Santa casa de SP
Por: vivieisrael123 • 5/9/2015 • Trabalho acadêmico • 601 Palavras (3 Páginas) • 482 Visualizações
INTRODUÇÃO
A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo decidiu suspender o plano de demissões. Devido a uma crise financeira, o superintendente da instituição, anunciou que iria demitir, funcionários para reduzir custos com folha de pagamento.
Até então, nenhum funcionário da entidade havia sido demitido. No entanto, a Mesa Administrativa, decidiu suspender o plano de demissões e realizar um novo estudo de readequação do quadro de funcionários.
O superintendente informou, que um estudo inicial apontou excesso de funcionários, principalmente no setor administrativo.
A auditoria externa divulgada também o problema na folha de pagamento. De acordo com os auditores, a Santa Casa apresenta uma média de 21 funcionários por leito, enquanto a média dos demais hospitais é de cinco trabalhadores por leito. A assessoria da Santa Casa não informou se as demissões não ocorrerão mais, ou se serão realizadas futuramente.
No encontro, a Mesa também aprovou a venda de imóveis desocupados da Santa Casa. O objetivo, de acordo com a assessoria da entidade, é conseguir dinheiro para reequilibrar as contas da instituição
DESENVOLVIMENTO
Veio a público a crise da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com o repentino fechamento das portas de seu pronto-socorro, surpreendendo a todos e deixando sem atendimento pessoas que dependem dessa instituição a cada dia. O que poderia parecer uma crise localizada, na verdade tem muito a nos ensinar sobre como é gerido o sistema de saúde daqueles que dependem das instituições públicas, ou seja, os trabalhadores e o povo pobre. Na época do fechamento do Pronto Socorro, a superintendência da Santa Casa alegou que o hospital devia milhões a seus fornecedores. Começa então a tentativa dos responsáveis de jogar a “batata quente” no colo um do outro. O chefe da Santa Casa, acusa o governo do estado, afirmando que não estavam sendo feitos os devidos repasses de verba. O secretário de saúde do estado, diz que a culpa não é do governo, mas concede um repasse emergencial. Não demorou muito para que o resto do escândalo viesse à tona: a auditoria encomendada pela Secretaria de Saúde revelou que a dívida com fornecedores é o dobro do que havia sido divulgado alguns meses antes pela administração.
A grave crise na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo está longe do fim. Depois de ter corrido o risco de fechar suas portas por causa da falta de materiais hospitalares para prestar atendimento, agora paira sobre a instituição a ameaça de um corte na folha de pagamento.
Na tentativa de ajudar a salvar a instituição, médicos e funcionários estão se mobilizando para pedir a destituição do provedor. Entre outros problemas, há auditoria aponta falhas graves na gestão dos recursos do hospital.
O fechamento do Pronto Socorro, priva milhares de pessoas de atendimento de emergência, foi só o estalar dessa crise para o público. Em seguida, vieram os ataques sobre os trabalhadores da Santa Casa, aqueles que, com toda a precariedade gerada pelos desvios de verba, dão seu sangue para manter o hospital funcionando e tentar atender o público. Agora, foi anunciado que estão suspensos, por tempo indeterminado, as consultas de cirurgias e exames que estavam marcados, e só
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