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A Democracia no Setor Público

Por:   •  25/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.001 Palavras (5 Páginas)  •  261 Visualizações

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  • A administração pública trabalha de forma a garantir o cumprimento dos dispositivos legais que regulamentam as atividades do setor público e, para isso, muitas vezes utiliza a burocracia como principal modelo de gestão, a fim de evitar desvios com relação ao padrão elaborado conforme regulamentos pré-estabelecidos.

a burocracia é o modelo utilizado no Brasil desde a década de 1930 e é considerado o mais racional, pelo fato de ser baseado em normas e regulamentos explícitos em suas mais diversas áreas de atuação.

Por outro lado, o público em geral, ou seja, os cidadãos que são considerados como clientes das organizações públicas, costumam queixar-se constantemente da dificuldade de acesso aos serviços públicos e da sua respectiva ineficiência, causada geralmente por atrasos e negligências.

A noção de burocracia é tão enraizada, que remete à ideia de imobilidade. Em outras palavras, os processos burocráticos possuem uma estrutura tão rígida e sólida, que a capacidade de adaptação a mudanças e inovações é considerada praticamente nula.

Porém, há uma explicação legítima para tanta formalidade:

As organizações públicas são geralmente vistas como inflexíveis e burocráticas devido ao fato de serem intensamente regidas por normas de Direito Público que determinam o seu funcionamento.

Considerada ora necessária e ora ineficaz, a verdade é que a burocracia se fez presente e ainda está presente no cotidiano de milhões de organizações (públicas e privadas) e de cidadãos que anseiam por melhorias de gestão que lhes permitam chegar mais facilmente aos serviços públicos e desfrutá-los da maneira como merecem, ou seja, tendo a oportunidade de exercer um direito que lhes é legítimo.

As inúmeras transformações ocorridas no cenário mundial fizeram com que as organizações fizessem uma reavaliação de seus modelos ultrapassados de gestão, baseados em uma estrutura rígida e consideravelmente burocrática.

Consequentemente, é exigido que as organizações sejam flexíveis e inovadoras para que possam se adaptar a esses processos de transição. As organizações, sendo públicas ou privadas, convivem com dois distintos de ambientes: o interno e o externo. O ambiente interno corresponde aos impactos que o poder, a estrutura, o tamanho, os processos e o sistema de decisão interferem na definição e execução das estratégias, no posicionamento estratégico da organização e também no desempenho das instalações produtivas. Por outro lado, o ambiente externo corresponde às forças que atuam fora das organizações, pressionando para que as mesmas mudem seu posicionamento. Nesse contexto, é notável que nos dias atuais não é possível gerir com êxito uma organização baseada em normas e regulamentos sólidos, estáveis e duradouros. Ao contrário disso, o caminho certo inclui olhar para o futuro com uma visão globalizada, além de definir objetivos, estratégias e políticas adequadas. Assim, a gestão estratégica procura responder às turbulências e instabilidades enfrentadas pelas organizações, onde a única certeza é a mudança.

Mais importante do que compreender o papel exercido pelas transformações ambientais, é conhecer os impactos que elas podem causar sobre o ambiente real da organização e de que forma podem influenciar o processo de mudança organizacional, a estrutura, o sistema técnico, o poder, a cultura etc.

Considerando estas transformações, vale ressaltar que os verdadeiros problemas são provocados pelas mudanças que não se podem prever e para as quais não existe um modelo prévio um ambiente competitivo e dinâmico, as organizações devem fazer mudanças rápidas, evitando impactos negativos em suas estratégias e estrutura em meio a este cenário altamente instável e imprevisível, a adoção de novas ideias para garantir o desempenho eficaz de uma organização torna-se absolutamente necessária.

E a gestão estratégica só poderá ser claramente compreendida a partir da noção do que significa o planejamento estratégico. De forma resumida, o planejamento estratégico consiste em um compromisso com ações e, principalmente, de resultados ao longo prazo.

E nele são definidas as prioridades de atuação e o direcionamento das ações para toda a organização. Já a gestão estratégica faz a interligação entre essas diretrizes globais e o trabalho exercido por cada uma das pessoas e seus respectivos setores no dia-a-dia da organização.

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