A IMPERIOSA NECESSIDADE DA ADOÇÃO DE PRÁTICAS SOCIO-AMBIENTAIS NAS CORPORAÇÕES BRASILEIRAS.

A IMPERIOSA NECESSIDADE DA ADOÇÃO DE PRÁTICAS SOCIO-AMBIENTAIS NAS CORPORAÇÕES BRASILEIRAS.

Observamos nas empresas sediadas em nações desenvolvidas, desde meados do século XX, a busca por uma abordagem de seus processos levando-se em consideração os aspectos inerentes ao ambiente e à satisfação laborativa de seus colaboradores. No Brasil, no entanto, essa mudança cultural é iniciada , tardiamente em nosso entendimento, especialmente a partir da chegada de empresas transnacionais com modelos de gestão alinhados à nova conjuntura internacional e sob a égide da deflagração da ECO-92 na cidade do Rio de Janeiro.

As empresas que passam a adotar processos gerenciais e de produção levando em consideração aspectos como: emissões de carbono, manejo adequado de resíduos e uso inteligente da água podem, além de aumentar sua capacidade produtiva, racionalizar as perdas e os custos fabris. De outra forma as empresas, podem ainda, estabelecer uma profícua estratégia de marketing agregando valor à sua imagem e a colocando em sintonia com um público-alvo diferenciado e de grande potencial econômico.

Além disso, as iniciativas que visam dotar as corporações de um plano de carreira baseado na meritocracia e na qualificação fazem com que o ambiente organizacional se torne mais democrática, aberto ao diálogo e até mesmo fazem com que os bons profissionais sejam retidos.

Todavia, as últimas notícias que tem a Volkswagen como protagonista mostram que é necessário que a sociedade civil e os governos estejam vigilantes e aperfeiçoem seus mecanismos de fiscalização. Dessa forma, poderá ser feita a triagem das iniciativas que são realmente eficazes, em especial no controle de emissões de poluentes diversos, daquelas que são, tão somente, maquiadas a fim de cumprir com normais estabelecidas, no caso supra às da União Europeia, além de enaltecer e estimular boas práticas a partir da verificação de punibilidade dos maus gestores que, não raro, estão mais preocupados com lucros do que, efetivamente, com a qualidade de vida no planeta.

Enfim, é necessário efetivamente, que as empresas pensem sua realidade a partir da chamada Ecoeficiência, ou seja, é pensar para além da produção pura e simplesmente, alinhando-se à necessidade, capacidade e sustentação do planeta.

Referência:

http://tupi.fisica.ufmg.br/michel/docs/Artigos_e_textos/Responsabilidade_social/RS%20e%20desenvolvimento%20sustentativel.pdf