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Resenha Sociologia Organizacional

Por:   •  19/10/2015  •  Resenha  •  959 Palavras (4 Páginas)  •  410 Visualizações

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RESENHADA POR WALTER PEREIRA DA SILVA JUNIOR ACADÊMICO DO CURSO DE ADMISTRAÇÃO PUBLICA FACULDADE UAB - UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL. METODOLOGIA DE ESTUDOS DE PESQUISA EM SOCIOLOGIA Para compreendermos de que trata a sociologia, temos que nos distanciar de nós mesmos, temos que nos considerar seres humanos entre os outros. Sociologia é a respostas dos por quês, fosso intransponível. Este sentido de separação é expresso, reproduzido e reforçado pôr conceitos e idiomas correntes que fazem com que este esse tipo de experiência surja como evidente e incontestável. Falamos do indivíduo e do seu meio, da criança e da família do indivíduo e da sociedade ou do sujeito e do objeto, sem termos claramente presente que o indivíduo faz parte do seu ambiente. É mesmo uma das muitas manifestações de um egocentrismo ingênuo ou (o que é quase a mesma coisa) de um antropomorfismo primário, que ainda enforma o nosso pensamento e o nosso discurso no que diz respeito aos processos sociais. Estes modos de expressão, ingenuamente egocêntricos, estão ligados a outros que, modelados pelo vocabulário usado na explicação das forças compulsivas da natureza, passaram agora a ser usados para explicar as forças compulsivas da sociedade. Isto seria fácil se já dispuséssemos de uma visão clara da fase que hoje corresponde ao desenvolvimento das ciências naturais, onde novos processos de falar e de pensar, mais adequados do que os anteriores, substituíram os velhos processo-químicos. Por esta razão, estes conceitos fundamentais surgem àqueles que os herdam como se fossem eternamente válidos e consequentemente eternos. As correspondentes palavras, categorias e modos de pensamento parecem tão evidentes, que é fácil imaginar que cada ser humano os conheceu intuitivamente. Foram precisas muitas gerações de cientistas que, à custa de uni trabalho duro de observação, de uma luta árdua e por vezes perigosa, chegaram a noções tais como as de causalidade mecânica ou causalidade não intencional, não dirigidas e não planeada. Só muito lentamente e com muitas dificuldades mágico-míticos. Estes conceitos emergiram de noções e modos de pensar antropomórficos e egocêntricos. Por fim, essas noções. Ser utilizados socialmente. Mas a compreensão e afinidade em relação a novos modos de falar e de pensar nunca se desenvolveram sem entrar em conflito com modos mais velhos e mais comuns. Torna-se necessária uma reorganização da percepção e do pensamento de todas as muitas pessoas interdependentes numa sociedade. Se uma grande maioria tiver que reaprender e repensar tudo isto, tendo que se acostumar a todo um complexo de conceitos novos — ou conceitos velhos com um novo significado — então se torna necessário um período de duas ou três gerações, por vezes mesmo de muitas mais. Por tudo isto, talvez que uma visão mais clara da tarefa comum em curso possa facilitar e apressar uma mudança de orientação, mesmo desta envergadura. O meu objetivo aqui é contribuir para a sua clarificação. Embora possa parecer estranho, temos dois níveis de pensamento já adquiridos. No domínio dos fenômenos naturais, todos esses processos são elevados e crescentes- mente realista. Este domínio pode ser infinito. Mas dentro dele, cresce contínua e cumulativamente o capital de conhecimentos científicos pouco seguros. O nível de autodisciplina é relativamente elevado, e uma visão pessoal, egocêntrica, é contrariada por um controlo mútuo relativamente eficiente, por parte de todos os investigadores, orientando as suas observações e pensamento essencialmente para os objetos da sua investigação. Há relativamente pouco espaço para que as fantasias egocêntricas e etnocêntricas influenciem os resultados da investigação, pois estes são postos em cheque e descontados por meio de uma comparação atenta em cada fase ou momento da investigação. O elevado grau de auto-controle na consideração dos fenômenos naturais e o correspondente grau de contração nos objetos, o realismo e a «racionalidade» de pensamento e de ação nestes domínios, já não são exclusivos de investigadores especializados. São hoje atitudes básicas sustentadas por pessoas de todas as sociedades industriais mais desenvolvidas. Na medida em que toda a nossa vida, mesmo nos seus aspectos mais íntimos, foi invadida pela técnica, estes princípios governam todos os nossos pensamentos e ações. Contudo, há ainda lugar na nossa vida privada para fantasias egocêntricas sobre os fenômenos naturais, embora na maior parte das vezes exista uma perfeita consciência de que não passam de fantasias pessoais. O problema filosófico apenas é posto em termos de alternativas estáticas e, deste modo, descobertas e formas de conhecimento pré-científicas ou não científicas são consideradas «erradas» e incorretas, enquanto as formas científicas são certas e verdadeiras. Portanto, a teoria filosófica da ciência não nos oferece qualquer hipótese de tomar como sua preocupação central os problemas atuais do desenvolvimento científico. Não pode lutar com o processo pelo qual os esforços de investigação relativamente indiferenciados dos tempos primitivos foram transformados em processos de investigação cada vez mais especializados. Mesmo hoje, ao falarmos de teoria da ciência, falamos de «ciência» e de «método científico», como se só houvesse uma ciência e um método científico ideia tão quimérica como a antiga noção de que só havia uma cura para todas as doenças.E submetem os seus resultados a processos estatísticos. Por “meio deste tipo de investigações, centradas nas partes componentes» das sociedades, procuram tornar evidentes as características das unidades compósitas das Próprias sociedades. E, como algumas das suas descobertas indicam de facto relações sociais e regularidades que ultrapassam o alcance de outras disciplinas relacionadas com o estudo dos seres humanos isoladamente, estas descobertas sociológicas são muitas vezes implicitamente tratadas como solução para o problema de ser ou não possível que a sociologia reivindique qualquer espécie de autonomia relativamente às outras ciências sociais centradas no indivíduo. É uma resposta que assenta na prática científica, no êxito real ou pretenso de solução dos problemas empíricos, mais do que numa resposta teórica clara como. Referências biográficas Elias, Norbert, Elite, Empirismo, Engels, Friedrich, 185. Epidemia e Especialização.

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