Trabalho da Disciplina Gestão de Conhecimento e Marketing
Por: Vander Coelho • 18/10/2017 • Resenha • 1.377 Palavras (6 Páginas) • 390 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Fichamento de Estudo de Caso
Vanderlei de Oliveira Coelho
Trabalho da Disciplina Gestão de Conhecimento e Marketing,
Tutor: Prof. xxxxx
Brasília
2017
FICHAMENTO
TÍTULO: Gestão do Conhecimento e Marketing
CASO: Apple Inc. 2010
REFERÊNCIA: YOFFIE, David B. & KIM, Renee. Apple Inc. em 2010. Harvard Business School: 712-P05, 21 Mar. 2011.
O caso em estudo apresenta sucessivas transformações ocorridas na empresa Apple, desde a sua fundação até a alavancagem de sucesso quando a empresa se consagrou no ápice da tecnologia, expondo várias iniciativas inovadoras e revolucionárias.
Muitas das decisões apresentadas no texto estão pautadas em premissas estudadas e discutidos na disciplina de Gestão do conhecimento e Marketing, como: ter foco no cliente, criar necessidades através de inventos inovadores, criatividade e a capacidade de construir alternativas mercadológicas, seja através dos compostos de marketing ou através de intervenções na organização a fim de resolver problemas de gestão ou conturbações nos ambientes interno e externo. Observa-se, então, um magnífico caso concreto, com aplicabilidade concernente ao que estudamos no conteúdo da referida disciplina.
Desta forma, e considerando as informações preciosas e ricas que o texto apresenta, enfatiza-se os trechos de maior relevância. Assim, segue o fichamento com base no caso “ Apple Inc. em 2010. ”
Fundada em 1976, por Steve Jobs e Steve Wozniak, a Apple Cumputer surgiu da ideia d0s dois jovens, 21 e 26 anos respectivamente, e teve seu início na garagem dos pais de Jobs, com investimento vindo de recursos oriundo da venda de uma Kombi de Jobs e de uma calculadora de Wozniac.
Os fundadores da atual gigante da tecnologia, tinha na época a proposta e objetivos de colocar no mercado computadores de fácil manuseio, isto levou os sócios a lançar o Apple II em 1978 que levou rapidamente a empresa com líder da indústria com venda de U$$ 1 bilhão em vendas anuais em menos de 3 anos e mais de 100.000 Apple II até final de 1980.
Em 1981 a Apple sentiu-se ameaçada com o surgimento da IBM, uma empresa que possibilitava ser reproduzida por outros fabricantes, enquanto o sistema da Apple não permitia.
Em 1985, a empresa começa a fazer grandes mudanças organizacionais, pressionando Steve Jobs para que se retirasse do seu quadro gestor. Após um desgaste muito grande pelo controle da empresa com outro executivo, Jobs se retira da Apple.
Nos dez anos seguintes, a empresa mudaria profundamente seus negócios, sua filosofia e cultura organizacional e perderia posições no mercado de computadores.
Nesta nova fase de gestão, Sculley introduziu o Mac a novos mercados, como os de editoração eletrônica e de educação, sendo neste com controle de mais de 50%. A participação do mercado mundial da Apple se recuperou e se estabilizou em cerca de 8%. Em 1990 a Apple já era a empresa de PCs mais lucrativa do mundo.
Existem inúmeras análises sobre o período umbrífero da Apple, algumas conectam os reveses da empresa à uma série de erros, como o licenciamento de seu sistema operacional para rodar em clones, multiplicar sua linha de produtos e a perda, por consequência, do foco do seu negócio. Neste período a empresa teve uma queda profunda em sua arrecadação e em 1996 registrou um prejuízo de 69 milhões de dólares.
De 1996 a 1997 a situação tornou-se crítica. A participação de mercado da Apple caiu a 3% do mercado mundial em cerca de um ano e meio, e registrou prejuízo recorde, perdendo 1,6 bilhões de dólares. Em 1997 Jobs tornou-se o CEO interino da Apple.
A volta de Jobs
A Apple apresentava prejuízos recordes e os analistas previam a sua falência nos seis meses seguintes. Foi então que Steve Jobs foi reconduzido ao comando da Apple Computers Inc. e a empresa entrou no caminho do sucesso. O regresso de Steve Jobs à Apple em 1997 deu lugar a uma radical transformação na estratégia da empresa que a guindou ao nível de sucesso atual.
Na análise de Jobs, faltava um detalhe para que a Apple voltasse à cena: identificação com o mercado. Para ele os produtos haviam perdido o interesse.
Era verídico que o portfólio da Apple apresentava grande diversificação com cerca de 40 linhas de produtos entre computadores, laptops, impressoras; e, diversas sublinhas, levando o consumidor a não mais saber qual o melhor produto adquirir. Além disso, a Apple apresentava uma infraestrutura inchada e estática, incompatível com as novas ideias do seu CEO.
Após o diagnóstico das condições organizacionais, a Apple decidiu alterar drasticamente sua estrutura e linha de produtos. Além disso, a percepção do valor da marca foi fundamental para a nova estratégia da empresa. A Apple percebeu que seu maior ativo era sua marca, e que embora houvesse um desgaste sob diversos aspectos do negócio, a marca continuava forte.
Nesta estratégia os compradores foram divididos em 5 categorias, como: domiciliar, de pequenas e médias empresas, corporativos educacional e governamental; embora os preços eram importantes para todos, algumas diferenças eram perceptíveis como: os consumidores domésticos valorizam o design, mobilidade e conectividade wireless, já os empresarias equilibravam preços e suporte, os educacionais dependiam da disponibilidade de software.
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