AD2 Teorias da administração
Por: Zezé Rocha • 6/8/2017 • Trabalho acadêmico • 650 Palavras (3 Páginas) • 148 Visualizações
SOCIOLOGIA ORGANIZACIONAL
Atividade Avaliativa: Atividade IV (AD2 Sociologia Organizacional)
Aluno: ALEX SANDRO ROCHA RICARDO Pólo: Bom Jesus do Itabapoana/RJ
Matrícula: 15113110180
A nova forma de organização da produção implantada pelo Fordismo e pelo Taylorismo e suas consequências na dinâmica da organização moderna.
Frente a evolução do capitalismo, verifica-se no início do século XX, um período de muitas alterações no sistema produtivo. As principais mudanças voltaram-se para a relação do trabalhador com o objeto, e foram desenvolvidas por Frederick Taylor – com o taylorismo – e Henry Ford – com o fordismo.
Ressalto, que o Frederick Winslow Taylor (1856–1915), norte-americano de Filadélfia, era um engenheiro mecânico que em 1911 desenvolveu uma obra chamada “Os princípios da administração”, que continha uma série de métodos inovadores para a produção industrial. Esses novos métodos ficaram mundialmente conhecidos por taylorismo, em relação ao seu sobrenome.
Taylor colocou que o proletário deveria se voltar para sua parte do processo produtivo e exercê-la no menor tempo possível, não precisando ter conhecimento do todo produzido. Além disso, o emprega|do deveria evitar o gasto de energia “desnecessário”, limitando seus atos apenas para a produção do que lhe era determinado pelo patrão.
Mais do que inovações no modo de ação do trabalhador, do proletário, Taylor afirmou que a hierarquização educava os funcionários e evitava protesto e desordem. O gerente era responsável por cronometrar e fiscalizar o trabalho de cada funcionário, sendo este passível de repreensão e punições. Em contra partida, Taylor também defendia a competição interna e a premiação para aquele funcionário de melhor desempenho. Era totalmente contra a organização dos trabalhadores, travando grandes conflitos com os sindicatos da época.
Henry Ford (1863 – 1947) foi um empreendedor americano, fundador da Ford Motor Company que, inspirado no método idealizado por Taylor, foi responsável pela criação de um sistema industrial chamado de fordismo. A grande inovação do fordismo em relação ao taylorismo foi à introdução de linhas de montagens, na qual o operário era responsável apenas por uma atividade.
Em sua fábrica, Ford determinava a posição de todos seus funcionários, que aguardavam as peças automotivas se deslocarem pelas esteiras de montagem da fábrica para executarem uma única função específica. Cada funcionário tinha apenas uma função em toda linha de montagem, sendo somente responsável, por exemplo, por apertar um determinado parafuso. Além disso, o proletário devia executar sua atividade no tempo determinado pela máquina, pois caso atrasasse alterava toda a produção e era repreendido pelo gerente local.
A limitação funcional do operário causava uma alienação psicológica no indivíduo, pois limitava o conhecimento do operário a função, não tendo nenhuma noção da compreensão do todo. Sem contar os problemas físicos ocasionados pela excessiva repetição da mesma atividades inúmeras vezes ao dia. A jornada exaustiva de trabalho desses indivíduos e os problemas e abusos sofridos por eles podem ser visualizados no filme “Tempos Modernos”, do gênio Charles Chaplin.
Ambos os métodos empregados nos trabalhos tinham o mesmo objetivo: ampliação do lucro dos detentores dos meios de produção. Ambos os autores visaram apenas à ampliação da produção, sem levar em conta os direitos ou as condições de trabalho dos funcionários. Pelo objetivo ter sido cumprido, esses modelos se reproduziram com muita velocidade por diversas empresas e países até os dias atuais, assim como as péssimas condições de trabalho e os abusos com os trabalhadores.
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