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A Sociologia Geral

Por:   •  8/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  430 Palavras (2 Páginas)  •  318 Visualizações

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Trabalho de Sociologia Geral

  • Em livro lançado em 2003, a empresária alemã Judith Mair provocou polêmica e controvérsia ao formular várias críticas aos mais recentes dogmas da gestão de pessoas celebrados por empresas modernas. Ao comentar as críticas de Judith Mair em seus respectivos artigos, Pedro Fernando Bendassolli (2004) e Maria Ester de Freitas (2006) salientaram a lucidez e a consistência dos argumentos apresentados pela empresária. Com base nos comentários efetuados por Bendassolli e Freitas, explique objetivamente então os problemas (para patrões e empregados) apontados por Mair para os seguintes princípios e práticas:

  1. A promessa do trabalho como fonte de lazer e felicidade.

A moda atual das empresas é fazer com que o funcionário se sinta em “casa”, fazendo com que o trabalho se torne mais agradável e produtivo.

As empresas pregam que todos fazem parte de uma grande família e cada indivíduo é único, cada qual, com sua particular importância.

Os trabalhadores passam a ser chamados de colaboradores, para se sentirem membros dessa grande família.

As promessas de bom humor, de trabalho e de convivência harmoniosa, escondem que o trabalho pode ser chato, monótono, rotineiro, limitado, contrariando toda beleza e liberdade que a empresa tenta pregar.

As empresas tentam a todo custo convencer o funcionário que ele é a mais valiosa matéria-prima e precisa de mimos e cuidados. Diante de tanta gentileza, o funcionário se sente coagido ao negar uma ordem ou ter uma baixa em sua produção.

Mas até onde o funcionário é tão valioso assim? Pois quando há uma crise, a “grande família” se desfaz facilmente de um dos membros e toda aquela promessa de trabalho perfeito, elo inquebrável, harmonia eterna, cai por água abaixo.

  1. A jornada flexível de trabalho como importante fonte de liberdade para o trabalhador e de aumento da sua produtividade.

A jornada flexível de trabalho seria um trunfo para conseguir melhores índices de produtividade, mas segundo Mair, serve apenas para mascarar o fato de que nunca as pessoas trabalharam tanto como agora.

Em sua empresa, Mair diz que a jornada de trabalho, que é das 9 às 18hs, consegue de seus colaboradores maior motivação e concentração, o tempo é mais bem aproveitado e maior é a produtividade, assim como, a vida pessoal fora do trabalho é melhor aproveitada.

Em contrapartida, a jornada flexível ampliou sensivelmente “o tempo livre para o trabalho” causando duras escolhas entre rotinas de trabalho e da vida pessoal, na qual o colaborador tem que escolher limites de tempo entre os filhos, por exemplo, e o trabalho, parecendo pouco interessado ou pouco comprometido. Desta forma irá sofrer pressões, sutis ou explícitas, causando assim quadros de estresse e esgotamento emocional.

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