Trabalhar é manter-se vivo - Inserção dos idoso nos mercado de trabalho
Por: jrwow • 15/11/2016 • Trabalho acadêmico • 634 Palavras (3 Páginas) • 332 Visualizações
As principais mudanças no mundo do trabalho foram acentuadas pela evolução do capitalismo contemporâneo, esse capitalismo trouxe intensas mudanças tecnológicas com impactos consideráveis para as relações dos indivíduos para com a sociedade. O trabalho tem um papel fundamental na vida dos indivíduos, segundo Viana, o trabalho é essencial na vida das pessoas, engaja a sociedade e tem grande coparticipação para a edificação da mesma. Vale ressaltar que o trabalho tem mais sentidos para a vida dos indivíduos, não apenas sendo o provedor de recursos financeiros.
Há uma projeção de que em 2020 o percentual de idosos introduzidos entre a população economicamente ativa tenderá a ser de 13%, em 1998 esta percentagem era de 9%. Apesar desta expectativa, ainda há uma barreira nas empresas para a contratação de pessoas idosas. Este fato pode ser uma das razões para o alto percentual de idosos inseridos no mercado informal, 50% daqueles que possuem alguma ocupação, a partir de dados da PNAD.
Para entendermos o porquê dessa projeção, devemos compreender o sentido do idoso estar se inserindo, ou melhor, reinserindo no mercado de trabalho. E para tal, faz-se necessário entender o significado da palavra “sentido” levando em conta que a mesma pode variar seu significado de acordo com o contexto no qual está sendo utilizada. Definir sentido de trabalho é uma tarefa difícil, segundo Araujo, 2007 os sentidos do trabalho estão, historicamente, vinculados às condições materiais da sociedade. No que se diz do sentido de trabalho para o idoso, pesquisas assinalam que a tão esperada aposentadoria não corresponde à expectativa do cidadão. A realidade não tem ligação com a perspectiva de descanso e lazer, fazendo a aposentadoria se tornar complemento salarial para muitos cidadãos, uma vez que as politicas sociais dificultam o gozo de descanso pelo valor recebido do beneficio da previdência não ser suficiente. Pesquisas atuais apontam que boa parcela dos idosos hoje tem capacidade de trabalhar e realizam efetivamente as atividades, afirma Coutrim (2006), entretanto os que têm maior probabilidade de se manterem no mercado com idades mais avançadas são os que possuem maior nível de escolaridade.
O avanço de idade, não impede o continuar a exercer as atividades no trabalho. A manutenção constante no crescimento da efetividade da população idosa corrobora com a inclusão da economia às mudanças que ocorreram na base capitalista. A existência de preconceitos com os trabalhadores com idade avançada não impede as propagação e as dimensões significativas dessa imersão dos cidadãos no mercado. O trabalho, para eles, está diretamente relacionado ao bem estar, mental, emocional e físico, levando em consideração que a condição permitida de manter-se produtivo, tanto perante a família quanto perante a sociedade, trás a possibilidade integral de realização profissional, uma (re)inclusão social, e ainda promove autonomia. Essa (re)inserção no mercado de trabalho tira o indivíduo, acima de 60 anos, de sensação de insuficiência, e de certa maneira promove uma possibilidade dele retornar a sociedade, é notória a necessidade de programas que incentivem a propagação desse retorno uma vez que sofrem de muito preconceito. As consequências do envelhecimento e as implicações no mercado de trabalho proporcionam uma certa sensação de sofrimento, devido ao sentimento
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