A MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
Por: JoSiNhA sAnTos • 18/5/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.953 Palavras (8 Páginas) • 162 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Nas últimas duas décadas, o comércio varejista teve uma evolução significativa, proporcionada pelo desenvolvimento tecnológico. Neste processo a informática teve destaque propiciando a geração de técnicas de gestão mais eficientes, melhor conhecimento sobre o modo de circulação dos produtos e serviços, ganhos de eficiência e incorporação de novos modelos organizacionais, mais intensivos em conhecimento e informação.
O setor supermercadista vive um momento de estruturação, influenciado pelas transformações que têm ocorrido na economia brasileira. Uma das características deste momento é a busca por operacionalização eficiente e competitividade.
A estabilização da moeda, proporcionada pelo Plano Real, possibilitou, por um lado, um substancial incremento no faturamento das empresas do setor de supermercados, e por outro, impôs a necessidade de implementar mudanças no posicionamento estratégico das empresas.
Após a implantação do Plano Real, houve um aumento na entrada de redes supermercadistas estrangeiras no país, evidenciando um aumento de concentração de mercado neste setor.
Há indicação de um aumento expressivo nos processos de fusões dentro do setor de supermercados, principalmente com a ascensão das redes estrangeiras Carrefour (francesa), Wal Mart (norte-americana), Sonae (portuguesa) e Royal Ahold (holandesa) em meados da década de 90.
Segundo Dr. Aguiar D. citou na Revista Gestão & Produção. São Carlos SP, v.13, n.1, jan-abr 2006, p.45-56.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
Numa situação de concorrência perfeita nenhuma empresa pode, por si só, influenciar as condições do mercado devido ao grande número de vendedores e compradores quanto a homogeneidade do produto. Ou seja: o conjunto das empresas determina a oferta de mercado, a qual, interagindo com a procura, determina o preço.
2.1.1 Monopólio
É um regime exclusivo pelo qual se obtém a vantagem de comprar barato e vender mais caro um produto que não tenha substitutos próximos.
2.1.2 Oligopólio
É quando um pequeno número de empresas oferecem preços e serviços muito parecidos e limitam as opções controlando a oferta de um produto que pode ser homogêneo ou diferenciado.
2.1.2.1 Estrutura De Oligopólio
O oligopólio é a forma de mercado que prevalece nas economias do mundo ocidental atualmente. Ele pode ser conceituado como sendo uma estrutura de mercado em que um pequeno número de empresas controla a oferta de um determinado bem ou serviço. O surgimento do oligopólio se dá por razões como economias de escala e o controle sobre a oferta de matérias-primas e patentes.
Através da determinação do índice de concentração da indústria podemos verificar se uma indústria é um oligopólio. Esse método nos fornece o percentual da produção total da indústria que é controlada pelos maiores produtores.
O oligopólio pode ser puro ou diferenciado.
Ele será considerado puro caso os concorrentes ofereçam exatamente o mesmo produto homogêneo (substitutos perfeitos entre si)
Caso os produtos não sejam homogêneos o oligopólio será considerado diferenciado.
O oligopólio apresenta como principal característica o fato de as firmas serem interdependentes.
As firmas oligopolistas sabem que o estabelecimento de guerra de preços é altamente prejudicial para elas. Assim, procuram formar acordos comerciais, como fixação de preços únicos ou divisão do mercado. Essa organização central denomina-se cartel. Caso não exista organização central nem acordos formais, pode existir firma dominante ou liderança de preços.
2.1.3 Concorrência Monopolística
É uma forma de concorrência imperfeita e corresponde a uma situação em que existem numerosas empresas no mercado que oferecem produtos ou serviços diferenciados que são substitutos próximos entre si.
2.1.4 Concorrência Perfeita
É uma estrutura que visa descrever o funcionamento ideal de uma economia, servindo de parâmetro para estudo das outras economias de mercado. A interação da oferta e demanda determina o preço. Os produtos ofertados pelas empresas são homogêneos, assim sendo perfeitos substitutos entre si.
2.2 MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL
2.2.1 Medidas Descritivas:
A estatística descritiva é um ramo da estatística que aplica várias técnicas para descrever e sumarizar um conjunto de dados. Se diferencia da estatística inferencial, ou estatística indutiva, pelo objetivo: organizar, sumarizar dados ao invés de usar os dados em aprendizado sobre a população. Esse princípio faz da estatística descritiva independente. .
Medidas de tendênciacentral: São medidas que indicam a localização dos dados. Costumamos responder ao primeiro desafio com o uso da média aritmética, a Mediana_(estatística), ou a moda. Por vezes escolhemos valoresespecíficos da função distribuição acumulada chamados quantis como quartis, decis, ou percentis.
Desenvolve e disponibiliza métodos para resumo e apresentação de dados estatísticos.
I- Medidas de Tendência Central: São utilizadas para caracterizar um conjunto de valores, representando-o adequadamente. Por ser uma medida que caracteriza um conjunto, tenderá a estar no meio dos valores. Além da média aritmética, encontramos também a mediana e a moda.
• A média aritmética é obtida somando-se todos os números dessa sequência e dividindo pela quantidade de números que a sequência possui.
• A moda é sempre o valor mais frequente em um conjunto de dados. Ela pode ser utilizada para representar tanto um conjunto de dados numéricos como de dados nominais.
• Á mediana tem a característica de dividir um conjunto ao meio. A mediana de um conjunto o separa em duas partes de modo que 50% dos valores sejam menores e 50% sejam maiores que ela, ou seja, em um conjunto onde seus elementos estão dispostos em orden crescente ou decrescente a mediana é o termo central desse conjunto ou o elemento que está bem no meio.
2.2.2 Medidas de Dispersão: Servem para avaliar
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