A questão social da violência contra os idosos no trabalho social

Este trabalho estuda como se processa a questão social frente à violência contra a pessoa idosa no âmbito do serviço social, na observância de que o envelhecimento populacional vem ocorrendo nos países em desenvolvimento num espaço de tempo mais curto do que no de países desenvolvidos. Decorrente desta realidade é necessário uma visão crítica para as expressões de questões sociais que envolvam o envelhecimento e a velhice que vem se manifestando através de problemas de natureza previdenciária, socioeconômica, familiar entre outras, trazendo neste contexto a questão dos maus-tratos e da violência que permeiam as relações sociais do idoso. Na esfera social, a violência tem sido desafiadora diante do poder público bem como da sociedade em geral. Esta problemática envolve múltiplas condicionantes relacionadas com a estrutura e conjuntura social, atingindo indiscriminadamente distintas classes sociais e faixas etárias, tanto no ambiente rural como urbanos.

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Slide – 3 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Compreender o envelhecimento populacional através da elaboração de uma revisão integrativa de literatura analisando a problemática da violência contra os idosos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

o Descrever o envelhecimento populacional;

o Definir os aspectos gerais da violência contra o idoso no contexto social;

o Abordar sobre os direitos dos idosos;

o Classificar o serviço social frente à violência contra o idoso.

Os Assistentes Sociais que lidam diariamente com pessoas, verifica-se que é preciso despertar para essa realidade ao considerar o profissional do Serviço Social como agente categórico na detecção, planejamento e intervenção no âmbito desta fatalidade. Nessa totalidade, nota-se a importância do desenvolvimento de um estudo quanto a esta temática abrangente por processos violentos, ao ser demonstrado, entretanto, pela essencialidade atual a qual a sociedade se depara e em especial a este grupo senil assolado por esta adversidade. E partindo desta observância, evidencia-se, portanto a relevância de estudos que reúnam informações abordando os distintos aspectos desta alarmante transgressão, com ônus ao sucesso na certeza de ter o Serviço Social como uma das profissões mais promissoras na grandeza social.

Slide – 4 METODOLOGIA

. Por se tratar de uma revisão bibliográfica, não houve necessidade de submissão do presente projeto ao Comitê de Ética. A pesquisa envolveu vários autores que entendem sobre a temática abordada, a fim de atender às exigências éticas, cientificas e fundamentais. A coleta de dados foi realizada por meio de busca nas bases de dados como SciELO, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); Conselho Federal de Serviço Social – CFESS, além de pesquisa em livros do acervo da Biblioteca Digital da Universidade do Norte do Paraná - UNOPAR/Pearson.

Slide – 5 DESENVOLVIMENTO

 ENVELHECIMENTO POPULACIONAL

O envelhecimento pode ser conceituado como um processo dinâmico e progressivo, ocorrendo modificações - tanto morfológicas como funcionais e bioquímicas como psicológicas, que de certa forma determinam progressiva perda da capacidade de adaptação da pessoa ao meio, ocasionando maior suscetibilidade e maior incidência de patologias que podem levá-lo a morte.

Este processo pode ser dividido sob o ponto de vista cronológico, fisiológico e funcional. A idade cronológica é representada pela quantidade de anos que uma pessoa viveu, a idade avançada pode ser classificada em três categorias cronológicas: idoso jovem (65 á 74 anos), idoso mediano (75 á 84 anos) e idoso (85 em diante); já a idade fisiológica se refere à determinação da idade de acordo com as funções corporais, parecendo não haver utilidade para determinar a idade de uma pessoa, pois não é possível prever exatamente quando as modificações fisiológicas ocorrerão em nosso organismo; a idade funcional denota capacidade da pessoa em contribuir para a sociedade, beneficiando outros e a si própria.

o Aspectos biológicos do envelhecimento

Biologicamente, o envelhecimento se caracteriza por ser um processo natural, dinâmico, progressivo e irreversível, que se instala em cada indivíduo desde o nascimento e o acompanha por todo o tempo de vida possível para a espécie humana, culminando com a morte. Onde o decorrer desse processo provoca no organismo alterações na forma do corpo, modificações nas funções orgânicas e transformações nas reações químicas presentes no organismo.

O envelhecimento biológico é um fenômeno universal e comum a praticamente todos os seres vivos animais, onde o fenótipo do envelhecimento é representado por marcadores típicos, como perda de peso, redução da massa corpórea, cabelos grisalhos, pele enrugada etc., sendo o reflexo de um somatório de alterações somáticas que, mais rápido ou mais lentamente, estarão presentes em todos os idosos. O envelhecimento está interligado às funções biofisiológicas que, por sua vez, à medida que as células de cada órgão específico envelhecem, nem sempre há manifestação de doenças, apenas a perda de função onde a vida celular não consegue ser mantida por mais tempo.

Para muitos autores o envelhecimento é um período de perdas das funções orgânicas, pelo fato das células do corpo morrer e não serem substituídas por novas como na juventude, levando o indivíduo idoso a ser mais suscetível aos processos patológicos pela idade avançada e consequentemente por conduzi-lo à morte.

o Alterações Orgânicas

As alterações orgânicas são bem definidas, como por exemplo, composição corpórea, estatura e peso, onde a composição corpórea altera-se com o desenvolvimento e o envelhecimento. Nos seres humanos, a água corresponde a 70% do organismo na criança, a 60% no adulto jovem e a 52% no idoso. Por ser a água o principal componente corpóreo, e encontrar-se reduzido no organismo do idoso, pode levar este a ser considerado como “desidratado crônico”, porém, a reposição líquida nesses indivíduos deve ser lenta e cuidadosa para evitar sobrecarga cardiocirculatória. Quanto ao componente adiposo, tende a aumentar no envelhecimento