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Por: glee19961996 • 23/10/2015 • Trabalho acadêmico • 366 Palavras (2 Páginas) • 123 Visualizações
Nos Estados Unidos, há também preocupações com a imigração e com os imigrantes, embora de uma forma algo diferente. As preocupações não se centram, como na maioria da Europa, em questões de religião. Se é certo que existe uma crise nos Estados Unidos em termos de imigração, ela é vista como uma crise da imigração ilegal – embora possa dizer-se que, subjacentes a essa dita crise, existem ainda outras questões. Irei, pois, abordar dois temas. Em primeiro lugar, a questão de saber porque é quinos Estados Unidos, ao contrário de muitos países da Europa, a religião não constitui uma grande preocupação e é até uma das fontes da integração dos imigrantes; em segundo lugar, irei analisar porque é que a imigração ilegal nos Estados Unidos se tornou uma questão tão sensível.
Por último, o modo como a religião foi institucionalizada nos Estados Unidos forneceu um fundamento para uma maior aceitação e integração das religiões não cristãs do que na Europa. Isto inclui fatores importantes, como os princípios constitucionais da separação entre Igreja e Estado e o livre exercício da religião, bem como a cláusula da igualdade de proteção prevista na 14.ª Emenda à Constituição, que proíbe discriminação religiosa apoiada pelo governo. Por muito seculares que sejam as sociedades europeias, as instituições existentes na sociedade e as identidades nacionais permanecem, em grande medida, ancoradas na cultura cristã e não concedem o mesmo A longa tradição de imigração dos Estados Unidos não torna este país imune nem às preocupações relacionadas com a identidade cultural, nem aos problemas de exclusão e pobreza que afetam os imigrantes. Porém, os Estados Unidos parecem contentar-se em confiar em grande medida a tarefa da integração aos próprios imigrantes e aos seus esforços, por um lado, e à sociedade civil, ao mercado de trabalho e aos atores locais, por outro Os números da imigração têm vindo a registar um aumento desde meados da década de ’60,ainda que, no que diz respeito ao seu peso relativo na população total, os valores atuais em termos tanto de stocks como de fluxos estejam ainda abaixo dos máximos históricos dos séculos XIX e XX. Apesar de não terem acesso a quaisquer serviços públicos para além dos cuidados de saúde
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