A Micro e Pequenas Empresas
Por: João Batista • 14/8/2019 • Artigo • 454 Palavras (2 Páginas) • 165 Visualizações
De acordo com Chiavenato (1995, p. 3): “As pequenas empresas constituem o cerne da dinâmica da economia dos países, as impulsionadoras dos mercados, as geradoras de oportunidades, as proporcionadoras de empregos mesmo em situações de recessão.” . Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) através do relatório Sobrevivência das empresas no Brasil (2016), uma microempresa, é definida como uma entidade jurídica que possui receita bruta anual de até R$360.000,00 e que possui até 9 empregados, no caso do comércio, ou até 19 no caso dos setores de indústria e construção. De maneira análoga, uma pequena empresa, também é uma entidade jurídica, mas nesse caso, com receita bruta anual de R$360.000,00 a R$ 4.800.000,00 e que tem em seu quadro de funcionários de 10 a 49 pessoas para o comércio ou de 20 a 99 no caso da indústria e da construção.
No Brasil, micro e pequenas empresas representam juntas aproximadamente 90% de todas as empresas no país, empregando cerca de 60% do montante de trabalhadores. Segundo o relatório feito pelo SEBRAE Sobrevivência das empresas no Brasil (2016), a chance de uma empresa sobreviver aos dois primeiros anos após seu lançamento era de 45,8% em 2008 e de 23,4% em 2012, ambos os resultados são alarmantes, pensando que antes aproximadamente metade sobrevivia e que hoje um quarto (aproximadamente) sobrevive.
É preciso mais do que inovar para sobreviver a concorrência do mercado, Dentre diversos fatores que levam ao fechamento precoce dessas empresas, está o problema da gestão, tanto de uma má gestão quanto da ausência de conhecimento dos processos de gestão possíveis para comandar um negócio (NASCIMENTO, 2011).
A partir dos diversos fatores que prejudicam a sobrevivência de uma pequena empresa, a falta de um planejamento específico é um erro bastante comum no cenário atual, sem saber organizar as metas de crescimentos, análises de indicadores e a realização de um estudo de mercado, os empreendedores com grandes ideias, acabam saindo do mercado de uma forma precoce, sendo muito prejudicial ao Brasil, aumentando assim o número de pessoas que perdem o interesse em investir na parte real da economia (DE OLIVEIRA LIMA,2015).
Como agente racional da economia, que visa o maior lucro e menor custo de seus produtos e/ou serviços, o empresário precisa entender não apenas de como satisfazer as necessidades de seus clientes, mas também de como tomar decisões acertadas, que dependem de indicadores confiáveis, que levarão a empresa a se manter no mercado e a se adaptar ao mesmo, quando necessário, a fim de se consolidar e crescer (AAKER,2009).
Esse estudo pretende então mostrar a importância da gestão estratégica para a sobrevivência dessas empresas norteando-as quanto às suas metas e objetivos tanto internos quanto externos.
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