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The Plagiarism Scan Report

Por:   •  20/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  837 Palavras (4 Páginas)  •  85 Visualizações

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Date: June, 20 2022

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A maior onda migratória atualmente é formada por venezuelanos, fato facilmente comprovado ao observarmos o centro da cidade, muitos destes imigrantes estão hoje nos semáforos pedindo ajuda, seja por esmolas, comida ou oportunidades de emprego. O Brasil é o país com o quinto maior contingente de refugiados venezuelanos: são 168 mil, o que equivale a 4,2% do total (em 2019, estimava-se que 4 milhões de venezuelanos já teriam deixado o país) Um estudo recente do ACNUR (Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) mostrou que mais da metade dos refugiados e migrantes venezuelanos  na América Latina enfrentaram ou continuam enfrentando situações de risco ou vulnerabilidade por causa de sua idade, sexo, saúde ou outras necessidades, ou porque tiveram que fazer escolhas drásticas para lidar com sua situação. Só nos 9 primeiros meses de 2019 foram registrados mais de 1,3 mil atendimentos da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), que vem ampliando as possibilidades dos imigrantes que chegam ao estado com o objetivo de conseguirem uma colocação no  mercado  de trabalho. Dados do Centro de Atendimento de Direitos Humanos (CADH) da Sedhast, mostram que apenas 8% dos atendidos nesse período possuíam a carteira de trabalho. Isso mostra que os outros 92% ainda precisariam realizar a regularização de sua situação migratória, um dos papéis de apoio desenvolvido pelo CADH, e item necessário para a confecção da carteira. De acordo com a embaixadora da Venezuela, em maio de 2021, a capital do Mato Grosso do Sul abrigava cerca de 500 famílias venezuelanas. “Nosso povo está nas ruas, nos semáforos da sua cidade, vieram por trilhas, de forma clandestina. Só em Campo Grande, cerca de 500 famílias, mais ou menos 2 mil pessoas, muitas crianças. Sem documentos e as mínimas condições de sobrevivência. Vieram fugindo de uma crise política, que culminou em uma crise humanitária que se instalou em nossa nação. Vieram em busca de alimentação, água, saúde, empregos e tudo que hoje falta na Venezuela. Principalmente porque aqui no Brasil encontram liberdade, democracia e oportunidades”, afirma. Dos 3.227 atendimentos às pessoas de rua, feitos em 2020 e 2021, 90% foram a imigrantes da Venezuela. A maioria paga hotel ou aluguel com dinheiro que ganha nos semáforos, destes atendimentos 926 pessoas

foram encaminhadas ao mercado de trabalho, o que representa apenas 28%, e 661 voltaram para o local em que têm família, ou seja, somente 32% deles. Em evento realizado no dia 23/09/2021, a Prefeitura Municipal de Campo Grande lançou a campanha “Não dê Esmolas, dê Dignidade. Não dê Esmolas, dê Oportunidades”, com objetivo de impedir a doação de esmolas a pessoas vulneráveis em situação de rua. A doação atrapalha ao invés de ajudar, pois mantém pessoas nas ruas, sustenta vícios e estimula a mendicância. “Mais de 30 pessoas chegam nessa situação diariamente, é um número muito alto” - Adriane Lopes, vice prefeita. A orientação é que campo-grandenses acionem o Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS), órgão especializado em acolher moradores de rua. Quando acionado, pessoas em situação de pobreza são encaminhadas para uma das unidades de acolhimento. De janeiro a agosto a SEAS realizou 2.812 abordagens. Além disso, realizou mais de 3,2 mil atendimentos em suas unidades de acolhimento de março a agosto de 2021. Foram realizados 926 encaminhamentos para o mercado de trabalho e 1447 passagens foram fornecidas a cidadãos em situação de rua e estrangeiros para retornar às suas cidades de origem. Segundo o Secretário de Assistência Social, José Mário, o aumento da população nos semáforos ocorreu a partir de 2018, devido ao aumento de onda migratória no país e que aqui, em Mato Grosso do Sul, é um corredor de passagem. “Pelos números que nós atendemos no último ano, mais de duas mil pessoas foram migrantes e imigrantes e, muitas vezes, estão aqui de passagem e precisam ser encaminhadas para suas famílias”, afirmou. “Muitos deles no sul, onde há indústrias de embutidos. Não estamos falando só de situação migratória, estamos falando de pessoas que usam os semáforos para pedir ajuda”, continuou.

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