A GESTÃO DO CONHECIMENTO - SEMINÁRIO

Seminário 4ª Revolução Industrial

Aluna: Yasmin Rodrigues do Nascimento

Impacto: Nacional e Global – do início até países, regiões e cidades (p.71-84)

O tema que Schwab apresenta, no texto lido por mim, é como a 4ª Revolução Industrial afeta na política nacional e global. Com isso, os governos precisam se adaptarem, pois, com mais informações chegando aos cidadãos, pode-se resultar em sistemas políticos mais difíceis de serem governados e governos menos eficazes. Com isso, o autor aponta os impactos positivos, ou as oportunidades:

1. Uso das tecnologias digitais para governar melhor: as administrações públicas podem modernizar suas estruturas e funções para melhorar o desempenho.
2. Promoção de maior transparência entre governo e os cidadãos.
3. A população está mais bem informada e mais exigente.
4. As tecnologias alteram os conceitos tradicionais de trabalho: isso possibilitou o surgimento de novos tipos de empregos.
5. Países, regiões e cidades podem melhorar seu desenvolvimento: acompanhamento do surto de doenças infecciosas, melhores respostas às catástrofes naturais, etc.
6. A digitalização torna o tráfego veicular mais eficiente: permite as informações em tempo real e um controle sem precedentes das infraestruturas da mobilidade urbana.

Além disso, Schwab também fala sobre os pontos negativos, ou seja, os desafios que a 4ª Revolução gerou:

1. Permite que qualquer pessoa exerça influência: é mais fácil de alguém chegar ao poder, mais difícil de usá-lo e mais fácil de deixar de tê-lo.
2. A autoridade pública foi prejudicada: os governos se tornaram menos eficientes e/ou eficazes.
3. Os líderes são pressionados a comentar acontecimentos ou agir imediatamente, reduzindo o tempo disponível para obter respostas calculadas.
4. O novo conceito de trabalho gerou um grau de proteção menor ao trabalhador: muitos são contratados temporariamente, perdendo as vantagens de segurança e longevidade empregatícia.
5. O aumento dos cibercrimes e roubo de identidade.
6. Surgimento de desigualdade entre aqueles que são conhecedores das inovações tecnológicas e os indivíduos que conhecem menos.  

Um novo aspecto que podemos relacionar com o tema é em relação ao modo de gerir a administração pública: a entrada de novas tecnologias traz um cabedal de maneiras de participação social na administração e na elaboração de políticas públicas aglutinando demandas diretamente das pessoas interessadas no serviço e aplicando metas para o orçamento. 

 Os governantes devem captar as possibilidades consequentes das tecnologias avançadas e a ameaça que correm seus países se menosprezarem este irreversível cenário que surge. Um exemplo disso, são os países, como Austrália, Suíça e Estônia se apressarem em aprovar leis que autorizam as moedas digitais, como o Bitcoin, com seus protocolos da confiança (Blockchain). A moeda virtual que utiliza o blockchain como livro-razão contábil, de maneira transparente distribuída e global, na qual produz conformidade e credibilidade no relacionamento entre duas pessoas, inovando o jeito de se fazer contratos, sem necessidade de participação de bancos ou financeiras.

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