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A Historia do Trabalho

Por:   •  12/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  662 Palavras (3 Páginas)  •  141 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

ESCOLA DE CIÊNCIAS DA VIDA

CURSO DE PSICOLOGIA

DISCIPLINA PSICOLOGIA JURÍDICA

Síntese

Aluna: Victoria Cintra

9º período

MANHÃ

CURITIBA

2018

        Os dois textos propostos para a elaboração dessa síntese abordam a relação da pós modernidade e o sujeito pós-moderno, levando em consideração questões históricas e sociais, buscando entender e dialogar a respeito da justiça e do Poder Judiciário em tais contextos, citados acima. Em um dos textos podemos observar mais a questão do sujeito pós-moderno e dos conceitos do mesmo, como por exemplo o questionamento a respeito dos motivos pelos quais, hoje em dia, existe maior procura em busca de seus supostos direitos e como essa procura muitas vezes se trata de uma nova estrutura de raciocínio e de relações sociais.

 Traz também, a questão de como a maneira de fazer tudo mudou, e com isso a relação com a justiça e o Poder Judiciário acompanhou tais mudanças, pois hoje em dia tudo é “judicializado”, onde não é tolerável o desprazer e a espera, não se pode mais escapar dos olhos da justiça, que ironicamente usa uma venda, pois vivemos em uma sociedade onde temos direitos e deveres, leis e punições, e o comportamento social é baseado em normas impostas pelo Estado. A era pós-moderna é tida como descartável, onde tudo é substituível, tudo pode ser contornado, mas será que a justiça? As punições, os deveres? E no meio desse novo estilo de vida, de uma nova visão perante a justiça e todos os tramites envolvidos nesse inovador processo de pensar, onde está o papel do psicólogo junto para com a justiça e o direito?         

Assim como na atuação do psicólogo na psicologia tradicional, agir com as pessoas envolvidas no processo por trás do sistema, pois o direito e o sistema judiciário em si é feito de pessoas e para pessoas, mas muito facilmente pode ser visto como uma estrutura rígida e que, bem pelo contrário, existe para dificultar processos que na teoria facilitariam a vida dos seres humanos que vivem em sociedade e em um regime democrático, que visa a qualidade de vida dos que habitam. Vê-se-a multidisciplinariedade da justiça e do poder judiciário juntamente com a psicologia, também, em momentos onde o direito não é mais penal e cível, onde o direito se afasta gradativamente dos paradigmas mais lineares e com isso, abre-se espaço para novas relações com novos campos de conhecimento como a psicologia, que imprescindivelmente anda de mãos dadas com o direito, pois trata de pessoas e toda sua complexidade e subjetividade.

Outro assunto citado e que merece reflexão, é a questão de que, hoje em dia, a impressão que temos é que a solidariedade, a felicidade do outro, todas as questões de relações interpessoais são colocadas de lado pois o capitalismo em si traz consigo a individualidade, o eu acima de tudo, o que faz com que todos percam o pouco de humanidade que nos restava e o amor ao próximo é esquecido, pois tudo e todos são descartáveis e substituíveis. As leis entram no papel de segurar o homem pós-moderno, que tem a necessidade de suprir todos os seus desejos de forma imediata, e isso justifica em partes o porquê da sobrecarga do sistema judiciário e, com isso, penitenciário também, pois assim que nos sentimos “injustiçados”, mesmo a respeito de coisas que ultrapassam as barreiras do poder judiciário, apelamos para esse lado do sistema do capitalismo para nos sentirmos mais capazes e seguros, sabendo que o Estado estará lá para nos ajudar e fazer com que a “justiça seja cumprida”.

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