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SÍNDROME DE BURNOUT NO AMBIENTE DE TRABALHO

Por:   •  2/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.939 Palavras (12 Páginas)  •  337 Visualizações

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[1]ANÁLISE DE FATORES QUE PROVOCAM A SÍNDROME DE BURNOUT NO AMBIENTE DE TRABALHO.

Aline Mariana Stefany Félix de Araújo Silva1

Antonia Márcia dos Santos2

Ivana Campelo do Carmo3

Lindalva Gonçalves dos Santos4

Tangriane Sales Lopes5

RESUMO

Contexto:  O artigo objetiva  analisar os fatores que provocam a Síndrome de Burnout no ambiente de trabalho, sua definição, causas, efeitos e seus diagnósticos. Abordará como o ambiente de trabalho influencia no desenvolvimento desta Síndrome e os profissionais mais propensos a esta Síndrome. Sendo que a síndrome de burnout é conseqüente a prolongados níveis de estresse no trabalho e compreende exaustão emocional, distanciamento das relações pessoais e diminuição do sentimento de realização pessoal. Objetivo: O objetivo deste artigo foi realizar uma revisão bibliográfica a respeito da Síndrome de Bournout no ambiente de trabalho,  alertando possíveis fatores de risco para seu desenvolvimento, sua associação com outras doenças ocupacionai, transtornos psiquiátricos e conseqüências para o indivíduo e a organização em que trabalha. Métodos: O estudo teve como objetivo fazer um levantamento da literatura sobre a Síndrome de Bournout. Realizou-se uma busca bibliográfica exploratória,  nas bases de dados da SCIELO, bem como em livros, revistas eletrônicas, dissertações e teses. As palavras chaves foram: Saúde Ocupacional, Síndrome de Burnout, esgotamento profissional. Conclusão: O diagnostico da Síndrome de Burnout ainda é incerta, pois ela pode apresentar semelhanças com algumas doenças ocupacionais e com alguns transtornos psiquiátricos, como a depressão. Os efeitos do burnout pode prejudicar o profissional em três níveis: individual (físico, profissional, mental e social), profissional (atendimento negligente e lento ao cliente, contato impessoal com colegas de trabalho e/ou pacientes/clientes) e organizacional (conflito com os membros da equipe, absenteismo, rotatividade, diminuição da qualidade dos serviços). Para as organizações sugere-se a implantação de um Programa de Prevenção a Síndrome de Burnout, através do conhecimento especifico no desenvolvimento da síndrome de burnout, com a aprendizagem de técnicas de auto controle, o auto conhecimento e a formação continuada como princípios básicos de estratégias de enfretamento da síndrome de burnout dos funcionários.

Palavras-chave: Saúde Ocupacional, Síndrome de Burnout, esgotamento profissional.

  1. INTRODUÇÃO

O trabalho cada vez mais ocupa um papel de primazia no cotidiano da sociedade capitalista atual. As organizações procuram se destacar em um mercado cada vez mais competitivo; isso leva seus colaboradores a se adequarem às exigências e metas estabelecidas por seus gestores e pela própria dinâmica de mercado. Esta forma desgovernada com que estão acontecendo às transformações no meio social, político e econômico, vem influenciando fortemente a saúde dos profissionais.

Quando as expectativas em relação à atividade profissional e a concretização das mesmas – que constituem a qualidade de vida no trabalho – não são alcançadas, ocorre a fragilidade emocional advinda da falta dos suportes afetivos e social (relações gerais entre colegas de trabalho, vizinhos, conhecidos etc.), sendo um dos fatores ligados ao esgotamento do profissional. O trabalhador em vista da falta de alternativa para externar suas preocupações, seus anseios, tem aumentado sua tensão emocional, o que pode levar ao estresse profissional.

Dentro desse contexto, este trabalho vem em busca de um aprofundamento teórico-metodológico, sobre os fatores existentes no ambiente de trabalho, que provocam o esgotamento profissional. Esse esgotamento pode desencadear a uma doença ainda mais grave como a Síndrome de Burnout que é esgotamento psicológico do colaborador, a insatisfação do no ambiente de trabalho. Com base no exposto, pretende-se investigar nesta pesquisa quais os fatores existentes no ambiente de trabalho que provocam a Síndrome de Burnout?

  1. OBJETIVOS

1.1.1 GERAL:

Analisar os fatores existentes no ambiente de trabalho que provocam a Síndrome de Burnout.

1.1.2  ESPECÍFICOS:

Identificar as causas e impactos da ocorrência da Síndrome de Burnout no ambiente de trabalho, analisando seus impactos na saúde dos colaboradores;

Identificar os profissionais que são propensos esta Síndrome de Burnout;

Apresentar medidas de intervenção para minimizar/sanar e prevenir a ocorrência da Síndrome de Burnout nas organizações.

  1. JUSTIFICATIVA

A evolução tecnológica em curso nos últimos séculos tem acirrado a competitividade de mercado, envolvendo organizações e colaboradores. Isso leva seus colaboradores a se adequarem às exigências e metas estabelecidas por seus gestores e pela própria dinâmica de mercado.

Essa competitividade excessiva tem levado os colaboradores e um estágio de esgotamento profissional, conhecida como Síndrome de Burnout.

Atualmente, é cada vez maior o número de afastamento do ambiente de trabalho em função dessa Síndrome. Tendo em vista a forma alarmante que vem se alastrando nas organizações é que surge a necessidade de se pesquisar este tema tão presente na rotina dos gestores, visando na sua conclusão dar aos gestores, pesquisadores e sociedade contribuições para o conhecimento mais profundo dessa síndrome com informações para detectar, diagnosticar, prevenir e tratar os sintomas e causas dessa Síndrome de Burnout.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1  Saúde Ocupacional

É uma área da saúde com intuito de cuidar da saúde do trabalhador, voltado especialmente na prevenção de doenças ou problemas provenientes do trabalho. Seu objetivo é promover o bem estar tanto físico como mental e social dos colaboradores em suas funções na organização.

A saúde ocupacional surgiu com a Revolução Industrial, com movimentos trabalhistas inicialmente após o "Massacre de Peterloo", resultou, em 1802, na primeira lei de proteção aos trabalhadores, a "Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes". Não obedecida, por falta de um organismo fiscalizador, resultou, finalmente, na "Lei das Fábricas" de 1833, onde se cria o "Inspetorado de Fábricas", órgão governamental que, pela primeira vez entra no interior das fábricas para verificar se a saúde do trabalhador estava sendo protegida contra os agravos do trabalho. Inicia-se, assim, a conscientização da importância da saúde ocupacional que, finalmente, tem seus objetivos definidos pela Comissão Mista da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1957:

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