A Tecnologia e Inovação
Por: Deacelia Lima • 27/5/2020 • Dissertação • 1.237 Palavras (5 Páginas) • 212 Visualizações
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ATIVIDADE – 1 em grupo
Atividade apresentada à disciplina Tecnologia e Inovação na Gestão pública (GEP023) do 8° Período do Curso Bacharelado em Administração Pública da UFOP/UAB
Professora: MIRIAN ASSUPÇÃO E LIMA
Alunas:
ÂNGELA SIMONE CASTRO OTONI – MAT. 16.2.6847.
DEACÉLIA PEREIRA LIMA – MAT. 16.2.6830.
ELIENE DA SILVA DE SOUSA – MAT. 16.2.6860
TRÊS MARIAS/MG
MARÇO/2020
ATIVIDADE 1
Após a leitura do texto anexo sobre os conceitos de inovação e sua evolução histórica e de outros artigos/livros sobre o tema, os alunos deverão apresentar em até TRÊS laudas uma dissertação sobre os conceitos de inovação, inovação no setor público e a evolução do conceito inovação no setor público, destacando o porquê da opção pelo conceito de inovação/inovação no setor público.
O contexto atual tem sido marcado por mudanças cada vez mais aceleradas tanto no meio social como econômico, fazendo com que organizações tanto públicas quanto privadas se adequem a esse novo ambiente. Essa mudança de comportamento da sociedade cada vez mais consumista e exigente com relação aos serviços prestados pelo Estado tem se tornado mais frequente nos últimos anos, mas precisamente no século XXI. O método usado pelo setor empresarial e setor público para acompanhar essa evolução que tem como principal fator a tecnologia, é o foco na inovação usando a tecnologia como aliada.
Inicialmente a inovação era aplicada diretamente ao setor privado, de acordo com os estudos baseados nas discussões de Schumpeter (1997) se relacionava com o desenvolvimento econômico, onde as mudanças evolutivas ocorreriam de maneira espontânea a partir do pensamento de “novos homens” promovendo modificações no equilíbrio econômico e, com isso tirando as organizações do estado de conforto. Apesar da discussão de Schumpeter está voltada ao âmbito privado, Katell e Cepilovs (apud LIMA) enxergaram mais longe, sua discussão abrange um espaço mais amplo onde o setor público desde os primórdios está incluso na teoria da inovação, assumindo o papel de agente que pode desenvolver suas próprias inovações, assim como, estimular novidades no mercado. Mesmo Schumpeter tendo em sua Teoria do Desenvolvimento Econômico pensado a inovação como referida à economia, a teoria da inovação é considerada uma mistura de vários estudos como: “gestão, psicologia organizacional, teoria cognitiva e teoria de sistemas”, pois lidam com várias facetas da inovação (Roste apud LIMA, P.2).
O conceito de inovação é colocado por diversos autores e de diferentes maneiras, porém apesar da diversidade, a ideia de inovação está sempre voltada para mudanças, seja ela radical em que todo um sistema pode mudar ou incremental que trata das melhorias das mudanças radicais (Santos Fazion e Meroe (2011). Segundo Roges (apud LIMA, p.3) inovação é “uma ideia, prática ou objeto que é percebido como novo pelos indivíduos e outras unidades de adoção”. Além disso, Damanpour (apud LIMA, p.5) também conceitua inovação, como a “adoção de um dispositivo, política, sistema, produto, processo, gerado internamente ou adquirido. A ideia foi ampliar o escopo para abrigar os diferentes setores e atividades da organização”. Diante das discussões sobre inovação, chegamos a um consenso de que a inovação atualmente é voltada não só a tecnologia. As revoluções tecnológicas mudam completamente o rumo de determinados segmentos, traz o novo, o diferente, fugindo de padrões obsoleto, ou seja, inovar é garantir a agilidade e eficiência nos processos, acrescido de qualidade e atendimento, especificamente no setor privado que visando atender as exigências do cliente desenvolve elementos essenciais que provocam impacto maior, gerando satisfação ao consumidor e lucro as organizações. Esse conceito descreve o estado em que se encontra a sociedade que busca de maneira instantânea por mudanças, sendo frequentemente estimulada pela evolução acelerada, fazendo com que as empresas busquem formas de garantir serviços e atendimentos capazes de focar nas necessidades das pessoas e, a inovação nesse setor é uma ferramenta preciosa de destaque e competitividade no mercado.
Percebe que no setor privado a inovação é o fator de sucesso desde a teoria de Schumpeter e de forma semelhante o setor público também vem sendo estimulado a mudanças uma vez que, transformações de ordem social, tecnológicas e econômicas tem sido motivo de pressão sobre os governantes para agirem de forma inovadora (CALVACANTE et al, 2017). Com o uso da tecnologia a sociedade tem rompido paradigmas da administração tradicional, uma vez que se encontra cada vez mais atualizada, informada e consciente de seus direitos e deveres. A cobrança por melhor atendimento, qualidade, eficiência e eficácia dos serviços públicos prestados tem sido o principal fator de transformação e demanda por inovação na gestão pública. Um conceito de inovação no setor público que resume exatamente o processo é colocado por Klumb, Hoffman (apud LIMA) é “criação e implementação de novos processos, produtos, serviços e métodos de entrega, que resultam em significativas melhorias na eficiência, eficácia ou qualidade dos resultados”. Desenvolver novos meios de atuação e melhorar o que já existe, tem entre muitos objetivos revigorar e legitimar a relação Estado/sociedade, além de ser um método capaz de superar as falhas e de buscar novos caminhos capazes de sanar ou mitigar as necessidades do público alvo, que são os cidadãos. As necessidades variam de região para região, essa variação torna a inovação ainda mais decisiva para o setor, sendo uma forma de atuação política ou pública, para atender as demandas de diversas características.
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