A Administração contemporânea
Por: Matheus Lopes • 11/6/2016 • Dissertação • 574 Palavras (3 Páginas) • 455 Visualizações
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Universidade Estadual do Ceará - UECE
Centro de Estudos Sociais Aplicados – CESA
Curso de Graduação em Administração
Disciplina: Administração Contemporânea
Prof(a): Amanda Conrado
Aluno: Matheus Lopes
Turno: Noturno
Fortaleza, CE.
2016
Tema 3: Como driblar a jaula de ferro?
Sabe-se que a sociedade em geral está atrelada à um conjunto de ações que visam estabelecer a ordem e dar identidade a determinados grupos, o que se chama de burocracia. Porém, no âmbito organizacional, se a mesma não for estabelecida com parcimônia e bom senso acabará se tornando uma “Jaula de fero” segundo Weber. Jaula de ferro essa que faz com que indivíduos e organizações se tornem alienadas mutuamente, só resta-nos encontrar um meio termo para ajustar o ideal da burocracia para o ideal para sociedade.
A “jaula de ferro” em que estão presos as pessoas é o fato de que elas estão inseridas em um ambiente representativo no qual não lhe será jamais permitida mudar as regras, pois as regras são feitas única e exclusivamente pelos mandantes. Pensar, portanto, em alteração dessas regras que levem a prejudicar o seu funcionamento é acreditar que qualquer instituição permita sua auto destruição. No entanto a globalização e o maior acesso da sociedade a informações faz com que os indivíduos passem a questionar e ver que há possibilidades de transformarem as organizações em um ambiente mais flexível sem abrir mão da identidade, eficácia e muito menos de suas regras. Para Weber a competitividade do mercado foi um fator preponderante para o surgimento da “jaula de ferro”, porém a meu ver a competitividade de mercado hoje abre as portas para uma visão mais moderna e flexível das organizações pelo fato de terem de se adequar às prerrogativas estabelecidas pela sociedade, o que não fugiria muito das afirmações de weber, no entanto essas adaptações do mundo moderno tende a crescer para o lado flexível e não mecanicista, deixando de tratar o comercio apenas como fonte de lucro e riquezas para ser tratado como uma possibilidade de criar um mundo melhor, ou, sustentável.
Mas fico me perguntando se existe um lado bom e outro mal da “jaula de ferro”. Se a busca de um ambiente flexível e sustentável também não é uma forma de aprisionar os indivíduos em seus preceitos. Isso não cabe a mim, mas sim a cada um de nós que decidir o que é o certo ou errado, sempre cumprindo com as leis e sendo íntegros em nossas ações. No âmbito empresarial diminuindo cada vez mais distância entre os extremos dentro da cadeia hierárquica de cada organização, fazendo com que os colabores se sintam inseridos no dia a dia de forma efetiva e construtiva nas organizações, mostrando-os que sua força de trabalho não está relacionada apenas a obtenção de riquezas mas também ao seu papel na sociedade como um indivíduo ético e moral.
Na minha opinião, não tem como um indivíduo sair completamente nunca da “jaula de ferro”, acredito eu que existe sim um meio termo entre a “liberdade” e a “jaula de ferro”. Pelo fato de os indivíduos em uma sociedade terem de ser submetidos as leis e regras para que possam viver harmoniosamente entre si, porém tal submissão deverá ser questionadas quando se achar necessário, respeitando o direito de todo e qualquer cidadão. Portanto o modelo ideal seria “jaula de ferro com a portinha aberta” para o livre transito entre a jaula e a liberdade.
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