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A Economia na Antiguidade

Por:   •  6/6/2018  •  Resenha  •  505 Palavras (3 Páginas)  •  250 Visualizações

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Disciplina: Introdução à Economia

Prof.: Andrei Giovani Maia

Acadêmico (a): Allan Nunes Markoski, Maria Celoi Souza Cruz, Lucas Arruda de Assis, Marcio Rodrigues de Lara

Nota:

A ECONOMIA NA ANTIGUIDADE

No período da antiguidade não havia constituída uma teoria econômica, mas sim, um pensamento econômico voltado a questões análogas ao que se aborda atualmente na ciência econômica-, embora num âmbito mais restrito. A preocupação naquela época estava centrada nos preceitos morais ou religiosos e nas tarefas práticas. Entretanto, mesmo Roma e Grécia tendo majoritariamente uma população de escravos, as relações econômicas já estavam presentes na forma de troca de bens. Somente a partir do legado de Aristóteles, um filósofo discípulo de Platão, que se inicia um sistema econômico de forma filosófica (FEIJÓ, 2007).

Aristóteles nasceu em Estagira (Grécia) e teve o filósofo Platão como seu mestre até a morte deste em 347 a.C. Naquela época, era muito comum os pensadores e filósofos gregos seguirem o comando de outros que já tinham dado início a estudos e pesquisas. Porém Aristóteles, resolveu seguir uma ideologia totalmente diferente de seu mestre. O filósofo grego tinha como base, as leis e princípios de administração do lar - chamado de oikonomik - e foi o precursor do termo economia para organizar a vida econômica e atingir objetivos da humanidade (FEIJÓ, 2007). 

Aristóteles propagou um conjunto de ideias econômicas a partir de conceitos axiomáticos, incluindo a necessidade de ação humana, a busca de objetivos, ordenação e alocação de meios escassos e a realidade de desigualdade e diversidade humanas. Teve como principal base de estudo, a divisão das atividades econômicas em “artes naturais e não-naturais de aquisição” para o ser humano. Para o filósofo, as aquisições naturais referem-se a toda e qualquer atividade considerada necessidade básica da vida, como a agricultura, a pesca e a caça. Isto é, todo e qualquer produto produzido pelo homem para a sua família são de extrema necessidade para os mesmos. Já as aquisições não-naturais envolvem em adquirir bens além das necessidades básicas, podendo ou não ser usadas em algum momento, situação esta que era desaprovada por Aristóteles (FEIJÓ, 2007).

Levando em consideração o pensamento de Aristóteles, dando início ao que conhecemos hoje sobre a economia, conclui-se que o ser humano gasta e consome produtos e serviços dos quais superam as suas necessidades básicas, remetendo-nos à teoria das aquisições não-naturais do filósofo. Atualmente, vive-se em uma sociedade altamente consumista, onde o ato de comprar promove um sentimento de satisfação e bem-estar, onerando a população. Tendo como consequência a entrada em um círculo vicioso e forçando-a utilizar outros recursos para obter e consumir mais.

REFERÊNCIAS

FEIJÓ, Ricado. História do pensamento econômico: De Lao Zi a Robert Lucas. - 2.ed. São Paulo: Atlas, 2007.

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