TEORIA DO PROSPECTO: COMO AS FINANÇAS COMPORTAMENTAIS PODEM EXPLICAR A TOMADA DE DECISÃO

TEORIA DO PROSPECTO: COMO AS FINANÇAS COMPORTAMENTAIS PODEM EXPLICAR A TOMADA DE DECISÃO

AUTORES: Rosimar Laura Oliveira, Elizabeth Krauter

NOME: Izabela Galvão Fernandes

MATRÍCULA: 79770

O estudo feito propõe que a atuação das pessoas no mercado e suas tomadas de decisões são influenciadas por suas crenças e experiências, como sugere as Finanças comportamentais.

O objetivo do presente trabalho foi replicar o estudo de Kahneman e Tversky para analisar as decisões diante de alternativas hipotéticas de ganhos e perdas. A maior questão sugerida é verificar se a percepção em relação ao risco variam entre as pessoas que atuam no mercado com diplomas de ensino superior e as que ainda estão em processo de formação.

Os autores trazem algumas teorias que embasaram seus estudos, como a teoria da Escolha Racional em que o comportamento dos agentes é dado em termos de escolher entre alternativas e estas escolhas são apontadas para aquela alternativa em que se obtém o melhor resultado.

Outra teoria abordada foi a de Smith que descreve cinco blocos principais da Teoria Financeira Tradicional: a Teoria da Eficiência de mercado onde os preços das ações refletiriam as informações disponíveis; a  Teoria do Portfólio através de um método sistemática faz-se a diversificação e minimização dos riscos; Teoria de Precificação  de ativos de Capital que revela uma formula para se obter a taxa de retorno do ativo; a Teoria de precificação de opções que é a referenciação do valor futuro de outra mercadoria e da Teoria da Agencia que trata do conflito entre interesses resultantes da separação do controle e propriedade.

AS Finanças comportamentais sugere que os fenômenos financeiros podem ser explicados em modelos que revelam que alguns agentes não agem de maneira totalmente racionais. Neste contexto, Kahneman e Tversky deram início a Teoria do Prospecto em que m0ostraram que indivíduos fazem escolhas diferentes quando existe risco de perdas ou ganhos, além da falta da total racionalidade. Neste trabalho eles descrevem o efeito da certeza, ou seja, quando se trata de ganhos a maioria é avessa ao risco, mas quando se trata de perdas elas são propensas a ele. Eles também demonstraram o efeito do isolamento, em que as pessoas tomam decisões diferentes sobre a mesma escolha.

Oliveira e Krauter utilizaram da mesma metodologia proposta por Kahneman e Tversky, usando os mesmos prospectos, só que em reais. Através de questionários os autores analisaram os efeitos tratados no artigo de referência, entretanto os respondentes foram separados entre profissionais com nível superior e graduandos para verificar se há diferença significativa entre as tomadas de decisões destes grupos.

Dos resultados encontrados temos que estudantes e profissionais preferem a certeza do ganho a um possível ganho maior (princípio da certeza), e quando as duas opções são incertas eles preferem um possível ganho maior.

Outra observação é que em casos de probabilidade de ganhos substanciais as pessoas escolhem a de maior probabilidade, em casos de probabilidades pequenas elas tendem a escolher a de maior valor.

Analisando as relações de perda em que confirma uma propensão ao risco em caso de perdas. Eles preferem arriscar a perder um valor maior quando sua probabilidade de acontecer é menor. Sobre seguros comprova que as pessoas preferem seguros que oferecem cobertura limitada com baixa franquia que seguros comparáveis que oferecem cobertura máxima com alta franquia. Os autores também comprovam o efeito isolamento, em que as pessoas tendem à simplificação de suas escolhas.