Resumo - Uma Mente Brilhante
Por: Luana201717 • 10/7/2017 • Resenha • 1.150 Palavras (5 Páginas) • 1.508 Visualizações
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO[pic 1][pic 2][pic 3]
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CAMPUS SENADOR HELVÍDIO NUNES DE BARROS
CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: TEORIA DOS JOGOS
PROFESSORA: RENATA THOMAZ
LUANA PAIVA DE SOUSA
UMA MENTE BRILHANTE
Picos-PI, junho de 2017.
O filme “Uma Mente Brilhante” retrata a vida e a obra de John Nash, uma das maiores personagens da história da matemática e, como o assunto em questão, da Teoria dos Jogos.
Nash já demonstrava a sua alta capacidade de conhecimento e de dar valor à cultura, sabedoria e ao prazer de descobrir o novo quando mostrava o seu amor pela leitura, o que o capacitava a ponto de ser considerado avançado em seu tempo em relação ao conhecimento da época. Outro fator que colabora com a genialidade de Nash é que ele era um autodidata, ou seja, aprendia sozinho tudo aquilo que mais tarde ele veio mostrar como é algo brilhante. Com a sua paixão pelos livros e pelo conhecimento, Nash formulou algumas teorias, dentre as quais a do Equilíbrio de Nash é a mais importante para o estudo da Teoria dos Jogos, ciência desenvolvida principalmente por John Von Neumann.
Nash, aos doze anos, já demonstrava um apreço pela solidão, preferindo fazer as coisas de maneira solitária do que estar em contato e trabalhar em grupo. Mesmo sendo uma mente considerada genial e brilhante, Nash sofria de esquizofrenia desde muito jovem.
O tempo passou, Nash alcançou a graduação e o doutorado. Um fator curioso é que a sua tese de doutorado, que foi produzida em 1950 (Nash tinha 23 anos de idade), já era fundamental para a posterior elaboração da teoria do “Equilíbrio de Nash”, pois se tratava da Teoria dos Jogos e mais especificamente sobre os jogos não-cooperativos, que é a base da sua teoria que é mostrada com mais afinco no filme. Para os fãs do estudioso, é possível ler a sua tese, que está no arquivo oficial da Universidade de Princeton, onde Nash foi aluno e professor.
Na vida pessoal e sentimental, Nash teve alguns problemas. Porém, pode se resumir tudo a um nome: Alicia. Esta era a mulher que é retratada no filme como a “cobaia” da teoria do Equilíbrio de Nash e que viria a ser sua companheira até a sua morte. Na verdade, os dois morreram juntos em um acidente de trânsito, em 2005.
Os dois se casaram em 1957, tiveram um filho em 1959 (Nash tinha outro filho de outra relação, nascido em 1953), Alicia o internou devido aos seus ataques esquizofrênicos, se divorciaram em 1963, voltaram a dividir o mesmo teto em 1970, mas não como marido e mulher e, sim, como amigos, pois Alicia sempre deixou claro o quanto se importava com Nash. Décadas se passaram e já aos 66 anos, Nash reata o relacionamento com Alicia, com quem renovaria os votos de matrimônio em 2001, aos 74 anos de idade. O casamento durou até o falecimento de ambos.
John Nash, que sofria de esquizofrenia, assumiu que sofre deste mal e lutou contra as alucinações, o sentimento de perseguição e os demais fatores que colaboram para o prejuízo da mentalidade. Nash afirmava que conseguiu a “cura” dos sintomas mais graves se utilizando da racionalidade.
No campo da ciência, a contribuição de John Nash, mesmo não sendo o fundador da Teoria do Jogos como área do conhecimento fortaleceu a área com sua teoria mais brilhante: a teoria do Equilíbrio de Nash, que era a definição do estado de estabilidade no qual nenhum jogador poderia ganhar vantagem por meio de uma mudança unilateral de estratégia, considerando que os outros participantes também não mudassem o que estariam fazendo.
Em “Uma Mente Brilhante”, a teoria é retratada na cena onde Nash está acompanhado de alguns amigos em um bar. Enquanto todos os seus amigos mostram interesse por uma loira que lá também estava (Alicia) acompanhada de outras amigas morenas, Nash diz que deveriam fazer o contrário: ninguém cortejar a loira. Após explicar, duvidam dele, mas o argumento de Nash convence a todos. Neste caso, teria o Equilíbrio de Nash sendo aplicado, pois, em função da determinação de seu “concorrente”, cada rapaz estaria satisfeita por ter tomado a melhor decisão possível e não possuiria estímulo para alterá-la.
A teoria do Equilíbrio de Nash se aplica à Teoria dos Jogos, que é uma teoria matemática utilizada para modelar fenômenos que se manifestam quando dois ou mais agentes de decisão interagem entre si. Ao utilizar esses modelos, pode-se formular uma linguagem comum aos mais diferentes tipos de jogos, o que facilita o estudo e análise dos resultados dessas interações. Apesar de ser um campo de estudo intimamente ligado à matemática, o escopo das áreas onde se aplica a teoria dos jogos é tão extenso quanto diversificado.
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