A Resenha do Livro Capacite

 O primeiro capítulo nos mostra de maneira a importância atual da inovação tecnológica como uma ferramenta estratégica para o ambiente competitivo das empresas na atualidade. O texto defende a importância da interação entre universidade, empresa e governo para impulsionar o desenvolvimento da inovação nas empresas brasileiras. No decorrer do capítulo são listados os diversos programas de incentivos privados e públicos que já são objetos de fomento a entrada das inovações empresariais no Brasil. Primeiramente são relacionadas às principais fontes de financiamento em Ciência, Tecnologia e Inovação como órgãos como o MCT, CAPES E MEC que juntos ou isoladamente vem investindo em bolsas de pesquisa ou pós-graduação para desenvolver novos processos e produtos; em eventos que promovam a sensibilização da sociedade para importância da implantação da tecnologia em nosso país; e em programas que financiam e preparam o ambiente organizacional para receber as tecnologias financiadas. Esses investimentos são essenciais, no entanto o  acesso a esses investimentos é altamente burocrático. Sendo assim, aponta-se que é necessário além dos incentivos governamentais que se forme uma consciência inovadora para que investidores que financiem a transformação de ideias em produtos inovadores no mercado brasileiro, ou seja, é urgente a necessidade de mais empresas que financiem e também de empresas como SEBRAE, SENAI e incubadoras que apoiemos empreendedores brasileiros. Outro ponto interessante abordado é a necessidade de capacitar e incentivar a utilização da criação de patentes e as principais dificuldades para a entrada da Inovação nas Micro e Pequenas empresas brasileiras. Os modelos de gestão adotados pelas MPEs, que incluem práticas de gestão de pessoas, processos e recursos organizacionais precisam ser revistos e alinhados a cada setor empresarial e somados a investimento em Pesquisa e Desenvolvimento.
O segundo capítulo apresenta o empreendedorismo no Brasil desde seus primórdios até a abertura da economia ao mercado exterior.Proporcionando assim um ambiente propicio para o aparecimento de um movimento que auxiliava as pessoas desempregadas a abrir e desenvolver seus próprios negócios. Além disso, nos mostra as diversas concepções sobre empreendedorismo ao longo da historia e sua definição atualmente aceita: um agente capaz de detectar uma oportunidade de mercado e criar um negócio para gerar capitalização assumindo sempre riscos calculados e o perfil empreendedor onde as aptidões pessoais, fatores externos e internos precisam estar alinhados para dar prosseguimento às quatro fases que evoluem para formação de um negócio: identificação e avaliação de uma oportunidade; desenvolvimento de um plano de negócios, determinação e captação de recursos; e gerenciamento da empresa criada. A inovação também é abordada e defendida como elemento primordial para garantir a sobrevivência de uma empresa no mercado atual de concorrência acirrada onde apenas redução dos custos não é mais suficiente sendo preciso agregar valor aos produtos. Outro ponto importante é o papel das incubadoras como estímulo a criação e desenvolvimento e suporte de micro e pequenas empresas. Elas oferecem suporte técnico, gerencial e formação complementar ao empreendedor.

O empreendedorismo precisa ser incentivado na construção da sociedade atual e o Brasil tem todos os elementos necessários para iniciar uma revolução empreendedora, com benefícios para toda a sociedade. Para isso é preciso que os setores públicos e privados trabalhem em sintonia. O estímulo ao empreendedorismo pode e deve facilitar o alcance do objetivo de gerar novos empregos e oportunidades. Basta fazê-lo de forma articulada por meio dos diversos mecanismos e órgãos já existentes.

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