A Contabilidade Intermediaria

Trabalharemos as questões apresentadas pela atps buscando aprofundar os conceitos contábeis nos níveis intermediários como custos, folha de pagamento,etc.

O desafio proposto é a análise dos documentos contábeis a fim de esclarecer uma possível fraude encontrada pelo contador da empresa.

Começaremos elaborando o balancete da Companhia Beta e seus lucros de acordo com os conceitos de Regime de Caixa e Regime de Competências. Abordaremos também a importância das contas retificadoras, contabilização da exaustão, amortização e depreciação acumulada no final de 2010. A resolução 2682/99 que regulariza os critérios de classificação das operações de crédito e regras para contribuição de Provisão para Credito de Liquidação Duvidosa –PCLD, será aprofundada e aplicada no desenvolvimento do desafio.

O último assunto abordado abrangerá Previdência Social, Receita Federal, CLT (Insalubridade e Periculosidade). Seguindo este tema detalharemos os temas Horas Extras, Adicional Noturno, Vales transporte, Salário Família, Previdência Social, Imposto de Renda, FGTS, Contribuição Confederativa, Contribuição Sindical, Faltas e Pensão Alimentícia. E a elaboração de uma folha de pagamento para finalizar.

Balancete de verificação.

O balancete de verificação tem como base o método das partidas dobradas e sua finalidade é verificar se os saldos das contas estão em equilíbrio.

Nada mais é, do que um resumo ordenado de todas as contas utilizadas pela contabilidade.

Segue abaixo o balancete de verificação da Companhia Beta.

Receita de Serviços 477.000

Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) 57.000

Fornecedores (Curto Prazo) 90.000

Duplicatas a Receber (Curto Prazo) 180.000

Veículos 45.000

Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 33.000

Despesas com Vendas 27.000

Duplicatas a Pagar (Curto Prazo) 54.000

Empréstimos (Longo Prazo) 45.000

Reserva de Lucros 60.000

Despesas de Depreciação 37.500

Despesas com Salários 189.000

Introdução

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO DÉBITO CRÉDITO Saldo em R$

Despesas com Impostos 52.500

Capital Social 294.000

Dividendos a Pagar (Curto Prazo) 6.000

Móveis e Utensílios 285.000

Equipamentos 270.000

Disponível 30.000

Total 2.232.000

Lucro apurado antes do IR e da Contribuição social.

Receita de serviços R$ 477.000,00

Receita Bruta R$ 477.000,00

Receita líquida de vendas R$ 477.000,00

Lucro Bruto R$ 477.000,00

Despesas com vendas -R$ 27.000,00

Despesas de depreciação -R$ 37.500,00

Despesas com salários -R$ 189.000,00

Despesas com impostos -R$ 52.500,00

Resultado operacional antes do IR R$ 171.000,00

Valor do Ativo circulante

Ativo circulante = R$ 171.000,00

RESOLUÇÃO CFC N°1282/10 DE 28/05/2014 – TANGE O PRINCIPIO DE COMPETENCIA.

A Resolução vem informar a definição de obrigações a serem lançadas na Contabilidade de empresas, de como deve ser considerada no Livro Caixa e de com deve ser registrada no ato da operação (entrada/saída), definindo os bens ativo, passivo e as obrigações futuras a serem consideradas.

Regime de Competências:

Levando em consideração a Resolução CFC N°1282 é o que deve ser levado em consideração para avaliação da contabilidade da empresa.

Visa que seja registrado no livro da contabilidade da empresa o valor total da receita no ato da emissão da NF, mesmo se esse recebimento venha ocorrer futuramente, pois neste caso a empresa anunciará direitos a receber.

Já para despesa, esta deve ser lançada no período em que foi deduzida do caixa da empresa, porém se for uma despesa a prazo, a empresa deverá assumir como duplicatas ou contas a pagar.

Para que se realize a contabilidade do resultado obtido pelo regime de competência é necessário que seja realizado após algum intervalo de tempo, geralmente de um ano e no ato da operação deve ser somado toda a receita, mesmo as que são faturadas, como por exemplo despesas parceladas.

Também deve ser considerados valores de despesas lançadas como ativo passivo ou patrimônio e esses valores deve ser dividido pelo período a ser realizada a contabilização do resultado, porem o seu valor de ativo deve ser considerado em todo lançamento da contabilização da empresa.

Regime de Caixa:

Considerado mais simples por conter transações mais superficiais, ou seja, lançamentos diários referente ao valor em caixa.

Este regime é adotado por microempresas, entidades publicas ou sem fins lucrativos, já que visa somente a contabilização de transações diárias, assim o lucro ou prejuízo pode ser contabilizado diariamente ou em períodos mais curtos.

Mesmo o regime de caixa sendo mais simplificado, devemos lembrar que todas empresas devem e necessitam ter o Livro Caixa, onde todos lançamentos diários devem ser registrados a fim de obter o controle de toda transação realizada diariamente.

EXEMPLOS DE EVENTOS QUE MOSTREM QUE A SOBRA DO DINHEIRO NO CAIXA NÃO É SINONIMO DE LUCRO.

Devemos levar em consideração alguns fatos de lançamentos no Livro Caixa que no final do mês ou do período de contabilização não deve ser considerado lucro,