A crise no mercado Nascional
Por: Luka_pho • 10/5/2016 • Projeto de pesquisa • 3.693 Palavras (15 Páginas) • 316 Visualizações
A IMPORTÂNCIA DO MARKETING, DA PESQUISA DE MERCADO E DA NEGOCIAÇÃO PARA AS EMPRESAS BRASILEIRAS EM TEMPO DE CRISE.
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RESUMO
O presente artigo tem por objetivo aprofundar os conhecimentos adquiridos no semestre nas disciplinas de Marketing, Pesquisa de Mercado e Negociação no contexto de empresas brasileiras em tempo de crise. Serão tratados da forma objetiva os referidos temas com o histórico da crise no Brasil, passando pela necessidade da Pesquisa de Marcado, Marketing e a importância da Negociação nesse período
Palavra-chave: Marketing, pesquisa de mercado, negociação e crise.
1 INTRODUÇÃO
É indiscutível a importância da pesquisa no mercado como fonte de informação para a tomada de decisão em marketing e negociação. Para isso é necessário conhecer essas ferramentas gerenciais e saber analisar as informação adquirida, pois a atitude e opinião dos consumidores dos produtos ou serviços são fundamentais para o desenvolvimento dos negócios.
As pesquisas são umas das formas para elaboração e um plano marketing e encaminhar negociação. Na atual realidade, ou seja, a crise internacional que já atinge as empresas brasileiras nesse momento. É imprescindível conhecer o cenário financeiro para analisar a postura que vai ser adotada. Fala-se aqui dos desafios e obstáculos encontrados pelas empresas diante da crise para se manter no mercado.
Com base nos dados coletados nas pesquisas formais, informais e observações se identifica as necessidades e os desejos dos clientes, e principalmente a maneira de satisfazê-los de forma mais eficiente do que a concorrência. Assim, com o entendimento do mercado de elaborar o plano de marketing a ser trabalhado. Pois o objetivo do marketing é satisfazer os desejos dos consumidores, porém ele também pode gerar desejo.
Segundo Quelch Input Godinho (2011). A empresa que tem como foco as necessidades do consumidor e em suas principais marca para sobreviver à atual crise estará mais preparada para os dias melhores que virão. É preciso, no entanto, entender que mudanças o comportamento das pessoas poderia sofrer na esteira de uma recessão para poder oferecer produtos e transmitir mensagens em sintonia com as necessidades de novos segmentos de consumidores.
Conforme dito, no entanto, a atual recessão é, em certos lugares, particularmente severa. A confiança do consumidor e a fé que deposita em empresas caíram a níveis recordes. Diante disso, há uma boa possibilidade de que hábitos e comportamentos de consumo adquiridos durante a atual crise perdurem por um bom tempo depois de seu término.
Entre os temas citados esta a negociação que de acordo com Junqueira (2003). Negociação é o processo de buscar aceitação de idéias, propósitos ou interesses visando ao melhor resultado possível, de tal modo que as partes envolvidas terminem a negociações conscientes de que foram ouvidas, tiveram oportunidade de apresentar toda a sua argumentação e que o produto final seja maior do que a soma das contribuições individuais.
Quando se pensa em negociação, deve-se levar em conta que praticamente todas as negociações se iniciam a partir de algum tipo de conflito. Há diversos tipos conflitos com: conflitos de interesses, conflitos de necessidades, conflitos de opinião. No caso de instituições financeiras os conflitos em suas maior parte pertence a classe dos conflitos de interesses. Para disso, a negociação é um dos melhores e mais utilizados meios de solucionar conflitos.
Os objetivos das negociações em período de crise, é manter a empresa no mercado, para isso se faz necessário um dialogo intenso entre seus colaboradores e fornecedores, para que não haja um ciclo de frustrações que pode ocorre em virtude da má interpretação ou incompreensão dos interesses ou necessidades das partes, fazendo com que cada um interprete a situação do seu modo. Pois a instituição deve estar preparada para tratar assuntos com diferentes personalidade, a existência de atividades interdependentes no trabalho, metas diferentes, recursos compartilhados, diferenças de informação e percepção, dentre outras.
Os temas tratados neste artigo se entrelaçam entre si, para identificar e entender o mercado precisa-se de pesquisas, com isso elaborar os planos de marketing e negociações.
2 AS CONSEQUENCIAS E SOLUÇÕES DAS CRISES
2.1 História das crises.
Na história do Brasil, as crises financeiras o acompanhando durante sua evolução e crescimento. Observa-se que a primeira grande crise nacional acontece no período da proclamou a independência, por conta das exportações de açúcar que estavam em baixa, com isso governo foi obrigado a contrair empréstimos Internacionais. Nesse momento de crise surgiram algumas necessidades de se manter no mercado e assim os fazendeiros se viram obrigados a modificarem suas gestões financeiras e passaram a apostar na exportação de café assim voltando a movimentar a economia
Já em 1929 com a quebra da bolsa de Nova York, a economia brasileira entra numa nova crise, pois alguns países deixaram de comprar café brasileiro. Com as dificuldades fez com que novas oportunidades fossem exploradas, começa o investimento na criação da infra-estrutura para o desenvolvimento da indústria no Brasil. Entre os anos de 1940 e 50 o correu o processo de industrialização do país. Período conhecido como “Milagre Econômico”. Nos anos seguintes a crescimento em todas os seguimentos.
Mas, com o momento prospero do Brasil o governo fez vários empréstimos com altas taxas de juros com os Estados Unidos, e isso fez com que o valor da divida se elevasse. Isso refletiu também na inflação que teve um grande aumento. O país entra na maior crise da história, que se arrastou por toda a década de 1980. E nos anos 1990 e 1992, o Brasil foi alvo de mais uma crise, conhecido como o Plano Collor, que foi marcado uma grande recessão econômica o que agravou a crise.
Mais em 1994 com a criação do Plano Real finalmente conseguiu estabilizar a economia. O custo alto do plano acabou elevando os juros e o governo se viu obrigado a privatizar algumas empresas públicas para manter a moeda valorizada.
Guerra (2013) lembra que em janeiro de 1999, o Banco Central promoveu uma grande desvalorização do real, o que provocou a quebra de alguns bancos e um período de paralisação da econômica que foi revertido a partir de 2004.
O que ocorre quando se injeta mais dinheiro na economia brasileira, mais a prática da especulação financeira cresce no país, com as altas taxas de juros praticadas, será aqui que os especuladores internacionais vão despejar essa liquidez adicional. Com o Brasil sendo um dos principais destinos do capital especulativo, ocorre o fortalecimento do real, pois a entrada em larga escala de dólares pressiona o câmbio, gerando a valorização da moeda doméstica e a redução das exportações, interferindo negativamente nos índices de crescimento.
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