A Administração Pública
Por: jaqueamarante • 9/12/2017 • Trabalho acadêmico • 4.533 Palavras (19 Páginas) • 246 Visualizações
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Acadêmicos: Jaqueline do Amarante; José Carlos Vaz Franco
Tutor Externo: Fábio Vidal Pinheiro Del Duca
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Bacharelado de Administração (ADG1150) – Seminário da Prática I
16/11/17
RESUMO
O presente paper pretende demonstrar, através de pesquisa bibliográfica o conceito da Administração Pública, considerando os seus três modelos básicos. Na evolução da Administração Pública no Brasil tivemos três fases: a administração patrimonialista, administração burocrática e administração gerencial.
Palavras-chave: Administração patrimonialista. Administração burocrática. Administração gerencial.
1 INTRODUÇÃO
A Administração Pública pode ser compreendida como uma associação de órgãos e de servidores que, amparados com recursos públicos, são encarregados de definir e implementar as normas necessárias ao bem estar social e das ações necessárias à gestão pública. Dessa forma, a evolução da administração pública é um segmento de aprimoramento dos serviços prestados pelo Estado à população e essa pode ser representada por três modelos: administração patrimonialista, administração burocrática e administração gerencial.
Um indivíduo que trabalha na administração pública é conhecido como gestor público, e tem uma grande responsabilidade para com a sociedade e nação devendo fazer a gestão e administração de matérias públicas, de forma transparente e ética, em concordância com as normas legais estipuladas. Quando um agente público incorre em uma prática ilegal contra os princípios da Administração Pública, ele pode ser julgado por improbidade administrativa, conforme a lei nº 8.429 de 2 de junho de 1992.
2 ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIALISTA
O termo Patrimonialismo é utilizado para descrever a falta de distinção por parte dos líderes políticos entre o patrimônio público e o privado em um determinado governo de determinada sociedade. Mediante tal prática, os governantes consideram o Estado como seu patrimônio, numa total confusão entre o que é público e o que é privado, noção que prevaleceu durante o período dos estados absolutistas. Tal fenômeno, (considerado como danoso para as economias e o desenvolvimento das modernas sociedades), porém, se mostra ainda bastante forte, e dependendo do desenvolvimento de cada país, estado ou município, sua intensidade é maior ou menor.
Este modelo de administração pública é baseado nos modelos de Estados absolutistas, mas fortemente firmados nos séculos XVII E XVIII, quando o patrimônio do monarca absoluto se misturava com o patrimônio público, formando uma linha tênue na distinção entre público e privado.
No Brasil, o modelo patrimonialista vigorou desde o período colonial estendendo-se até a década de 1930. Dadas as características desse modelo, desnecessário cogitar sobre a qualidade na gestão pública, verificando se incompatível com a referida fase. Ademais, em que pese a cronologia citada, o patrimonialismo “discreto” ainda se faz presentemos dias atuais em muitos órgãos públicos, coexistindo com os modelos burocráticos e gerencial, essa descrição encontra guarida, atualmente, na discricionariedade administrativa, a qual é utilizada e/ou interpretada inadequadamente por maus gestores para obtenção de vantagens pessoais, nepotismo, desvios e corrupção.
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