A Satisfação Do Trabalhador Na Organização: Diferentes Perspectivas Dos Acadêmicos Do Campus Cseh

SATISFAÇÃO DO TRABALHADOR NA ORGANIZAÇÃO: DIFERENTES PERSPECTIVAS DOS ACADÊMICOS DO CAMPUS CSEH

Acadêmica: Sarah Milena Santos ([e-mail])

Orientadora: Elisabete Tomomi Kowata ([e-mail])

RESUMO

A satisfação é estudada por grandes organizações com o intuito de desenvolver uma relação de parceria com seus colaboradores. Essa atitude resulta em profissionais mais integrados na empresa aumentando sua produtividade e satisfação no ambiente de trabalho. Diante dessa temática é importante abordar como o trabalhador se sente satisfeito em suas atividades e o que desencadeia o seu contentamento para a melhor produtividade. O objetivo da pesquisa foi verificar a percepção da satisfação no trabalho pelos discentes dos cursos de bacharelado em Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica para a construção da base teórica e conceitos nos quais se basearam a referida análise. A abordagem do estudo foi quali-quantitativa por meio da pesquisa empírica com aplicação de questionários para coleta de dados das percepções que os acadêmicos tem em relação a satisfação no trabalho. Os resultados demonstraram que, os colaboradores respondentes estão em sua maioria parcialmente satisfeitos com seu trabalho, mas foram identificados alguns pontos de insatisfação e indiferença, como a insatisfação com o salário. Conclui-se com o estudo que os alunos demonstraram mais motivação em questões salariais, reconhecimento, ambiente físico e convivência interpessoal, o que se confirma com o perfil da teorias de Herzberg e Maslow, atuante no mercado de trabalho.

Palavras-chave: Comportamento organizacional, Satisfação no trabalho, Motivação.

ABSTRACT

Satisfaction is studied by large organizations aiming to develop a partnership relationship with their employees. This attitude results in more integrated professionals with the company increasing their productivity and satisfaction in the work environment. Faced with this theme, it is important to verify how satisfied the worker feels in his activities and what triggers his contentment for the best productivity. The purpose of this research was to verify the perception satisfaction of the baccalaureates in Administration, Accounting Sciences and Economic Sciences at work. For this, a bibliographical research was carried out to build the theoretical basis and concepts on which the analysis was based. The approach of the study was qualitative-quantitative through the empirical research with the application of questionnaires to collect data on the different perspectives of the academics. The results showed that respondents are mostly partially satisfied with their work, but some points of dissatisfaction and complaint have been identified, such as discontentment with the salary. It is concluded with this research that the students showed more motivation due to salary increases, fair income, recognition by the company, physical environment and good

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coexistence at work, which is confirmed by the profile of Herzberg e Maslow, active in the job market.

Keywords: Organizational Behavior, Job Satisfaction, Motivation.

1 INTRODUÇÃO

O comportamento humano é uma área ampla em que muitos cientistas já se focaram, buscando entender o que motiva atitudes favoráveis ou não no ambiente de trabalho. O ser humano tem necessidade de bem estar e satisfação em muitos âmbitos da vida, assim surge o inevitável prazer pela tarefa desenvolvida.

Os comportamentos do homem tendem a ser assemelhados quando se convive em sociedade, porém o gestor que conhece as causas e modelam a cultura tem um melhor aproveitamento em administrar os grupos dentro da empresa e obter um bom convívio na organização (BERNARDES, 1990).

Muitas organizações não dão o devido valor ao colaborador, o que acaba o frustrando e gerando transtornos para a empresa. O que muitas não enxergam é que um trabalhador satisfeito pode trazer benefícios para a organização, assim como lucros e produtividade.

Bernardes (1990, p. 35) diz que “as organizações são constituídas por pessoas que utilizam artefatos para transformar matéria prima, informações etc, em bens e serviços por meio da divisão do trabalho”. Ainda segundo Bernardes (1990) como as empresas são imensas e divididas geralmente em setores é necessário que o profissional possua conhecimentos para administrar e gerenciar essa coletividade de pessoas que juntas formam a organização.

A satisfação é estudada por grandes organizações a fim de ter o trabalhador como um parceiro e assim aumentar a sua produtividade e recompensá-lo por isso. Diante dessa temática é importante abordar como o trabalhador se sente satisfeito em suas atividades e o que desencadeia o seu contentamento para o melhor aproveitamento de tempo e produtividade. “A produtividade do funcionário é um comportamento importante, um indicador de sua eficiência, que é medida em produtos ou serviços feitos na mesma unidade” (GRIFFIN, MOORHEAD, 2006, p. 25).

“Definimos grupo, como duas ou mais pessoas que interagem, de modo que cada uma influencia e é influenciada pelas demais individualmente.” (GRIFFIN, MOORHEAD, 2006, p. 218). “As pessoas se aproximam uma das outras porque percebem que assim fazendo mais sinergia satisfazem alguns dos seus objetivos” (BERNARDES, 1990, p. 150). Esses grupos

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buscam satisfazer tanto as suas necessidades pessoais, quanto aos do grupo que estejam inseridos. Um exemplo disso é um funcionário insatisfeito que acaba transferindo o seu descontentamento para o seu grupo e trazendo impactos em seu desenvolvimento e produtividade, assim como em toda a organização.

Apesar de muitas pesquisas tratarem a importância da valorização do trabalhador nas organizações, muitas delas ainda não conseguem suprir as necessidades dos colaboradores e os motivarem. Essa dificuldade é potencializada pela geração Z que já não são motivados pela gestão convencional das empresas atualmente, pois, é uma geração imediatista e que não se satisfaz facilmente, gostam da flexibilidade e diversidade dentro da empresa e grande número das organizações ainda não se habituaram a essa nova geração.