A Organização do trabalho e a doença.

A Organização do trabalho e a doença

A abordagem do texto trata-se sobre as doenças causadas através das relações entre o trabalho e a saúde, refletindo os procedimentos de diagnóstico, como as neuroses, psicoses e depressões em situações de trabalho, contudo levando em conta a complexidade dos critérios de rendimento na produção.

As soluções para manter o equilíbrio mental são largar o trabalho, trocar de posto ou mudar de empresa. Ou o absenteísmo, isso é, o trabalhador deverá apresentar um atestado médico, acompanhando uma receita de psicoestimulantes e analgésicos.

Entretanto a exploração do sofrimento pela organização do trabalho não causa doenças mentias específicas. Os próprios especialistas não conseguem comprovar a existência de uma patologia mental decorrente ao trabalho. Nesse contexto, a análise proposta do campo de psicologia do trabalho procura investigar a vinculação entre a depressão e o trabalho, pois ela atinge todas as pessoas que tem atribuições rotineiras extremamente operacionais e mecânicas.

O adoecimento mental e determinadas condições de trabalho ainda é difícil de ser reconhecido, resultantes de fatores psicogênicos, relacionados à personalidade do indivíduo. Caracterizado por uma grande variedade de problemas "funcionais". Essas perspectivas das pesquisas clínicas não obterão nenhum resultado, e muitas das vezes esses sintomas subjetivos impedem o retorno ao trabalho.

Contudo as condições do trabalho, o tipo de relação que os indivíduos estabelecem com as condições dadas, da qual eles atribuem às atividades que realizam, as pressões psicológicas que sofrem e como reagem a elas, diante ao medo o sujeito entra na defensiva, reconhecendo sua falência, sua impotência. Porém os impactos sobre o indivíduo não são reconhecidos pela organização do trabalho pelo fato do sofrimento mental não ter direito de existir no local de trabalho.