A importância da comunicação nas Pequenas Organizações
Por: neihg • 13/5/2017 • Trabalho acadêmico • 4.272 Palavras (18 Páginas) • 182 Visualizações
A importância da comunicação nas Pequenas Organizações
Nei Henrique GUEDES[1]
RESUMO
O artigo científico buscou destacar que a imagem da pequena organização é de suma importância para a sua sobrevivência. A pequena empresa varejista funciona de maneira rudimentar no Brasil, com uma gestão deficiente e pouca informação, desprezando o trabalho a ser realizado com a sua imagem. Este é um dos erros fatais das pequenas organizações: menosprezar a estratégia comercial da imagem, que, quando bem articulada, é um dos aspectos fundamentais para o crescimento da empresa. Contudo, para ter uma imagem consolidada é necessária uma gestão de pessoas eficiente, capaz de transformar os colaboradores em embaixadores da missão da empresa, o que leva à discussão da relação entre empregado/empregador. Assim, o presente artigo tem como objetivo abordar: a relevância da comunicação interna para as instituições de pequeno porte; as estratégias usadas por estas para o bom relacionamento com seus colaboradores; a eficácia da comunicação para com o público e as consequências ocasionadas por falhas na comunicação, com ênfase na adaptação de novas tecnologias de comunicação na pequena empresa atual, evidenciando, assim, a gestão, compostos mercadológicos e a própria imagem como incrementos empresariais.
PALAVRAS-CHAVE: Comunicação. Informação. Administração. Tecnologia. Integração.
1. INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, as pequenas empresas atravessaram várias transformações. Muitos modelos de lojas cederam lugar aos novos formatos, mais eficientes e preocupados com a fidelização da sua imagem às novas necessidades do mercado consumidor. Aliados à imagem existem outros fatores que necessitam ser considerados e redimensionados para que se atinja o cliente.
Não basta ter uma equipe altamente qualificada mas com uma gestão falha na comunicação que faz com que o grupo não seja bem informado. E ainda pior: uma equipe cujos membros não utilizam a comunicação interna como ferramenta estratégica para alavancar os negócios. Isso só faz com que a organização deixe de se desenvolver adequadamente quando a comunicação é ineficiente.
Na era da informação a tecnologia faz com que as informações sejam geradas com maior rapidez e alcançadas com mais facilidade, essas podem ser usadas como uma ferramenta pra tomada de decisões e também para melhorar o processo de comunicação no universo empresarial. O objetivo do artigo é mostrar a importância da comunicação empresarial, como ela pode ser usada para fortalecer a imagem da empresa e se tornar uma ferramenta estratégica de desenvolvimento contribuindo para a melhoria dos resultados.
2. ADMINISTRAÇÃO
A palavra administração deriva do latim, sendo que o prefixo ad significa direção, “tendência para” e ministre significa subordinação ou obediência. Na opinião de Montana (1998), o termo administração pode ser definido como o ato de trabalhar com pessoas e por meio destas para concretizar os objetivos tanto da organização como de seus membros.
Montana (1998) compreende que administrar não é uma atividade solitária; é necessário que haja a colaboração da coletividade da empresa a fim de que seja possível alcançar os objetivos da instituição em uma margem de tempo satisfatória, o que culminará na satisfação de todos os trabalhadores que estão envolvidos nesse processo de desenvolvimento da empresa.
Já para Stoner (1999), a administração pode ser basicamente identificada como o processo de planejar, organizar, liderar e controlar esforços realizados pelos membros da empresa e, ainda, a forma de utilização de todos os outros recursos organizacionais para alcançar os objetivos já previamente estabelecidos. Na concepção deste autor, a administração abrange várias etapas, daí ele considerá-la como um processo. Cabe ressaltar que Stoner enfatiza ainda que a liderança e o controle sobre os trabalhadores são importantes para atingir os objetivos estabelecidos, o que nos leva a perceber que este autor considera a administração uma atividade mais centralizada no líder, diferente da visão de administração coletiva defendida por Montana.
Assim como o perfil das empresas mudou radicalmente, também a concepção de administração sofreu modificações consideráveis ao longo do tempo, do ponto de vista da gestão. A administração totalitária e centralizadora foi ultrapassada pela gestão participativa onde as decisões são tomadas coletivamente visando o desenvolvimento integral da empresa (MURAD, 2007). No entanto, mesmo apesar das constantes mudanças, ainda hoje é comum que muitos administradores insistam em manter o controle da instituição centralizado em suas mãos, ora por medo da perda de autoridade sobre os trabalhadores, ora por falta de uma formação mais especializada para realizar esse tipo de função dentro da empresa.
Contudo, além dos erros de gestão cometidos pelos administradores que compactuam com o sistema ultrapassado e ineficaz que centraliza o controle da empresa na figura do chefe, outros erros também são categóricos a ponto de impedir o crescimento das instituições, e um destes é a falta de investimento em imagem e marketing.
Para que as atividades humanas possam constituir um sistema de marketing, é necessário um processo denominado “administração de marketing”, que pode ser definida como o conjunto de atividades realizadas por um empresário, gerente ou administrador, que objetiva levar a efeito as trocas desejadas com públicos específicos, tem como alvo o ganho pessoal ou mútuo (ALVES, 2003, p.110). À medida que o sistema de troca evolui, há um aumento relevante no nível de complexidade da atividade, que requer o olhar atento do gestor da empresa, para que essa relação comercial se reverta em ganho para a empresa como um todo.
3. MARKETING
No que diz respeito ao aspecto histórico, a preocupação do homem com o marketing é recente. Somente a partir da década de 1950 que o termo ganhou destaque, quando passou a ser utilizado para simbolizar uma importante atividade empresarial. Apesar disso, esta é uma característica paradoxal, porque as atividades típicas do marketing constituem uma das profissões mais antigas do mundo, quando, na antiguidade, os homens passaram a realizar trocas entre si. (KOTLER, 2002, p.36). Assim, observa-se que o homem, mesmo sem ter consciência do fato ou sem realizar estudos sobre o funcionamento do mercado, já fazia uso do marketing quando realizava a troca de mercadorias.
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