Trabalho doloroso

Direito e Legislação

Professora: Flávia Cantagalli

Nome: Marcelo Elais de Barros                                                        RA: 6446299582

Curso: Sistemas de Imformação                                                        Período: Noturno

1        Sobre a legalização do direito da mulher no caso de feto anencéfalo, sou totalmente a favor. Um feto anencéfalo não tem a mínima chance de ter uma vida normal e nem mesmo duradoura e na maioria das vezes morre logo após o parto.

        Gostaria de citar que um recém-nascido com anencefalia geralmente é cego, surdo, inconsciente e incapaz de sentir dor. Embora alguns indivíduos com anencefalia possam nascer com um tronco encefálico, a falta de um cérebro funcionante descarta a possibilidade de vir a ter consciência e ações reflexas, como a respiração e respostas aos sons ou toques.  A meu ver a mãe tem o direito de decidir se deve ou não gerar uma vida com tantos problemas de sobrevivência e geradora de frustações, tristeza e dor para a mãe.

        Não quero de forma alguma induzir vocês leitores a abortarem fetos com tal deficiência, mas defendo o direito de opção em gera-llos ou não.

2        Os idealizadores da seguinte expressão, “Estamos na contramão do direito à vida ao liberarmos a interrupção da gravidez, no caso de anencefalia”, na minha opnião não sabem o que dizem e não respeitam o sofrimento de outros querendo impor a todos sua opnião a qualquer custo.

3        Quero deixar claro para vocês leitores que minha intenção neste texto não de induzir e sim de convida-los a reflexão e respeito qualquer opnião contráditoria a minha aqui exposta sobre o aborto de fetos anencéfalo. Eu imagino uma criança sem problemas de saúde, recem nascida abandonada pelos pais e sua trajetória de obstaculos de sobrevivencia e dependencia de caridade num mundo nada hostíl em que vivemos onde cada tem que garantir sua sobrevivência. Esta criança recem nascida pode conseguir superar todos os obstáculos impostos pela vida com determinação e ajuda de outros se der sorte e vemos a possibildade de ter uma vida digna e honesta. Já fetos anencéfalos o que poderão realizar? Quais serão suas chances de sobrevivência?

Na minha opnião eu não consigo ve-los em nosso mundo e sinto uma imensa tristeza de colocarmos num contexto cotidiano sem poder ter interação, emoção e absorção do mesmo. Penso nos sentimentos da mãe em ter que concebê-los, ama-los e enterra-los. Muito triste a meu ver!

Mas acredito que existem pessoas com tal determinação para superar essas etapas, não as julgo certas ou erradas, defendo seu direito de escolha e acredito que todos sabem pelo que podem ou não passar.

No meu caso eu optaria pelo aborto, não quero passar pelas etapas citadas no texto acima e prolongar o sofrimento de todas as partes. A mensagem que deixo a todos é para pensarem, refletirem e não julgarem os que não querem passar pela mesma situação que você escolheu.

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