A Gestão Industrial
Por: washington33 • 5/6/2017 • Trabalho acadêmico • 2.245 Palavras (9 Páginas) • 241 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ANDRÉIA NEVES DE OLIVEIRA
GESTÃO INDUSTRIAL
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Ituiutaba
2014
ANDRÉIA NEVES DE OLIVEIRA[pic 5]
GESTÃO INDUSTRIAL
Trabalho apresentado à UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, como requisito para a obtenção de crédito na Atividade Interdisciplinar Individual.
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Ituiutaba
2014
SUMÁRIO
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1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10
1 INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo foi esclarecer a respeito das diferenças contábeis que existem entre empresas industriais e empresas do comércio varejista, principalmente com relação ao levantamento dos custos que serão incorporados aos produtos para a definição do preço de venda.
Para tanto, apoiou-se em pesquisas bibliográficas, sobretudo, pesquisas nos livros das disciplinas deste 5º Semestre em Contabilidade, que abordam com clareza os termos e assuntos aqui tratados.
2 DESENVOLVIMENTO
Em termos de contabilidade, quando se compara as empresas produtoras com as empresas que comercializam pelo varejo, percebem-se algumas diferenças nos procedimentos adotados para a apuração dos custos.
De modo geral, nas empresas varejistas os custos estão associados ao preço do produto adquirido, despesas de estocagem, despesas de comercialização, despesas com pessoal e despesas com manutenção da empresa em termos de instalação e custos administrativos.
Estes custos são incorporados aos produtos com uma margem de lucro, passando, portanto, a compor o preço final que será cobrado dos consumidores.
Já as indústrias têm como custos as despesas com aquisição de matéria prima e outras ligadas ao processo produtivo, incluindo maquinário e pessoal necessários à fabricação. Ainda há os custos de logística para a distribuição dos produtos.
Segundo Costa (2009, p.95), falando dos custos industriais:
De modo geral, existem duas categorias de custos. De um lado, todos os custos que sejam ocasionados pela fabricação de um produto ou lote de produtos, bem definido, cuja imputação não apresente dificuldades para sua classificação, como o caso dos materiais e dos salários diretos. Do outro, todos os custos que sejam resultantes de despesas gerais da empresa ou departamento e que não podem ser imputados diretamente a um produto específico, conhecidos como gastos gerais de fabricação.
Em termos de contabilidade, analisando o que foi dito por Costa (2009), as indústrias possuem despesas e custos bem diferentes daqueles identificados no comércio varejista, o que sugere que a apuração de custos industriais exige mais trabalho para se chegar, de fato, ao custo do produto e, a partir deste, decidir sobre o preço de venda, o que inclui as despesas de logística e distribuição.
Portanto, ainda segundo Costa (2009, p.95):
Os gastos gerais de fabricação são os de mais difícil distribuição pelos objetos de custos. A forma como os custos são imputados aos produtos assume papel central em qualquer sistema de contabilidade de custos. As dificuldades estão associadas, basicamente, ao tratamento e à imputação dos GGF aos produtos, notadamente, no que se refere à heterogeneidade da natureza dos componentes dos GGF, à dificuldade de mensuração de certos encargos e à inclusão simultânea de encargos fixos e encargos variáveis.
Desta forma, o serviço de contabilidade para a mensuração dos custos industriais é bem mais dispendioso e deve ser executado com precisão e eficiência, afinal, da mensuração correta dos custos é que a empresa conseguirá aferir os lucros desejados.
Apesar das dificuldades de mensurar estes custos industriais, o trabalho é perfeitamente possível de ser executado, desde que a equipe de contabilidade possua os conhecimentos técnicos e conceituais necessários para tanto, além de certa experiência em contabilidade de custos industriais.
Todo esse trabalho não se percebe em relação aos custos de uma empresa do comércio varejista, pois na aquisição do produto os custos industriais já foram incorporados pelo fabricante, restando à contabilidade apurar os demais custos da atividade comercial e incorporá-los ao valor pago pelo produto adquirido do fabricante.
Quanto aos métodos de custeio, a diferença entre custeio variável e custeio por absorção é citada por Megliorini (2012, p.2) da seguinte forma:
O custeio por absorção é o método das seções homogêneas e o custeio variável são considerados métodos tradicionais, visto que neles os produtos sejam geradores de custos e mais adequados a ambientes nos quais há a predominância dos custos com materiais diretos e mão de obra direta.
Para melhor compreensão dessas diferenças, apresenta-se a seguir as explicações de alguns autores a respeito desses dois métodos de custeio.
O primeiro é Santos (2009, p.29) que sobre custeio por absorção diz:
O método de custeio por absorção é considerado básico para a avaliação de estoques pela contabilidade societária para fins de levantamento do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício. No custeio por absorção, todos os custos de produção comporão o custo do bem ou serviço. As despesas não fazem parte do custo do bem ou serviço (cPv – custo do produto vendido ou csP – custo do serviço prestado), ou seja, são lançadas diretamente no resultado, enquanto que os custos, tanto diretos quanto indiretos, são apropriados a todos os bens e serviços.
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