A Precarização do Trabalho

Precarização do Trabalho

A Precarização do Trabalho, ocorre de maneira muito ampla, é resultado de fatores históricos, culturais e principalmente das necessidades dos agentes responsáveis por esse mercado.

Uma maior flexibilização das relações de trabalho, são frutos das mudanças estruturais no Capitalismo, este velho conhecido visa garantir a competitividade. A flexibilização então se dá em decorrência da modificação dos institutos e do próprio direito do trabalho.

Segundo José Francisco Siqueira Neto, a flexibilização do direito do trabalho “consubstancia-se no conjunto de medidas destinadas a afrouxar, adaptar ou eliminar direitos trabalhistas de acordo com a realidade econômica e produtiva”.

Pode-se dizer que é um caminho a facilitar a adaptação ao mercado de trabalho, ou seja os direitos trabalhistas se alteram, sob a demanda para que trabalhadores consigam estar apitos às exigências do mercado.

Nesse sentido o trabalhador se vê vulnerável, peça dispensável, podendo ser substituído a qualquer hora, assim se sujeita ao que lhe é imposto, uma vez que necessita do trabalho para sua subsistência. Essa “exploração” a qual se submetem não é garantia de permanência no emprego.

Uma vez desempregado, enfrentando barreiras como o fato da legislação trabalhista aumentar os custo do Empregador em potencial, dificultando assim a sua possível contração, esse individuo tende a entrar no mercado informal de trabalho. Nesse sentido o empregador opta pela terceirização da mão de obra, o que também é uma forma de precarização e mais adiante será retomado em outro sentido.

A informalidade (sem garantias dos direitos trabalhistas) do trabalho tem aumentado consideravelmente nos últimos anos no Brasil, tendo as mulheres maior participação nesta tendência. A  raça, idade, estado civil, e aparência são fatores determinantes ao nível de precarização, pois interferem diretamente na entrada no mercado de trabalho.

O assunto da Precarização como citada acima é muito ampla, porém estes fatores são relevantes e já nos ajudam a compreender os objetivos deste trabalho, os quais tentaremos expor a seguir.

Vítimas de um sistema, trabalhadores tendem a se juntar, aglomerar em prol de evoluções positivas em seu âmbito social. Organizam-se no que se denomina Economia Solidária, buscando meios de subsistência em sua comunidade, uma vez que já conhecemos o que é economia solidária (já exposto).

Uma vez organizados esses grupos, sejam em associações, cooperativas, ou de qualquer outra maneira, são potenciais a servidores e ocupantes das vagas destinadas à terceirização.

Outras formas de evolução dessa economia, podem advir; de pequenas oficinas de bordadeiras, costureiras, artesãos; grupos de agricultores e etc.