Trabalho

1. INTRODUÇÃO

A Micro e Pequena empresa correspondem a aproximadamente 90% das empresas brasileiras. São essências para o desenvolvimento e economia do País, tem sido constante alvo de políticas para facilitar sua sobrevivência no mercado, como a Lei Geral para Micro e Pequenas Empresas, que facilita os critérios tributários como o Super Simples.

O microempreendedor ao optar em abrir os seu próprio negocio, enfrenta inúmeras dificuldades e restrições como a exemplo acesso ao crédito, impostos e vezes também a muitas falta de preparo.

Pode-se mencionar que o índice de mortalidade de empresas era de 75%, aonde essas empresas não chegavam ao seu quinto ano de sobrevivência. Há dois fatores que abordam esses chamados de riscos que são a probabilidade e o impacto. Também não pode ficar esquecido de ser considerado como risco: a incerteza, a complexidade, as ameaças e as ações alternativas.

Com o desenvolvimento do capitalismo e o surgimento de bancos comerciais e transações comerciais entre as empresas, fez-se necessário que possuíssem algo que possibilitasse a medição de seus devedores e zelar os seus compromissos financeiros, conhecido como Balanço Patrimonial da saúde financeira, onde entra o gerenciamento Capital de Giro, pois se não é bem cuidado a vida útil da sua empresa pode estar com a questão financeira comprometida. O capital de giro pode ser entendido como o valor líquido investido nas atividades operacionais da empresa. Trata-se da diferença entre o ativo circulante menos o passivo circulante.

Todos os dias as empresas buscam soluções de melhorar o seu Capital de Giro, pois é através disso que se consegue aumentar os lucros de um determinado negócio.

Outra abordagem é o custo variável aos produtos, onde em um ambiente competitivo, é fator primordial, pois o fator custo ganha realce. A lucratividade e a continuidade de empreendedorismo estão acondicionadas em redução de custos que não adicionam valor a empresa. Segundo Leone (2000) menciona que o custeio variável fundamenta-se na ideia de que os custos e despesas inventariáveis são aqueles identificados diretamente com a atividade produtiva.

2. Como se define Micro e Pequena Empresa?

O principal critério que podemos adotar para definir se a empresa é micro, ou seja, de tamanho pequeno, médio e grande é o seu faturamento anual ou a renda bruta.

Segundo o SEBRAE (2006), “existem duas esferas para definição do porte: a federal e a estadual.” No que condiz o âmbito federal é considerada microempresa aquela que possui uma receita anual equivalente ao valor de R$ 240.000,00 mil. As empresas de pequeno porte são aquelas que possuem um faturamento superior de R$ 240.000,00 e igual e inferior a R$ 2.400.000,00. Estas empresas podem aderir ao Imposto Simples (sistema integrado de pagamento de impostos e contribuições das microempresas e empresas de pequeno porte), tem legislação própria.

Também existe outro critério que este vinculado ao numero de funcionários. Na indústria, as microempresas possuem em seu quadro funcional menos de 20 funcionários e as de pequeno porte possuem até 99. No comercio são de até nove funcionários nas microempresas e até 49 nas pequenas.

Atualmente no Brasil, são mais de pequenas e médias empresas formais. São responsáveis por mais de 50% dos empregos, por 70% das vendas e participação de 25% do PIB nacional (SEBRAE) 2006.

Considerando o novo Código Civil as sociedades podem ser: Simples, pessoas que exercem atividades intelectual científica, literária, salvo se constituir elemento da empresa. Empresária, exerce atividade econômica para a produção, prestação de serviço, constituindo elemento da empresa.

2.1 Quais os desafios do micro e pequeno empreendedor?

Quando o empreendedor decide agir mediante seu empenho e esforço, para constituir uma empresa a fim de levantar império, é comum que se deslumbre em suas convicções e com seus projetos. No entanto não da para prever e nem pensar no tamanho dos desafios que irá se enfrentar se quiser ver seus objetivos e sonhos concretizados.

Podem-se citar três desafios que o micro e pequeno empresário deverão aprender e lidar, antes de colocar seu plano de negocio em prática. Conforme abaixo:

2.1.1 Acesso ao crédito

Pode-se definir que um dos maiores desafios é a falta de incentivo e apoio ás pequena e microempresas no que se refere ao crédito. É desanimador, se lavado em conta a burocracia e exigências para o acesso ao crédito, se partirmos de um principio, levando em conta a iniciação de um pequeno negócio, a maioria não possui tanto capital para se investir.

No entanto, as grandes concorrentes que já dominam o mercado dificultam o acesso ao crédito, pois já possuem a simpatia dos investidores. O que não ocorre com quem está iniciando um negócio.

2.1.2 Os impostos

Há quem diga que montar uma empresa pelo Simples Nacional é vantajoso que resolve tudo. Mas, no entanto só cobre principalmente os setores industriais. Montar uma empresa prestadora de serviços é mais complicado: se optar pelo Simples Nacional pode-se escolher varias categorias de manufatura com taxas de juros até 6% cobrados pelo governo no faturamento, porém se optar em montar uma empresa de consultaria a taxa de juros giram em torno de 16%, ou seja, iguais de uma empresa de grande porte.

2.1.3 Falta de preparo

A falta de conhecimento em Administração por parte dos empresários acaba gerando uma grande deficiência das pequenas empresas atingirem o patamar de sucesso planejado.

Muitos empresários pensam que alguns quesitos como a coragem, capitais são suficientes para abrir uma empresa. Mas, chegará num exato momento de seu negocio que as coisas viraram um tremendo caos. Além disso, poderá:

 Enfrentar alta rotatividade;

 Sem controle financeiro, não sabe se está gerando lucro ou prejuízo;

 Não sabe calcular o devido preço de vendas;

 Conhece pouco sobre os seus custos;

 Seu atendimento é frágil;

 Aproximadamente 95% não possuem um plano de negócios;

 Não sabem ler e interpretar um Balanço;

 Não fazem um diagnóstico da saúde financeira;

 Não