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A Quarta Revolução Industrial

Por:   •  1/12/2022  •  Resenha  •  1.204 Palavras (5 Páginas)  •  122 Visualizações

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INTRODUÇÃO

No livro “A Quarta Revolução Industrial'', de Klaus Schwab, ele apresenta a tese de que o mundo está passando por uma quarta revolução na forma como bens e serviços são produzidos e consumidos. Essa revolução começou na virada do século 21 e é baseada em avanços tecnológicos.

Ao contrário das três anteriores, a Quarta Revolução Industrial se destaca por sua velocidade exponencial, escala e impacto silencioso, todos historicamente sem precedentes..

As mudanças são tão profundas que, na perspectiva da história humana, nunca houve um momento tão potencialmente promissor ou perigoso. A minha preocupação, no entanto, é que os tomadores de decisão costumam ser levados pelo pensamento tradicional linear (e sem ruptura) ou costumam estar muito absorvidos por preocupações imediatas; e, portanto, não conseguem pensar de forma estratégica sobre as forças de ruptura e inovação que moldam nosso futuro. (SCHWAB, Klaus. 2016. p.16).

O autor afirmou que seu objetivo ao escrever o livro era aumentar a conscientização sobre o alcance e a velocidade da revolução tecnológica e seu impacto multifacetado; criar uma estrutura que permitisse pensar sobre a revolução tecnológica.

CAPÍTULO 1 - A QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Ao possibilitar "fábricas inteligentes", a Quarta Revolução Industrial cria um mundo onde sistemas de manufatura físicos e virtuais colaboram de forma flexível em escala global. No entanto, a quarta revolução industrial não é apenas sobre sistemas e máquinas inteligentes e conectados. O que diferencia fundamentalmente a Quarta Revolução Industrial das anteriores é a convergência dessas tecnologias e a interação entre as esferas física, digital e biológica.

Nesta revolução, as tecnologias emergentes e as inovações generalizadas se espalham mais rápido e mais amplamente do que as tecnologias e inovações anteriores e continuam a se desenvolver em algumas partes do mundo.

        Segundo o autor, cerca de 17% da população mundial ainda não vivenciou totalmente a Segunda Revolução Industrial, pois cerca de 1,3 bilhão de pessoas ainda não têm acesso à eletricidade. O mesmo vale para a terceira revolução industrial, já que mais da metade da população mundial, ou 4 bilhões de pessoas, vive em países em desenvolvimento sem acesso à internet. Acredito que a Quarta Revolução Industrial será tão poderosa, abrangente e historicamente significativa quanto às três anteriores. No entanto, o autor possui algumas preocupações principais em relação aos fatores que podem limitar a realização efetiva e coesa da Quarta Revolução Industrial.

        Para o autor, primeiramente,  o nível de liderança e compreensão das mudanças que estão ocorrendo em todos os setores é baixo em comparação com a necessidade de lidar com a Quarta Revolução Industrial e  com a necessidade de repensar os sistemas econômicos, sociais e políticos.

Em segundo lugar, para ele,  o mundo carece de uma narrativa coerente, positiva e comum para descrever as oportunidades e os desafios da Quarta Revolução Industrial, o que é fundamental se for preciso capacitar diversos grupos de indivíduos e comunidades e evitar a reação pública contra mudanças fundamentais no processo.

CAPÍTULO 2 - IMPULSIONADORES

        Segundo o autor, para listar tendências que identificam os avanços tecnológicos da quarta revolução industrial, são divididas três categorias: física, digital e biológica e todas as três estão conectadas.

        

        

Na categoria física, as quatro principais manifestações foram: carros autônomos, impressão 3D, robótica avançada e novos materiais. Os carros autônomos envolvem carros, caminhões, aviões, barcos e drones que são capazes de realizar várias tarefas sem motorista.

A categoria digital trata da Internet das Coisas - Idc - a relação entre coisas, serviços e pessoas por meio de plataformas digitais - aplicações, possibilidades de rastrear, monitorar produtos e pessoas.

Na categoria biologia, os autores destacam inovações na área da biologia, especialmente na genética. Ele cita enormes avanços no sequenciamento de genes.

Notavelmente, o projeto do genoma levou dez anos e custou US $2,7 bilhões. Hoje, o sequenciamento do genoma pode ser feito em horas e por menos de US $1.000. O próximo passo, disse ele, é a biologia sintética, a capacidade de modificar organismos existentes, alterando seu código genético, potencialmente criando organismos personalizados. Os cientistas querem criar micróbios que possam combater o câncer e outras doenças que ainda não curamos (medicina de precisão). Outro campo é a engenharia genética, a capacidade de interferir e modificar os seres vivos (animais, plantas) e adaptá-los a condições adversas. Essa é a possibilidade de xenotransplante, reconstrução de órgãos.

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