Resenha crítica do artigo, Biossegurança perspectiva dos trabalhadores de laboratórios clínicos
Por: valbatistaneta • 22/11/2016 • Resenha • 613 Palavras (3 Páginas) • 4.407 Visualizações
Aluna: Valdete Batista dos Santos Neta.
Resenha crítica do artigo, Biossegurança perspectiva dos trabalhadores de laboratórios clínicos: um perfil do Paquistão (Biosafety perspective of clinical laboratory workers: a profile of Pakistan), Sadia Nasim et al.
O autor evidencia em seu texto a preocupação da biossegurança durante o trabalho no laboratório. Algumas questões críticas relativas à biossegurança são a falta de formação, carga de trabalho superior, a decisão de não seguir as práticas de segurança e algumas dúvidas sobre os riscos biológicos. Logo após chama a tenção para o fato da falta de consciência sobre questões de biossegurança na manipulação de resultados ou práticas de laboratório perigosas, algumas vezes impróprias durante a coleta das amostra, processamento e descarte de amostras, o que pode á vim tornar mais técnicos de laboratório e profissionais da área expostos a agentes patogénico.
No Paquistão a ignorância entre os técnicos de laboratório é principalmente devido à falta de consciência e escassez de programas de treinamento de biossegurança sobre a manipulação adequada de amostras clínicas e instrumentais. O autor apresenta bem em sua pesquisa, a conjuntura das práticas de trabalho inseguras, por exemplo, comer ou beber em laboratórios; boca pipetagem de amostras biológicas; o não uso de equipamentos de proteção individual (EPI); métodos de desinfecção; e amostras de manuseio, coleta e processamento. Também foi comentada questões relativas à eliminação de seringas e agulhas usadas.
Tendo como resultado da pesquisa , o autor coloca algumas atitudes evidenciadas pelos técnicos e profissionais de laboratório como, dos técnicos não desinfetarem suas mesas de trabalho, recapitular seringas utilizadas ocasionalmente ou regularmente após o uso, descartar seringas usadas diretamente em caixotes do lixo municipal sem cortá-las, extintores de incêndio que não estavam disponíveis em 76,3% dos casos e 83% dos laboratórios estavam sem armários de biossegurança, a grande maioria (89,3%) dos laboratórios não manteve quaisquer registros de acidentes. Surpreendentemente 84,2% dos entrevistados não tem qualquer formação em biossegurança.
Quando o autor fala em sua pesquisa sobre o uso dos EPI´S, ele ressalta o uso dos óculos de segurança e outros dispositivos de proteção que também devem ser usados quando é necessário para proteger os olhos e rosto de respingos. A escolha do equipamento depende da atividade realizada. Os resultados atuais indicam que apenas 0,2% dos técnicos pesquisados em seus estudos usavam óculos de segurança ou equipamento de proteção semelhante, apesar de exigência total em qualquer laboratório.
Relacionando esta ideia com o que é visto no Brasil, é compatível os problemas encontrados, podendo citar a falta de ambiente apropriado para descartes, o não uso de extintores, a escassez de capacitações e treinamentos para aperfeiçoar os técnicos de laboratórios e o desleixe sobre o uso dos equipamentos de proteções individuais (EPI).
Por tanto, o autor chega à conclusão que, que há uma falta de sensibilização para as boas práticas de laboratório entre os técnicos de laboratório no Paquistão. Para resolver estas questões de biossegurança deveria haver um apoio institucional para controlar, manter e gravar infecção hospitalar e os acidentes. Os autores propõem uma formação regular em princípios de biossegurança e de auto higiene para os trabalhadores de laboratório sendo necessário em conjunto com a nomeação de um oficial de segurança biológica para supervisionar a proposta de atividades de trabalho, procedimentos, equipamentos, pessoal, armazenamento, transferência de material e transporte, e destruição adequada do material biológico.
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