A Administração Estratégica
Por: Ikaro Kaique • 21/9/2021 • Trabalho acadêmico • 640 Palavras (3 Páginas) • 108 Visualizações
Administração estratégica
Esse tipo de gestão é importante para conhecer o mercado em que a empresa atua e garantir, sobretudo, a sobrevivência do negócio.
É a administração da empresa que está sempre verificando sua razão de existir no mercado, como vai operar e aonde quer chegar a determinados prazos. O tema administração estratégica deve ser conhecido por todas as pessoas que estão à frente da administração de uma empresa.
É um grande desafio conduzir uma empresa em ambientes dinâmicos, que se modificam constantemente nos aspectos políticos, econômicos, setoriais e tecnológicos. Tais mudanças impactam na relação da empresa com o setor em que atua. Assim, os administradores se desafiam a conduzir as empresas estrategicamente, garantindo suas sobrevivências e buscando o sucesso em seus resultados.
A administração estratégica é essencial para uma atuação eficaz. Uma vez que se conhece o cenário em que a empresa está inserida, sabendo os fatores que geram oportunidade para seu sucesso, bem como aquilo que gera ameaça à sobrevivência no ambiente externo, além de reconhecer suas fortalezas, competências e também as fraquezas internas, os administradores podem definir qual é a razão de existir da empresa, aonde se quer chegar com os recursos investidos.
Ou seja, é definida qual é a “missão” do negócio e também se estabelece como a empresa vai ser vista ao longo de um determinado tempo, definindo a “visão de futuro”, considerando os valores que caracterizam os negócios, o que se acreditam ser relevante para a sustentabilidade do empreendimento.
A administração estratégica permite o caminhar da empresa em um ambiente de mudanças, por meio de decisões e ações administrativas que vão orientando os passos rumo aos resultados almejados, com sentido, com determinação e com aprendizado.
A empresa/marca que eu escolhi é do Guaraná Jesus
Após a compra do Guaraná Jesus, a marca deixa de ser pertencente ao território e passa a pertencer a organização global, a The Coca-Cola Company. A Coca-Cola Brasil, detentora da marca Guaraná Jesus, lançou uma campanha publicitária para que os maranhenses escolhessem a nova identidade visual das embalagens do Guaraná Jesus. A estratégia da The Coca-Cola Company foi baseada nas identidades de marcas que extrapolam as qualidades físicas do produto. Assim, a marca Guaraná Jesus ganhou outro status, o cultural. A identidade da marca foi atrelada à do território maranhense e não foi preciso criar uma identidade nova, pois a do território já estava ali, pronta, posta. O que se fez foi adaptar a identidade já estabelecida à marca e, a partir da adoção dessa estratégia, desenvolver materiais criativos que fortaleceram o vínculo da marca com o estado onde é comercializado. As marcas possuem um papel relevante e estratégico na institucionalização de idéias e fluidez de mensagens. Quando atreladas aos lugares, agem ainda na manutenção das culturas e crenças locais, criando vínculos simbólicos e experienciais que são dificilmente copiados. As estratégias empregadas nesta ligação criam elos intangíveis, fazendo com que o branding utilize às expressões, o linguajar, as cores, enfim, toda a gama de representações simbólicas pertencentes aos lugares, refletindo nas vendas das marcas de produto. Assim, deixa-se de comprar um refrigerante para se comprar o Guaraná Jesus. Este é o poder das marcas. O posicionamento da marca Guaraná Jesus permite identificar o uso de estratégias específicas adaptadas ao local, e não ao global. Uma delas é a seleção do mercado-alvo que se concentra na abrangência local, atendendo às necessidades e desejos de um nicho de mercado que neste caso é o próprio consumidor do Guaraná Jesus antes da venda à The Coca-Cola Company. Esse contexto mostra que o consumo era alto e que havia uma fidelidade muito grande do consumidor com a marca, além da marca Cola-Cola ter tido dificuldade em seu market share naquela região devido à marca Guaraná Jesus ser a preferida dos maranhenses. Essa realidade fez com que a The Coca-Cola Company insistisse na compra da marca local, inserindo-a em seu portfólio de marcas.
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