A Mitologia da Honda e a Estratégia do Setor
Por: Karla Dantas • 11/6/2021 • Resenha • 969 Palavras (4 Páginas) • 141 Visualizações
FACULDADE DE CAMPINA GRANDE DO SUL
KARLA MARIANA DANTAS KONRAD
A MITOLOGIA DA HONDA E A ESTRATÉGIA DO SETOR
Resenha apresentada a disciplina de Planejamento Estratégico do curso de Administração da Faculdade de Campina Grande do Sul
Professor: Marco Antônio Lopes da Silva
CAMPINA GRANDE DO SUL
2020
OBRA
MAIR, Andrew. A mitologia da Honda e a estratégia do setor. In: MINTZBERG, Henry et al. O processo da Estratégia: conceitos, contexto e casos selecionados. 4. ed. Porto alegre: Artmed, 2007. p. 146-150.
CREDENCIAIS DO AUTOR
Henry Mintzberg nasceu em Montreal, dia 2 de setembro de 1939, formou-se em Engenharia Mecânica na Universidade McHill, é PhD em administração pelo MIT. É um renomado acadêmico e autor de diversos livros na área de administração. Já publicou mais de 140 artigos e 13 livros sobre a estratégia de Gerência de Negócios.
Seu livro mais conhecido é "A Ascensão e a queda do Planejamento Estratégico".
RESUMO
Em seu primeiro tópico, baseando se no estudo feito pela BCG em 1975, a Honda conseguiu entrar no mercado americano, e nos demais mercados mundiais, graças ao seu gigantesco volume de vendas e pequenas produções de motocicletas no Japão. Já em 1990 a Honda tinha desenvolvido três dos seis principais conceitos de estratégia, são eles: a curva de experiência, ciclos competitivos do vencedor/crescimento conduzido por débito e competição baseada tempo em diversidade de produção. Eles usavam esse ciclo tanto para derrubar líderes de mercado como para defender posições competitivas fortes.
No segundo tópico, argumenta se que as empresas japonesas viam a estratégia de forma diferente, alegando que elas achavam os conceitos ocidentais muito fáceis de se reconhecer. Pascale argumenta que o BCG interpretou de forma racionalista, enquanto ele enfatiza que a diferença está no caráter e na liderança dos fundadores, no projeto dos produtos e na logística inovadora apresentada pela Honda nos EUA. Um estudo feito por Quinn é similar ao de Pascale, mas dessa vez o foco é no desenvolvimento da Honda como empresa. Quinn fala que o fundador criou a empresa baseada em sua própria imagem, motivando a tentativa e erro, e com atividades inovadoras.
Mintzberg também apresenta sua visão, para ele, a Honda pode ter parecido brilhante, mas que falhou em todos os aspectos, exceto nas tentativas de erro e acerto, que para ele foi a estratégia mais viável que se utilizou para chegar no objetivo.
Também é apresentado o estudo de Hamel e Prahalad, para eles a Honda usou a perspectiva baseada em recurso, exemplificando seus conceitos de ambições estratégicas estendidas, alavancagem de recursos para efeitos máximos e principalmente, competências básicas.
No sexto tópico, Evans, Stalk e Shulman, indicaram as principais capacidades de processos empresariais da Honda, enfatizando que ela era diferenciada por sua especialidade em administração de distribuidores e desenvolvimento de produto.
São feitas diversas abordagens sobre o planejamento estratégico da Honda, mas a impressão que surpreende desses quadros da sua estratégia, é que eles são fundamentalmente opostos em suas explicações e implicações.
O significado real do conceito de competência básica no pensamento estratégico de Honda, são colocadas em dúvida pelo evidente atraso no primeiro avanço de suas competências para os crescentes mercados norte-americanos dos anos 80 e 90. É impossível fazer interferências válidas sobre a teoria da competência básica ao comparar a Honda com a Ford e a General Motors que se diferem, em particular, com seus sistemas de gerenciamento de operações.
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