A DEPRESSÃO NO TRABALHO

DEPRESSÃO

NO TRABALHO

A depressão existe no mundo desde os tempos biblicos, no entanto, apenas no séculos de XIX,  foi reconhecida como uma doença. Antes, do seu entendimento, era chamada de melancolia ou  loucura, sendo fruto de diversos mitos e teorias religiosas (SANTOS, 2017).

A igreja acreditava que a melâncolia ou loucura, era uma possessão, eles diziam que a alma e o corpo eram duas formas separadas, e por isso quando uma pessoa encontrava-se nesse estado, tratava-se de um demônio que estava tentando rouba-la (SANTOS, 2017).

Por muitos séculos, pessoas que tinham depressão foram tratadas com indiferenças e sofriam por diversos preconceitos, e por isso não existiam muitas explicações a respeito deste trantorno sem que fosse um mito ou uma teoria religiosa, no entanto, após o declínio do pensamento religioso e mitológico, na idade média, devido ao surgimento do movimento iluminista,  por meio do pensamento racionalista, surge as primeiras teorias a respeito da depressão (SANTOS, 2017).  

Durante o iluminismo que o médico William Cullen emprega pela primeira vez o termo neurose, e classifica a melancolia como uma alteração da função nervosa, e não, como outrora se pensava, dos humores (SANTOS, 2017).

“A necessidade de uniformizar e, principalmente, adequar os tratamentos às doenças mentais, fez surgir, em 1952, o primeiro Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais DSM” (SANTOS,2017), todavia, essa doença só recebeu tratamento específico após o DSM, na publicação da sua versão mais atual, DSM-05.

Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de transtornos Mentais DSM-05 (2013), conceitua o transtorno depressivo como um conjunto de características que comperam para a alteração somáticas e cognitivas que afetam signicativamente a capacidade do funcionamento do indivíduo.

Entre essas características  estão a presença do humor triste, vazio ou irritáção, no qual podem vir acompnhadas, outrora, de outros transtornos, como ansiedade, bipolaridade, insônia entre outros, nos quais podem variar de acordo com gravidade do diagnóstico (DSM-05,2013, p.199). 

Segundo a OMS(2020a), a causa para o surgimento da depressão é o conjunto complexo de fatores sociais, psicológicos e biológicos que proporcionam um ambiente propício ao seu desenvolvimento.

Existe por volta de 322 milhões de pessoas com o transtorno depressivo no mundo (OMS, 2017).

Na pior das hipóteses, a depressão pode levar ao suicídio. Cerca de 800 000 pessoas morrem devido ao suicídio todos os anos. O suicídio é a segunda principal causa de morte em jovens de 15 a 29 anos (OMS,2020a).

Após, declarar que o mundo estava em uma pandemia, afirma que  “o vírus ainda pode ser detido se as nações estiverem dispostas a tomar medidas agressivas, disse o diretor geral da organização mundial da saúde”(GHEBREYESUS,2020 apud MACNEIL,2020).

Justamente devido ao uso dessas medidas agressivas, o The Lancet Psychiatry alerta, por meio da publicação de um artigo, a eminência do aumento dos números, bem como o agravamento de transtornos depressivos pelo mundo (GUNNELL, et.al.,2020), devido a atual pandemia do COVID-19, que teve seu começo na cidade de Wuhan, na China(TAYLOR,2020).

O professor Jair de Messias Mari, médico psquiatra, professor titular e chefe do Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, fala de maneira mais sistemática, a respeito das fases da pandemia e suas consequências psicólogicas.

Sengundo o professor Mari (2020), a pandemia é dividida em três fases, a primeira, trata-se da mundaça abrupta do estilo de vida das pessoas; a segunda fase, está relacionada ao confinamento compulsório, que exige das pessoas uma mudança radical da rotina; a terceira fase fala sobre as possíveis perdas econômicas e afetivas decorrentes da pandemia.