A Liderança na Administração
Por: levidantas • 22/10/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.190 Palavras (5 Páginas) • 171 Visualizações
Liderança
Liderança é a arte de comandar pessoas, atraindo seguidores e influenciando de forma positiva mentalidades e comportamentos.
A liderança pode surgir de forma natural, quando uma pessoa se destaca no papel de líder, sem possuir forçosamente um cargo de liderança. É um tipo de liderança informal. Quando um líder é eleito por uma organização e passa a assumir um cargo de autoridade, exerce uma liderança formal.
Um líder é uma pessoa que dirige ou aglutina um grupo, podendo estar inserido no contexto de indústria, no exército, etc. Existem vários tipos de líder, que mudam em função das características do grupo (unidade de combate, equipe de trabalho, grupo de adolescentes).
O líder tem a função de unir os elementos do grupo, para que juntos possam alcançar os objetivos do grupo. A liderança está relacionada com a motivação, porque um líder eficaz sabe como motivar os elementos do seu grupo ou equipe.
Novas abordagens sobre o tema defendem que a liderança é um comportamento que pode ser exercitado e aperfeiçoado. As habilidades de um líder envolvem carisma, paciência, respeito, disciplina e, principalmente, a capacidade de influenciar os subordinados.
A palavra liderança tem origem no termo em inglês leader, que significa líder. Em inglês, liderança é traduzida para leadership. Ex: He is a good boss because he has good leadership skills. / Ele é um bom chefe porque tem boa capacidade de liderança.
AUTORIDADE FORMAL
Autoridade é um tipo de poder e baseia-se no reconhecimento da legitimidade ou na legalidade da tentativa de exercer influência. Os indivíduos ou grupos que tentam exercer influência são percebidos como tendo o direito de fazê-lo dentro de limites reconhecidos, um direito que decorre de sua posição formal numa organização.
O poder é a capacidade de exercer influência. Com isso, quem detém o poder muda o comportamento e as atitudes das outras pessoas. E a influência provoca uma mudança no comportamento ou na atitude de outra pessoa. Por exemplo: uma pessoa que trabalha duro pode influenciar as outras e aumentar a produtividade. Também os administradores podem usar sua influência para elevar a auto-estima em relação ao tipo de trabalho desenvolvido pelo grupo de trabalhadores, ou então, usar sua influência para mudar estratégias usadas pela direção, pelas autoridades governamentais, ou ainda pelos consumidores.
A Base da Autoridade Formal. Duas visões:
"O que lhe dá o direito de me dizer o que fazer?" Esta pergunta familiar sugere que, antes de obedecermos a uma instrução, temos de estar convencidos de que a pessoa que a exige tem o direito de fazê-lo. É improvável que façamos essa pergunta a um superior em nossa organização, desde que aceitemos que um superior tenha o direito de nos dar instruções. Mas, por que é assim? De onde os administradores tiram o direito de dirigir a autoridade formal nas organizações: a visão clássica e a visão de aceitação (ver a Fig.1).
Visão Clássica: Nas Organizações americanas, a administração tem o direito de dar ordens legais e os subordinados têm a obrigação de obedecer. Essa obrigação é auto-imposta, mas ao entrar e permanecer numa organização, os subordinados aceitam a autoridade dos proprietários ou dos superiores e têm o dever de obedecer às diretrizes legais.
A Visão da Aceitação: É a aceitação por influência, por parte do influenciado, porque é este quem decide se cumpre as leis em todas as circunstâncias ou não, mas a maior parte é aceita pelos membros da organização, vindo ordens da autoridade formal. Essa visão parte da observação de que nem todas as leis ou comandos legítimos são obedecidos em todas as circunstâncias. Quatro condições acontecem simultaneamente para uma pessoa aceitar numa condição contendo autoridade:
Ela pode entender e entende a comunicação;
No momento de sua decisão ele acredita que ela não é incoerente com o propósito da organização;
No momento de sua decisão ele acredita que ela seja compatível com seu interesse pessoal com um todo;
Ela está apto mental e fisicamente a cumpri-la.
LIDERANÇA AUTOCRÁTICA
- Apenas o líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo;
- O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, cada uma pôr vez, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo;
- O líder determina qual a tarefa que cada um deve executar e qual o seu companheiro de trabalho;
- O líder é Dominador e é "pessoal" nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.
LIDERANÇA DEMOCRÁTICA
- As diretrizes são debatidas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder;
- O próprio grupo esboça as providências e as técnicas para atingir o alvo solicitando aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando este a sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham nova perspectivas com os debates;
- A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus companheiros de trabalho;
- O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito, sem encarregar-se muito de tarefas.
- LIDERANÇA CARISMÁTICA
- O líder é "objetivo" e limita-se aos "fatos" em suas críticas e elogios.
- A liderança carismática transcende o ambiente organizacional, tendo uma influência ainda maior em questões que mexem com o sentimento das pessoas, como religião ou política.
- Como podemos perceber a Liderança Carismática está fortemente ligada à capacidade que uma pessoa tem de cativar as demais, causando sobre os demais um efeito motivacional que leva seus seguidores a transcenderem seus próprios interesses e trabalhar excepcionalmente para a concretização de uma missão, meta ou causa.
LIDERANÇA TRANSACIONAL
O estilo de liderança transacional contrapõe-se ao estilo carismático: “o líder transacional se utiliza da negociação, manipulação e promessa de recompensas para tentar induzir as pessoas sob seu comando”. Muitas situações de liderança são baseadas num entendimento entre o líder e os seus seguidores. Existe “um contrato social implícito indicando que se concordar com o que o líder deseja fazer, o seguidor terá certos benefícios, tais como remuneração melhorada ou a não demissão”. É o tipo de liderança mais comumente exercido nas organizações.O interesse dos liderados é o foco do líder transacional, que busca, através da necessidade de cada liderado, motivar sua equipe através de recompensas.O carisma, embora seja uma característica importante num líder, não define o sucesso ou não de sua liderança.
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