A PESQUISA DE DADOS SECUNDÁRIOS
Por: Larissa Pagoti • 15/5/2022 • Pesquisas Acadêmicas • 6.142 Palavras (25 Páginas) • 209 Visualizações
FACULDADE DE CAMPINA GRANDE DO SUL-FACSUL
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
P&V ESMALTES LTDA
Campina Grande do sul
2014
PESQUISA DE DADOS SECUNDÁRIOS
Os dados secundários são dados que já foram coletados para objetivos que não os do problema em pauta. Eles já podem ser localizados de forma rápida e barata (MALHOTRA, 2006 p.124).
CLASSIFICAÇÃO DOS DADOS SECUNDÁRIOS
Eles podem ser classificados em dados internos ou externos. Dados internos são aqueles gerados na organização para a qual esta sendo realizada a pesquisa. Essas informações podem estar em formato pronto para uso, como as informações fornecidas rotineiramente pelo sistema de apoio para decisões gerencias. Por outro lado, esses dados podem existir dentro da organização, mas exigir um processamento considerável antes de terem utilidade para o pesquisador (MALHOTRA, 2006 p.128).
PRODUTO
É um liquido que se aplica nas unhas, tanto nas mãos como nos pés, com uso normalmente estético, mas também como proteção para unhas.
A empresa P&V Esmaltes oferecerá ao mercado a sua coleção de esmaltes, para cada estação do ano. Inspiramos-nos nas estações de cada ano para uma nova cor a sua respectiva estação.
Dados mostram que a imagem que as pessoas transmitem nos primeiros 10 segundos é suficiente para que ela tire todas as suas impressões, baseada na sua aparência visual.
Estudos indicam que 55% da primeira impressão que é tirada das pessoas baseiam na aparência e ações, 38% em seu tom de voz e 7% no que se diz. Nos primeiros 10 segundos as pessoas são julgadas quanto a sua classe social, a situação financeira, a personalidade e ao nível de sucesso.
Nossos esmaltes são produtos agregado com tendências que outros não possuem, garantimos uma boa duração em suas unhas e uma cor com mais brilho.
O trabalho da P&V Esmaltes será justamente trabalhar na beleza e autoestima feminina se tratando de unhas, no que se refere à expectativa pessoal, usando-a como poder e sedução.
MERCADOS ATENDIDOS
Conforme gráfico apresentada abaixo, a partir das informações disponibilizadas pelo IBOPE, em seu site oficial, podemos analisar que o público potencial do produto são mulheres de 19 a 25 anos. Por meio da análise de resultados foi traçado um perfil destas mulheres consideradas consumidoras potenciais, e as mesmas se preocupam com o aspecto da unha, por motivos de estética.
[pic 1]
FONTE: Pesquisa IBOPE. (2014)
Evolução das Vendas
O esmalte é um dos itens mais procurados pelas mulheres no lucrativo setor de beleza. O Brasil é o segundo país do mundo em venda de esmaltes. Perde apenas para os Estados Unidos. O lucrativo mercado atrai empresários que investem em novidades para fidelizar novos clientes. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o lucro no setor é grande.
Com tanta opção, o esmalte passou de coadjuvante à protagonista e ganhou o título de "acessório de moda". Mudança que reflete positivamente na venda dos produtos no mercado brasileiro. Para se ter ideia, até abril de 2014 foram vendidas 65,8 milhões de unidades no país, segundo a Nielsen. A variação em volume de vendas foi de 17,8% na comparação entre o primeiro quadrimestre de 2010 e o mesmo período em 2009. Em termos de valor, o crescimento foi de 32,3%.
"Lá atrás o esmalte era um acessório para não atrapalhar o look, as mulheres usavam cores claras e eventualmente o vermelho", disse Luciana Marsicano, diretora de Personal Care da Impala. "Hoje, elas primeiro escolhem a cor da mão e depois compõe o look".
Além da mudança de comportamento, outro fator que contribui para o crescimento da procura por esmaltes no Brasil, desde 2004, é a incorporação das classes C e D ao consumo, segundo João Carlos Basílio, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, Abihpec. As marcas citam como fatores que impulsionaram o crescimento a crise econômica mundial, a divulgação em blogs e a inovação de cores.
Em 2008 o mercado brasileiro de esmaltes movimentou 250 milhões de reais - aumento de 5,1% em relação a 2007. Em 2009 ele movimentou 330,7 milhões de reais - aumento de 31,9% em relação a 2008 e 14,4% mais unidades que em 2008. Os dados são da Nielsen. De acordo com a Euromonitor, os resultados são ainda melhores e indicam uma receita de 326,1 milhões de dólares, em 2009. FONTE: Pesquisa Exame.com. (2010)
As empresas líderes do mercado começaram a criar novas cores, coberturas, tratamentos, e com isso, lançar coleções que variam de 4 a 12 vidros por temporada, e em alguns casos, chegam a produzir cores limitadas, para a loucura das viciadas.
Em alguns casos, empresas precisaram importar pigmentos e matéria prima para atender a demanda, e o aumento inesperado das vendas foi devido à ousadia das marcas em oferecer novas cores, sendo surpreendidas por um “boom”.
Cerca de 40 novas marcas, ainda que pouco conhecidas no mercado, aproveitaram a deixa para também contribuem para o crescimento acelerado desse segmento, investindo em propostas inovadoras de cores e efeitos, como o holográfico ou 3D, e o duocromático, que mudam de cor com a variação da intensidade de luz, chamando a atenção das mais antenadas.
Um dos veículos de comunicação mais acessados hoje em dia, são os blogs voltados ao segmento, onde as blogueiras resenham em suas próprias unhas, as cores das coleções, fazendo as consumidoras irem atrás, ou pedirem para sua manicure tal esmalte. Com essa “propaganda gratuita”, as empresas começaram a perceber que os blogs estavam de certa forma ajudando nas vendas, e começaram a investir em mídias sociais e parcerias, enviando produtos em troca da divulgação. Dificilmente se via comerciais de esmaltes na televisão, hoje já é possível ver personalidades como Ivete Sangalo e Mariana Ximenes como garota propaganda das marcas, e outras celebridades lançando suas próprias coleções e participando da escolha das cores e coberturas dos esmaltes em conjunto com as marcas.
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