A COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO
Por: indiro • 23/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.417 Palavras (10 Páginas) • 554 Visualizações
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Universidade Anhanguera – Uniderp
Centro de Educação a Distância
Administração
Disciplinas
Teoria da Contabilidade, Ciências Sociais e Responsabilidade Social e Meio Ambiente.
Flávio Alves – RA 9509359154
Helena Cordeiro – RA 8737115165
Iury Guimarães – RA 8737114369
Katiana Maria – RA 8522937536
Micaelle Melo – RA 8740139181
Trabalho apresentado como Desafio Profissional que compõe parte da nota das disciplinas: Teoria da Contabilidade, Ciências Sociais e Responsabilidade Social e Meio Ambiente, referente ao 2º bimestre do 2º semestre do curso de Administração.
Professora Tutora Presencial: Marlúcia Moreira
Sobradinho/DF
2014[pic 2]
SUMÁRIO
1. Introdução _ 3
2. Impactos Ambientais 6
3. Sustentabilidade Econômica 8
4. Sustentabilidade Ambiental.......................... 9
5. Sustentabilidade Social............. ......... 10
6. Considerações finais _ 11
8. Referências _ 12
1. INTRODUÇÃO
“aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações
futuras atenderem a suas próprias necessidades.”
(COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE
E DESENVOLVIMENTO, 1991, Pg. 46).
Sustentabilidade tem sido um termo altamente discutido nos dias de hoje e sua aplicação e de fundamental importância para preservação do mundo em que vivemos. Para dar inicio ao desenvolvimento do trabalho é necessário compreender o seu significado e compreender a sua aplicação no dia a dia de uma empresa.
A sustentabilidade possui duas origens: a biológica e a econômica.
A biológica tem origem na ecologia e compreende a capacidade de recuperação e reprodução dos ecossistemas, chamado resiliência, em face às agressões antrópicas, que é o uso abusivo dos recursos naturais, ou naturais como: terremotos, tsunamis, erupção de vulcões, furacões.
Já a sustentabilidade na economia, tomando por base o desenvolvimento acelerado da sociedade e a percepção do esgotamento dos recursos naturais, gera uma preocupação com a qualidade de vida das próximas gerações, pois a cada dia aumenta o consumo e diminui a oferta da matéria prima. Por esse a partir dos amos 70 iniciaram-se várias correntes de discursões sobre a preservação do meio ambiente, sendo as principais relacionadas abaixo:
Linha de pensamento do Clube de Roma, publicado sobre o título de Limites do crescimento, em 1972, que propõe, uma forma catastrófica para se alcançar a estabilidade econômica e ecológica.
Estocolmo em 1972, quando a questão ambiental é observada ganha visibilidade pública e o enfoque do desenvolvimento sustentável adquire relevância num curto espaço de tempo, assumindo espaço definitivo nos debates sobre os rumos do desenvolvimento.
Em 1973, Maurice Strong utilizou pela primeira vez o conceito de eco desenvolvimento para caracterizar uma concepção alternativa de política de desenvolvimento. (Brusecke, 1996) Os princípios básicos foram formulados por Ignacy Sachs (1993), abrangendo a existência de cinco dimensões do eco desenvolvimento, a saber:
• sustentabilidade social,
• sustentabilidade econômica,
• sustentabilidade ecológica,
• sustentabilidade espacial e
• sustentabilidade cultural.
Apesar de todos os esforços da crescente atuação do movimento ambientalista e com várias literaturas que foram lançadas sobre o tema muitos desses esforços foram perderam impulso durante os anos 80, devido à centralidade que assumia a crise econômica naquele período. Somente em 1987, com a divulgação do Relatório Brundtlandt, conhecido como Nosso Futuro Comum, esse relatório foi o resultado de uma comissão da ONU e parte de uma abordagem em torno da complexidade das causas que originam os problemas socioeconômicos e ecológicos da sociedade global. Ele não só reforçou a necessidade das relações entre a economia, tecnologia, sociedade e política, como chama a atenção para a necessidade do reforço de uma nova postura ética em relação à preservação do meio ambiente. O Relatório Brundtlandt apresenta uma lista de ações a serem tomadas pelos Estados e também define metas a serem realizadas no nível internacional.
No processo que conduziu à Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – a Rio 92 – o enfoque foi adotado como um marco conceitual que presidiu todo o processo de debates, declarações e documentos formulados. A conferência representou o primeiro passo de um longo processo de entendimento entre as nações sobre as medidas concretas visando reconciliar as atividades econômicas com a necessidade de proteger o planeta e assegurar um futuro sustentável para todos os povos.
A Agenda 21 foi um dos resultados das discussões da Rio 92, que trata de um documento consensual firmado entre os países, sugerindo o desejo de mudanças para um modelo de uma sociedade sustentável.
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