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A Liderança na Administração

Por:   •  6/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.387 Palavras (6 Páginas)  •  166 Visualizações

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Resumo de Liderança

Por que estudar liderança?

Liderança parece ser um dos determinantes críticos da eficácia organizacional e também do grau de satisfação e envolvimento dos indivíduos na organização, não importa o tipo de organização, seja ela uma indústria, uma igreja, um time de futebol ou uma organização militar.

Liderança é o processo de desenvolver ideias e uma visão de, viver de acordo com valores que deem suporte a tais ideias e visão, influenciando terceiros a incorporarem-nas em seus próprios comportamentos, bem como tomar decisões difíceis sobre pessoas e demais recursos.

Modelos básicos de liderança

Dos vários modelos de liderança que nos são apresentados por uma multiplicidade de autores existem dois que acabam servindo de base para todos os demais. São eles:

Traços da Liderança;

Modelo comportamental da liderança;

Liderança Modelo dos traços

Existe alguma evidência de que cinco traços são compartilhados pela maioria dos lideres bem sucedidos.

Inteligência: apresentam um nível de inteligência geralmente superior dos subordinados.

Maturidade: Normalmente apresentam um grau de maturidade mais elevado quando comparado ao de seus lideres.

Amplitude de interesses: Operam com uma variedade de interesses e áreas de conhecimento.

Alta motivação e necessidade de realizações: São altamente voltados para obtenção de resultados. Quando completam um projeto, já estão se preparando para o próximo, não dependem dos seus subordinados para se motivarem para o alcance de seus objetivos.

Honestidade: Tendem a ser pessoas íntegras, mostrando coerência entre os valores que incorporam e defendem, suas práticas organizacionais.

O modelo comportamental de liderança

Concentra-se naquilo que os lideres realmente fazem e como fazem. O modelo comportamental salienta duas dimensões: A primeira delas é a dimensão consideração, ou seja, extensão em que os lideres cultivam relações de trabalho baseadas em confiança mútua, em comunicação bilateral respeito pelas ideias dos subordinados, e empatia com o sentimento dos mesmos lideres com esse estilo valorizam a satisfação das necessidades dos empregados, encontram tempo para ouvir, não hesitam em mudar o que precisa ser mudado e apresentam um comportamento amigável em relação aos seu liderados.

Dimensão do líder em que o líder define e prescreve tanto seus próprios papéis quanto o de seus subordinados para estabelecer e implementar os objetivos em suas respectivas áreas de responsabilidade. Os lideres que utilizam esse estilo direcionam os grupos e os indivíduos a ele subordinados através de ordens. Eles cultivam alto desempenho e esperam o mesmo de seus liderados.

Modelos contingenciais 

Os modelos contingenciais procuram identificar variáveis que permitem que certas características de liderança e comportamento sejam efetivas em situações especificas dadas. De acordo com Hellriegel, Slocum e Woodmam¨ existem quatro variáveis citadas como tendo influência no comportamento do líder, a saber:

- As características pessoais do líder;

- As características pessoais dos empregados;

- As características da equipe;

- As estruturas e as tarefas da equipe, do departamento ou da organização. Estas variáveis contingenciais não agem independentemente, mas interagem para influenciar a eficácia do estilo comportamental do líder.

O continuum da liderança

- Forças do gerente: personalidade, valores, preferências, crenças sobre a participação dos empregados, confiança nos subordinados.

- Forças dos subordinados: necessidade de independência, tolerância à ambiguidade conhecimento do problema, expectativas de envolvimento.

- Forças da situação: normas organizacionais, tamanho e localização dos grupos de trabalho, eficácia da equipe, natureza do problema. Esta expectativa sugere que os lideres devem ser capazes de diagnosticarem o contexto e só então decidir qual o comportamento será mais adequado para situação a ser enfrentado.

- Liderança: é um processo complexo e que prescrições simples, ao estilo do ''FAÇA ISSO'' ,'' NÂO FAÇA AQUILO'' , não tem como não funcionar em toda e qualquer situação.

Esta perspectiva sugere que os lideres devem ser capazes de diagnosticarem o contexto e só então decidir qual o comportamento será o mais adequado para a situação a ser enfrentada.

O modelo contigencial de Fred Fiedler

Trata-se de um modelo interessante. Ele provê uma abordagem sistemática para o diagnóstico de fatores contextuais. Fiedler trabalhou com grupos cujos lideres eram facilmente identificáveis e cujo desempenho era fácil de mensurar, tais como times de basquete, times de futebol e equipes de bombeiros. ele desenvolveu de inicio, uma nova medida de como o líder procedia para gerenciar as pessoas e que ele chamou de o score do ''Colega de trabalho menos preferido'' (Least preferred cowoker- LCP). 

Paul Hersey e Ken Blanchard: a Liderança situacional

O modelo de Liderança situacional desenvolvido por ambos, por volta de 1998, afirma que o líder, antes de tudo, deve ser alguém capaz de realizar um bom diagnóstico e adaptar seu estilo para atender as demandas identificadas na situação.

O comportamento do líder é descrito em duas dimensões. A primeira, no eixo horizontal concentra-se no comportamento voltado para a tarefa, que pode variar de simples instruções do líder subordinado (S1) até a delegação do total no outro extremo (S4) , havendo duas possibilidades intermediarias, onde os lideres facilitam o processos divisório dos subordinados (S3) ou simplesmente explicam suas próprias decisões (S2).

Deste modelo derivam quatro estilos de lideranças:

- S1: o dizer; que consiste em comunicar ao subordinado o que fazer, como fazer e quando fazer.

- S2: o vender; presença de volumes significativos de comportamentos voltados tanto á tarefa quanto ao relacionamento.

- S3: o participar; relações de apoio e suporte intensas; e pouco direcionado as tarefas.

- S4: o delegar; baixo investimento comportamental tanto nas tarefas quantos nas relações.

Cremos que o modelo de liderança situacional de Hersey e Blanchard tem a grande vantagem de nos auxiliar a refletir, de forma ordenada e simplificada sobre as varias possibilidades externas que iremos inevitavelmente encontrar. Isso nos alerta para a necessidade de adotarmos um comportamento mais flexível e adaptado a tais situações. Talvez, por isso, seja um dos modelos mais conhecidos entre os voltados ao estudo da liderança.

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