Sociologia
Por: Leandro Mesnik • 29/10/2015 • Relatório de pesquisa • 1.131 Palavras (5 Páginas) • 142 Visualizações
Cultura Política Brasileira
O Povo brasileiro, “sempre” tenta levar vantagem em relação aos demais, como sabemos, nos cargos públicos existe a possibilidade de receber grandes quantias de dinheiro, por trabalhos nem sempre na mesma proporção. Muitas dessas encontram-se no dinheiro de barganhar por mais, mesmo que para isso tenham que extrapolar o limite do razoável. O maior exemplo de corrupção recentemente comentado, pelos meios de comunicação do Brasil, foi o caso do Mensalão, que envolveu os políticos da alta cúpula governamental, pondo assim em dúvida muitas questões que envolvem o nosso governo. Incluindo o Presidente. Pois os envolvidos nesse caso eram diretamente ligados ao mesmo.
Neste caso, citado acima, porem ouve uma grande responsabilidade por parte do TSE, que concluiu as analises com as exclusões de grandes nomes no senado, e fazendo assim com que a população abrisse os olhos para essa questão. Mas dúvidas sempre ocorrem, como as quem efetivamente estaria envolvido nessa “falcatrua”? Será que o foi feito uma varredura completa sobre os envolvidos? No cotidiano, os meios de comunicação, divulgam novos casos de tentativas mal feitas de ter vantagem, monetária.
Outros exemplos, que sempre são expostos, são os pagamentos indevidos de impostos, sendo que os envolvidos em questão, estão sempre aumentando seu poder monetário, de uma hora para outra, acreditando que poderia “driblar” a fiscalização. Um Caso muito conhecido é do ex. Prefeito paulista Paulo Maluf, que foi acusado por lavagem e desvio de dinheiro, resultando na atualidade, no processo do de candidatura, entrar para o projeto “ficha limpa” que se for realmente condenado por seus atos, o impossibilitará de exercer a função, para qual foi eleito.
Para citar um dos melhores exemplos para a “Malandragem”, no âmbito da política, não podemos nos esquecer do Caso Collor que, foi comprovado que houve desvio de verba dos caixas públicos, para seu próprio benefício. Essa suposta tentativa de se dar bem em “cima” da crença dos eleitores/população, que ele acreditava ser uma maneira ilícita de ganhar mais dinheiro do que possuía, lhe causou um impeachment, sendo assim deposto de seu cargo como presidente do Brasil.
Muitos brasileiros acreditam que levar a melhor, significa passar por cima dos outros, e como foi exemplificado, isso muitas vezes é descoberto. Principalmente nos casos da política, que são desviadas grandes verbas dos dinheiros públicos, que podem até ser descobertos, que em sua maioria são incriminados, porém não existindo o retorno da verba retirada.
Mesmo correndo grandes riscos, o brasileiro e sua “malandragem” estão interligados, na política ou até mesmo em outra situação.
O jeitinho brasileiro não é utilizado somente para o lado da sonegação, mas também utilizado para argumentar, por exemplo, em uma campanha eleitoral de um modo a fazer os eleitores acreditarem em suas promessas. Um político que possua grande carisma tem maior influencia sobre a população, que é pouco informada, fazendo com que elas sejam levadas por esses políticos. Sempre existindo briga entre os candidatos, um “apelando” mais que o outro, buscando informações, que nem sempre verídicas, mas que da maneira de como é utilizada demonstra que o candidato do partido oposto, sinta-se na obrigação de se defender, e muitas vezes perdendo o modo correto para tal resposta, ocasionando numa vantagem desmerecida do iniciador.
No site UOL, na data de 03/11/10, o presidente Lula, que após a vitória da candidata Dilma Russef, declarou uma frase que demonstra, na simples opinião do autor que vos escreve, uma forma de malandragem para colocar a população contra os partidos opositores: “ Espero que os partidos opositores, não façam com a Dilma o que fizeram comigo”. Mas essa é uma frase ambígua, pois de certa forma em seu mandato o candidato sofreu grandes criticas, que condiziam à veracidade de seu poder sobre seus subordinados em seu governo. Esse pode ter sido um ato de defesa para com a primeira Presidente Feminina do Brasil, para que ela não sofra injustiças, ou até mesmo um bloqueio para a forma de como será o seu mandato.
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