A ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA E SUA COLABORAÇÃO PARA AS ORGANIZAÇÕES
Por: _naascim • 30/11/2017 • Trabalho acadêmico • 973 Palavras (4 Páginas) • 354 Visualizações
A ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA E SUA COLABORAÇÃO PARA AS ORGANIZAÇÕES
Alana Oliveira do Nascimento(201520308)
Michelângelo Nascimento Cardozo (201520156)
UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz
Ilhéus - BA
RESUMO
Neste trabalho ressalta a contribuição de Frederick Wilson Taylor e a Administração Científica para que as organizações futuras usassem como métodos científicos e não mais empírico, em busca de uma padronização na produção, com atividades padrões, minimizando o tempo, esforço desnecessário, maximizando a produção.
Palavras-chave: Administração Cientifica. Contribuição. Frederick Wilson Taylor.
- INTRODUÇÃO
Frederick Wilson Taylor ficou conhecido como o “Pai da Administração Cientifica”, isso devido a sua contribuição para transformar a Administração como uma ciência que transformaria o gerenciamento de uma organização. O estudo de Taylor foi basicamente observando as técnicas de trabalho já existente no chão de fábrica, e aprimorando com treinamento ou realocação de trabalhadores onde se “encaixaria” melhor ao seu tipo físico, e com isso, reduziria tempo de produção através de mensuração do tempo e movimentos, buscando aumentar o nível de produção por meio das técnicas, resultando na produção com menores custos, com melhor qualidade do produto final.
- A ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO
O estudo de Taylor foi realizada no chão de fábrica, onde ele observou que o mesmo trabalho era executado de formas diferentes entre os operários. Ele veio para padronizar essas técnicas, nascendo a Organização Racional do Trabalho, também conhecida pela sigla ORT, a organização viria a substituir o método do trabalho empírico em método do trabalho científico.
A administração científica foi fundamentada nas seguintes contribuições:
- Observar, analisar o trabalho direcionado ao tempo e movimento: nessa contribuição, o trabalho era estudado minunciosamente, partindo de uma visão macro a micro. Aqui os movimentos desnecessários foram eliminados, os uteis aprimorados, resultando no tempo médio de execução do trabalho realizado pelo operário.
- Estudo da fadiga humana baseado na anatomia e fisiologia humana, o qual possui uma tripla finalidade: O primeiro é evitar movimentos inúteis na execução de uma tarefa, ou seja, evitar movimentos que sejam repetitivos e não leva o funcionário a nada. O segundo é a execução econômica dos movimentos úteis do ponto de vista fisiológico, que seria uma forma pratica e rápida de fazer o trabalho operacional com uma limitação dos movimentos, movimentos curtos e eficientes. O terceiro seria a seriação apropriada aos movimentos (princípios de economia de movimentos), ou seja, todos os movimentos seriados, um dando continuidade ao outro.
- Divisão do trabalho e especialização do operário, onde há uma eliminação dos movimentos desnecessários, economizando assim energia e tempo e consequentemente elevando a produtividade do operário.
- Desenho de cargos e de tarefas, é a maneira pela qual um cargo é criado, projetado e combinado com outros cargos para a execução das tarefas.
- Incentivos salariais e prêmios de produção onde o operário é estimulado a produzir mais e também a ganhar mais pelos seus serviços, uma vez que, a remuneração baseada no tempo não estimula ninguém a trabalhar mais.
- Conceito de homo economicus é analisado sob a ótica de que o homem procura o trabalho não porque gosta dele, mas como um meio de ganhar a vida por meio do salário que o trabalho proporciona.
- Condições ambientais de trabalho, a eficiência do trabalhador depende não somente do método de trabalho e incentivo salarial, mas também de um conjunto de condições que garantam o seu bem-estar físico e diminuam a fadiga, como instrumentos, ferramentas e equipamentos adequados, o arranjo físico das máquinas e a melhoria do ambiente físico de trabalho.
- Padronização que tinha como finalidade reduzir a variabilidade no processo produtivo e consequentemente eliminar o desperdício e aumentar a eficiência.
Observa-se então que, a organização racional do trabalho, não surgiu apenas como mais uma teoria, mas como uma forma de executar melhor as tarefas do trabalho tendo como referência a observação no chão de fábrica.
- OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Em seu segundo livro “Principles of Scientific Management” (Princípios de Administração Científica), publicado em 1911, Taylor apresenta seus estudos, porém com maior ênfase em sua filosofia, e introduz os quatro princípios fundamentais da administração científica:
- Princípio de planejamento: substituição de métodos empíricos por procedimentos científicos – sai de cena o improviso e o julgamento individual, o trabalho deve ser planejado e testado, seus movimentos decompostos a fim de reduzir e racionalizar sua execução.
- Princípio de preparo dos trabalhadores: selecionar os operários de acordo com as suas aptidões e então prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado para que atinjam a meta estabelecida.
- Princípio de controle: controlar o desenvolvimento do trabalho para se certificar de que está sendo realizado de acordo com a metodologia estabelecida e dentro da meta.
- Princípio da execução: distribuir as atribuições e responsabilidades para que o trabalho seja o mais disciplinado possível.
Entende-se, então que esses princípios tornaram a empresa mais eficiente e também produtiva, algo que para a época era totalmente impensável.
- A APRECIAÇÃO CRÍTICA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Como qualquer pioneiro na área, Taylor também sofreu críticas e seus estudos foram chamados de mecanicistas e responsáveis pela visão microscópia do trabalhador. Vejas as críticas à administração científica da Taylor:
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