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ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E LOGÍSTICA

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Por:   •  23/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  5.345 Palavras (22 Páginas)  •  592 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 GESTÃO DE PROJETOS 4

2.2 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E LOGISTICA ...........................................5 2.3 GESTÃO POR COMPETÊNCIA APLICADA ÀS ORGANIZAÇÕES DE FORMA GERAL...........................................................................................................6

2.4 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, CONCEITO E VIABILIDADES.................8

2.5 APLICABILIDADE DA LOGISTICA.............................................................................9

3. EMPREENDEDORISMO E PLANOS DE NEGOCIOS................................................10

4. CONCLUSÃO ....................................................................................................................12

5. REFERENCIA ...................................................................................................................13

1 . INTRODUÇÃO

Independente do ramo de atuação no qual as organizações estão inseridas, o mercado está se tornando cada vez mais competitivo e complexo, exigindo mudanças rápidas e fazendo com que novas estratégias sejam desenvolvidas no intuito de melhorar o desempenho e, consequentemente, gerar vantagem competitiva. Com a acirrada concorrência, não é possível admitir perdas nos processos empresariais e alocação de capital sem o devido retorno correspondente. Os clientes não pagam ineficiências e os acionistas exigem criação de valor em seus negócios.

Neste cenário, as organizações tendem a buscar mecanismos que as diferenciem de seus concorrentes no mercado atual e para isso desenvolvem e implementam suas estratégias, pois entendem a importância de projetar sua atuação no futuro. Nas organizações a correlação de investimentos com projetos se tornou algo fundamental e que exige maturidade, devido ao planejamento e controle que este necessita para obter êxito. Os saltos de crescimentos e os grandes desafios nas empresas vinculados à investimentos estão, em geral, correlacionados a projetos. Atualmente, estes se tornaram meio de geração de produtos e serviços e obtenção de resultados quantitativos e qualitativos para as empresas. Em um empreendimento no qual a realização de investimentos, para atender às estratégias traçadas, tende a estar vinculada ao desenvolvimento de projetos, o gerenciamento destes assume grande importância, para que todos os requisitos sejam atendidos e demandas supridas da melhor maneira possível. Os gerentes funcionais são, então, obrigados a se especializarem e se cercarem de métodos, ferramentas e sistemas para garantir êxito na gestão de seus projetos. Infere-se assim que, diante do estabelecimento de critérios de gerenciamento, como ferramentas, procedimentos e metodologias adequadas, o negócio tende a melhorar seus processos e, consequentemente, os resultados obtidos.

2 . DESENVOLVIMENTO

2.1 . GESTÃO DE PROJETOS

Toda empresa tem necessidade de obter procedimentos para avaliar seus investimentos, principalmente aqueles de longo prazo. Com o decorrer dos anos as empresas são obrigadas a tomar decisões de investimentos sejam ela por causa de reformas, ou seus ativos estão desgastados, e o orçamento de capital avalia e escolhe os investimentos de longo prazo de acordo com os objetivos da organização (GITMAN, 2000)

Etapas do orçamento de capital:

>Gestão de propostas- a propostas são feitas por todos os segmentos da empresa.

>Revisão e análise- nesta etapa é feita uma revisão da proposta e verifica sua viabilidade.

>Tomada de decisão- consiste em dizer se o projeto vai ser feito ou não.

>Implantação- em caso de aprovação, o projeto é implantado.

>Acompanhamento- processo no qual se compara se o que está acontecendo foi aquilo proposto.

Existem situações em que o gestor se depara com dois ou mais projetos, e tem que avaliar e verificar sua viabilidade, em algumas situações esses projetos possuem o mesmo objetivo, porém de maneiras diferentes, então em caso de escolha de um projeto o outro não vai ser implantado esses casos são chamados de projetos mutuamente exclusivos eles competem entre si, e possuem também os projetos independentes, ou seja, mesmo que um dos projetos seja implantado o outro não vai ser eliminado necessariamente. Os investidores ao realizarem determinado investimento, estão com o objetivo de aumentar seu capital, seja ele em ações, debêntures, poupança e títulos. Nenhum investidor qualquer que seja, aplica o seu dinheiro, pensando em perdê-lo, dessa forma na medida em que se faz um estudo detalhado antes de aplicar o capital aumenta a chance de se conseguir fazer com o que o seu capital após o investimento seja aumentado e não diminuído. Algumas pessoas pensam que se existe a possibilidade em se perder o dinheiro investido, ou ter um resultado negativo após o investimento, porque ao invés de ser, não deixar dinheiro em “baixo do colchão”? O problema é que isso não é tão simples assim se for analisado pelo lado do poder de compra, em que o dinheiro que está guardado pode ir perdendo sua capacidade de compra na medida em que os preços vão variando, ou seja, inflação, o carrão que você poderia compra antes, agora depois do tempo em que o dinheiro ficou guardado não se pode comprar mais, assim verifica que não é tão vantajoso estocar o capital em algum lugar como um cofre ao invés de investir. Existem muitos tipos de investimentos e devido essas dúvidas que são criadas sobre o que é melhor se investir, onde aplicar o dinheiro no maior lucro ou no menor risco, é que economistas mostram maneiras que podem ser utilizadas a fim de ajudar o investidor, a saber, onde é melhor se investir de acordo com o que ele procura, ou seja, o profissional encarregado de avaliar a viabilidade de um investimento deve determinar qual é o melhor método a ser aplicado em cada caso. Porém, antes de analisar a viabilidade do projeto é preciso conhecer algumas variáveis que possibilitam confirmar se o projeto é viável ou não, ajudando para que a escolha do investimento seja cada vez mais segura. Dentre as variáveis estão a TIR, a TMA que é a taxa que deve ser levada como comparação, a fim de determinar se vai fazer ou não o investimento e outros critérios adotados para analisar o investimento.Com isso vai reduzir as chances do projeto dar errado.

2.2 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E LOGISTICA

Atualmente a logística é um setor a ser considerado e tão importante tanto quanto as áreas de marketing, finanças e produção. Pois, é através da logística que os produtos e serviços chegam até os clientes finais, sendo o transporte responsável por fazer um elo entre toda a cadeia de valor de uma organização, interligando o fornecedor do fornecedor à empresa e o cliente do cliente da organização. O conceito de logística perpassa a movimentação e armazenagem de mercadorias uma vez que é de grande necessidade um gerenciamento coordenado das atividades relacionadas, em vez de praticadas separadamente, pois a logística agrega valor aos produtos e aos serviços tornando a organização mais competitiva no mercado onde atua.

Com o advento da globalização, a concorrência deixa de ser local e passa a ser global. Isso significa que as empresas transportadoras devem repensar suas práticas e processos logísticos com a finalidade de buscar sempre a melhoria, no entanto, somente a busca por melhorias não vai dar garantias de torná-la uma organização competitiva. Faz-se necessário adotar o diferencial competitivo através da fidelização do cliente interno e externo, sob a perspectiva de desenvolver e manter um relacionamento duradouro reinventando e inovando sempre a forma de coletar, armazenar, movimentar e distribuir os produtos e serviços da melhor maneira possível.

A logística é capaz de entregar satisfação e comodidade aos clientes na hora certa e no momento certo, pois já existem diversas ferramentas de gerenciamento baseadas em Tecnologias de Informações que proporcionam para as empresas a otimização de contratos, planejamentos das rotas e das cargas, consolidação de fretes e a escolha da modalidade.

A problematização do artigo gira em torno do questionamento, qual a importância do gerenciamento logístico da empresa e suas consequências em termos de competitividade?

O objetivo geral do artigo é estudar o processo de logística da empresa

Transportadora Central e sua importância no contexto da organização. Os objetivos específicos são compreender a logística e processos praticados pela transportadora, relatando a importância de um gerenciamento eficiente e suas consequências, enfatizando os benefícios que a empresa e seus clientes adquirem quando a administração de matérias é realizada de forma eficiente eficaz e efetiva.

Estudos mostram que empresas de sucesso são as que distribuem as mercadorias de maneira que satisfaz seus clientes. Uma vez que a transportadora realiza suas atividades de forma eficiente, os consumidores percebem a qualidade nos serviços prestados e os preços quando mal praticados gera insatisfação aos clientes.

É de fundamental importância enfatizar a logística e mostrar a necessidade que as organizações possuem em realizar um gerenciamento de forma adequada da cadeia de suprimentos e principalmente da área de logística. A efetividade da logística tem grande impacto tanto sobre a satisfação do cliente quanto sobre os custos da empresa.

O que enfoca com mais veemência a importância desse projeto, como forma de alavancar o desenvolvimento da empresa em estudo.

A escolha em elaborar essa pesquisa se deve ao fato de as empresas estarem dando ênfase à logística por diversas razões, como por exemplo: O atendimento e a satisfação do cliente se tornar fundamental na estratégia de mercado; a distribuição ser um elemento importante no atendimento ao cliente onde cada vez mais as empresas estão descobrindo que podem atrair e manter clientes oferecendo a eles melhor atendimento ou preços mais baixos por meio da eficiência do gerenciamento da logística.

A logística empresarial investiga como a administração pode propiciar um melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos consumidores e clientes, através de planejamento, organização e controles efetivos das atividades de coleta, armazenamento, movimentação e expedição de forma que facilite o fluxo dos produtos e proporcione agilidades nas demais atividades pertinentes à logística.

Os motivos que foram levados em consideração na realização deste artigo foram, dentre outros diversos, a sua importância e a afinidade com o tema, uma vez que o mesmo trará grande relevância e benefícios para a organização em estudo. Considerando-se o acima exposto, justifica-se a realização deste trabalho que vai agregar valor e melhorias para a empresa.

Dada a sua relevância e importância é necessário ressaltar os benefícios que serão proporcionados para a sociedade, pois sendo a empresa uma prestadora de serviços à sociedade e obtendo melhorias em seus processos, também a comunidade será beneficiada com serviços eficientes, baratos e de qualidade, justificando assim a sua elaboração. Este artigo encontra-se estruturado em outras quatro seções, onde serão tratadas a revisão da literatura, metodologia, logística e distribuição da transportadora e resultados e discussões, para uma melhor elucidação do tema em estudo.

2.3 GESTÃO POR COMPETÊNCIA APLICADA ÀS ORGANIZAÇÕES DE FORMA GERAL

A carência por um novo modelo de gestão de pessoas, de acordo com Vergara (2008), é fundamentada pela transição do modelo de sociedade industrial, caracterizado por estabilidade, padronização, especialização e hierarquia, para o modelo de sociedade do conhecimento, definido por um ambiente instável, de alta complexidade e competitividade. Dessa forma, de acordo com Gramigna (2007), resta descobrir qual é o modelo de gestão apto a atender bem a este novo panorama, um novo modo de gerenciar e com ênfase nas pessoas e no conhecimento, onde o diferencial competitivo será o modo que as organizações irão gerenciar, capacitar e desenvolver o conhecimento de seus funcionários. As propostas para a obtenção de vantagem competitiva, apesar das diferenças de ordem semântica, parecem caminhar em uma mesma direção: gestão estratégica de recursos humanos (Taylor, Beechler e Napier, 1996); gestão de competências (Prahalad e Hamel, 1990; Heene e Sanchez, 1997); acumulação do saber (Arrègle, 1995; Wright, Van e Bouty, 1995) e gestão do capital intelectual (Stewart, 1998). Percebe-se, nessas proposições, a ênfase nas pessoas como recurso determinante do sucesso organizacional, uma vez que a busca pela competitividade impõe às empresas a necessidade de contar com profissionais altamente capacitados, aptos a fazer frente às ameaças e oportunidades do mercado (BRANDÃO; GUIMARÃES, 2001, apud CARVALHO, 2006, p. 25). Diante disso, a gestão baseada na competência parece ser um instrumento gerencial alternativo aos modelos de gestão tradicionalmente utilizados pelas organizações. Porém, antes de continuarmos com esta temática, é importante ter uma noção da origem da palavra competência. A idéia vem do latim competência, derivada de competir. Dadoy (2004, p. 108) diz que é “chegar ao mesmo ponto”, oriunda de pretere, “dirigir-se para”. Refere-se a “o que convém”; no francês antigo, significava “apropriado”. Dada uma noção da origem da palavra competência, é preciso uma abordagem mais específica abrangendo algumas definições. O conceito de competência vem sendo utilizado desde a década de 1970, de acordo com Bose (2004 apud CARVALHO, 2006, p. 25), como o “conjunto de características que podem ser previstas e estruturadas, de modo a se estabelecer o conjunto ideal de qualificações para que a pessoa desenvolva um desempenho superior em seu trabalho”. Ainda em relação a definições sobre competência, é possível perceber, de acordo com Duarte, Ferreira e Lopes (2009, p. 06) a existência de duas grandes correntes: VIII Convibra Administração – Congresso Virtual Brasileiro de Administração – www.convibra.com.br A primeira, representada principalmente por autores norte-americanos, como Boyatzis (1982) e McCelland (1973), entendem a competência como um estoque de qualificações (conhecimentos, habilidades e atitudes) que credencia a pessoa a exercer determinado trabalho. A segunda, representada principalmente por autores franceses, como Le Boterf (1999) e Zarifian (1999), associa a competência não a um conjunto de qualificações do

Indivíduo, mas às realizações da pessoa em determinado contexto, ou seja, àquilo que ela produz ou realiza no trabalho. Alguns outros autores também apresentam conceitos norteadores sobre o termo competência. Parry (1996, apud Fleury e Fleury, 2001, p. 19) vincula a competência à realização de uma ou várias tarefas definidas para um cargo: Competência é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que afetam a maior parte do trabalho de uma pessoa, e que se relacionam com o desempenho no trabalho podendo ser medida e comparada com padrões definidos e pode ser desenvolvida por meio de treinamento.

Fleury e Fleury (2001, p. 188) afirmam que competência é “um saber agir responsável e reconhecido que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos e habilidades que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo”. Chiavenato (2008, p. 52) apresenta as seguintes definições das dimensões de Competência: O Saber: refere-se ao Conhecimento. Implica os questionamentos e esforços voltados à informação que possa agregar valor ao trabalho; é o que se deve fazer para desenvolver com qualidade aquilo que lhe é atribuído. O conhecimento é um dos atributos mais valiosos do século XXI. O Saber – Fazer: refere-se a Habilidades. Significa aplicar o conhecimento, resolver problemas, criar e inovar. As habilidades são o que se deve saber para obter um bom desempenho, estando orientadas para a aplicação produtiva do conhecimento. O Saber – Agir/Querer Fazer: refere-se a Atitudes. Buscam um comportamento mais condizente com a realidade desejada. Neste momento, realiza-se a união entre o discurso e ação. Deve-se saber agir para poderem empregar adequadamente os conhecimentos e habilidades. Essa dimensão diz respeito a um sentimento ou à predisposição do profissional. “É o que leva a pessoa a alcançar a auto realização do seu potencial”. Faz-se necessário, a partir de então, um entendimento maior de como o conceito de competências pode abranger tanto o indivíduo quanto a organização. Dutra (2007) afirma que a competência pode ser atribuída a diferentes atores: à organização com as competências que lhes são próprias e às pessoas com seus conjuntos de competências, aproveitadas ou não pela organização. Dessa forma, este autor mostra que ao comparar as competências das organizações e das pessoas, pode-se verificar um processo contínuo de troca de competências, havendo uma relação íntima entre competências organizacionais e individuais, ou seja: A organização transfere seu patrimônio para as pessoas, enriquecendo-as e preparando-as para enfrentar novas situações profissionais e pessoais, na organização ou fora dela. As pessoas, ao desenvolverem sua capacidade individual, transferem para a organização seu aprendizado, capacitando-a a VIII Convibra Administração – Congresso Virtual Brasileiro de Administração – www.convibra.com.br enfrentar novos desafios. Desse modo, são as pessoas que ao colocarem em prática o patrimônio de conhecimentos da organização, concretizam as competências organizacionais e fazem sua adequação ao contexto. Ao utilizarem, de forma consciente, o patrimônio de conhecimento da organização, as pessoas validam-no ou implementam as modificações necessárias para aprimorá-lo (DUTRA, 2007, p. 24). Assim, é notório que as competências podem ser tanto organizacionais, quanto individuais. Green (2000 apud CURY, 2003, p. 35) classifica as competências organizacionais em básicas e essenciais. Para o autor, as competências básicas são as condições necessárias à organização para administrar com eficácia, embora essas condições não sejam o bastante para que a organização alcance o sucesso. Já as competências essenciais são os conhecimentos técnicos próprios, que significam o fator mais importante do desígnio organizacional, fazendo parte de toda a organização, agregando-lhe valor e promovendo destaque competitivo em relação às concorrentes. Já em relação às competências individuais, Carvalho (2006, p. 27) considera que a competência de um indivíduo “é considerada como a descrição dos hábitos de trabalho mensuráveis e das habilidades pessoais requeridas para a consecução do objetivo de trabalho”. Para Durand (1998 apud Carvalho, 2006, p. 27), “as competências individuais representam combinações sinérgicas de conhecimentos, habilidades e atitudes, que mantém relação causal com o bom desempenho, no âmbito de determinado contexto organizacional, entendendo-se por conhecimentos, atitudes e habilidades”. Assim, podemos ressaltar, já adentrando mais especificamente neste novo modelo de gerir pessoas, que a gestão por competências, de acordo com Fleury e Fleury (2001), não só agrega valor econômico à organização, como também agrega valor social aos indivíduos, observando que “ao desenvolverem competências essenciais para o sucesso da organização, estão também investindo em si mesmos, não só como cidadãos organizacionais, mas como cidadãos do próprio país e do mundo”. Corroborando com esta afirmação, na pesquisa de Munck, Souza e Munck (2010) foi relatado que: Autores como Dutra (2004), Fleury e Fleury (2001) e Kaplan e Norton (2000), dentre outros, asseveram que o principal recurso que viabiliza a continuidade e a competitividade das organizações é a gestão das competências organizacionais e individuais, desde que todas estejam alinhadas ao processo de aprendizagem. As organizações, ao discutirem o processo de alinhamento, propiciam a criação de significados coerentes e a realização de ações que instigam a conquista de um aprendizado coletivo. Dutra (2004) concorda ao enfatizar que a aplicabilidade do conceito de competência gera uma vinculação recíproca entre expectativas individuais e necessidades organizacionais (MUNCK, SOUZA E MUNCK, 2010, p. 02). Diante do exposto, é importante salientar que abordar neste momento um conceito único sobre Gestão por Competências é no mínimo ingênuo, pois, ainda, é um conceito em construção, como diz Dutra (2007). Bitencourt (2009) afirma que a gestão por competências deve respeitar as especificidades de cada organização, uma vez que possui culturas distintas, apesar de existirem algumas aproximações conceituais. VIII Convibra Administração – Congresso Virtual Brasileiro de Administração – www.convibra.com.br Tendo em vista o objetivo norteador deste estudo, torna-se válido ressaltar a definição de Gestão por Competências abordada pelo Decreto 5.707/2006 (p. 01), que deve servir de parâmetro para as Organizações públicas federais: “Gestão da capacitação orientada para o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções dos servidores, visando ao alcance dos objetivos da instituição”. Desta forma, após a abordagem da necessidade de um novo modo de gerir pessoas, apresentando o desenvolvimento de competências como uma solução para os problemas comuns no trabalho, uma vez que permite identificar os conhecimentos necessários às pessoas para que estas possam realizar seu trabalho da melhor maneira, faz-se necessário a continuidade deste enfoque, passando a identificar os desafios e impactos trazidos pelo processo de implantação deste novo modelo de gestão às organizações de um modo geral, sejam elas privadas ou públicas.

2.4 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, CONCEITO E VIABILIDADES.

A função produção pode ser entendida como o conjunto de atividades que levam à transformação de um bem tangível em outro com maior utilidade. Ela acompanha o homem desde a antiguidade, quando se polia a pedra a fim de transformá-la em um utensílio doméstico. De uma forma geral a Administração da Produção e Operações diz respeito àquelas atividades orientadas para a produção de um bem físico ou à prestação de um serviço. Neste sentido, a palavra produção liga-se mais de perto às atividades industriais, enquanto que a palavra operações refere-se às atividades desenvolvidas em uma empresa de serviços. Nas indústrias as atividades que são o objeto da Administração da Produção encontram-se, prioritariamente, concentradas na fábrica. Nas empresas de serviços as atividades ligadas às operações são espalhadas, sendo que às vezes é difícil reconhecê-las. A grande verdade é que, ao longo do tempo, a designação Administração da Produção vem sendo confundida com a atividade fabril. Ao ouvi-la, as pessoas logo imaginam um local cheio de máquinas, pessoas andando de um lado para outro, produtos sendo fabricados e assim por diante. Não resta dúvida que tudo isto tem a ver com a Administração da Produção, mas a imagem é incompleta. Segundo Moreira [ 1980] A Administração da Produção e Operações é o campo de estudo dos conceitos e técnicas aplicáveis à tomada de decisões na função da Produção ( empresas industriais ) e Operações ( empresas de serviços ). Como Campo de Estudo, a Administração da Produção e Operações é uma matéria formal nos currículos do Curso de Administração de Empresas.

2.5 APLICABILIDADE DA LOGISTICA.

Não poderíamos deixar detratar, mesmo que sumariamente, da importância de se tratar uma correta estratégia e como pode ser efetivada. Uma definição estratégica inclui necessidades do negócio, decisões disponíveis e possíveis, tática e visão do desenho e da operação do sistema logístico, além dos critérios de avaliação de desempenho de todo o sistema, indispensáveis para a verificação do rumo que a organização está tomando e dos resultados que as mudanças estão trazendo. Historicamente, os produtos tinham de ser empurrados pela cadeia de suprimentos, sendo que as necessidades quantitativas desses produtos eram baseadas em planejamentos de compras ou planejamentos de demandas futuras, o que quase nunca ocorria. Como a chance de erro ainda É bastante grande, muitas empresas começaram a se utilizar de altos estoques para se resguardarem de eventuais quebras de estoque, seja de matéria-prima ou de produtos acabados. O que ocorre na situação descrita acima É que, com o objetivo de garantir a satisfação das solicitações dos clientes e não faltar material o que levaria ao emperramento de toda a cadeia de suprimentos, deixando-a lenta e inflexível das rápidas mudanças exigidas pelo mercado, o custo dos inventários acaba subindo demasiadamente. Dessa maneira, a preocupação em manter altos níveis de estoque para elevar o nível de atendimento acaba, no médio prazo (e em alguns casos no curto prazo), por diminuir o nível de atendimento, com o atravancamento de todas as atividades logísticas. Mas o que fazer para melhorar esse cenário? Voltamos ao que foi exposto anteriormente, nas questões a serem respondidas para os quatro grandes grupos logísticos. Basicamente, as organizações tem de se preocupar com a constante redução dos níveis de inventário e a consequente redução nos custos de armazenagem desse material, comprando mais vezes e em quantidades menores. O que se está procurando demonstrar É a importância da aplicação da filosofia JIT (Just-in-time) nas redes logísticas. Poucos itens em estoque, compras frequentes, qualidade assegurada com um bom desenvolvimento de fornecedores, entre outras, são atividades que aprimorarão toda a cadeia de abastecimento e, melhor, com redução de custos. Para que isso se consolide, a integração dos diversos membros de toda Coleção EMPRESARIAL GESTÃO a cadeia É essencial. Porém, não é suficiente a mera integração filosófica; é preciso que a informação flua livre e rapidamente por toda a rede de suprimentos. Fica claro que a integração de membros e o fluxo de informações são atividade inter-relacionadas em uma cadeia de suprimentos. A correta e rápida transmissão de informações. É um diferencial estratégico que coloca as organizações que investem em tais recursos em vantagem competitiva junto dos demais. Não estamos defendendo a ideia de que isso É fácil de ser feito, mas sim de que é, ou ser• brevemente, necessário ser feito. Isso tudo explica o motivo de o termo logística estar tão em moda ultimamente. Mas é preciso cuidado na forma das implementações não existem pacotes fechados ou receitas de bolos para a implementação de plataformas logísticas. Somente com criteriosas análises é que as organizações sairão vencedoras nas implementações logísticas.

3. EMPREENDEDORISMO E PLANOS DE NEGOCIOS

A palavra empreendedor – “entreprender” – tem origem francesa e quer dizer aquele que assume riscos e começa algo novo. Segundo Dornelas [1] (p.27: 2001), um exemplo de definição de empreendedorismo pode ser creditado a Marco Polo. Marco Polo tentou estabelecer uma rota comercial para o Oriente. Como empreendedor, ele assinou um contrato com um homem que possuía dinheiro, hoje mais conhecido como capitalista, para vender suas mercadorias. Enquanto o capitalista era alguém que assumia riscos de forma passiva, o aventureiro empreendedor assumia papel ativo, correndo todos os riscos físicos e emocionais. Na Idade Média, o termo empreendedor foi utilizado para definir aquele que gerenciava grandes projetos de produção. Ele não assumia grandes riscos; apenas gerenciava, utilizando os recursos disponíveis, geralmente provenientes do governo do país. No século XVII, houve os primeiros indícios de relação entre assumir riscos e empreendedorismo, pois o empreendedor estabelecia um contato com o governo para prestar serviços ou fornecer produtos. Com preços prefixados, qualquer lucro ou prejuízo era exclusivo do empreendedor. Naquela época, o escritor e economista Richard Cantillon foi considerado um dos criadores do termo empreendedorismo, diferenciando empreendedor – aquele que assumia riscos – do capitalista – aquele que fornecia o capital. No século XVIII, o capitalista e o empreendedor foram finalmente diferenciados, devido ao início da industrialização. Um dos exemplos foram as pesquisas referentes à eletricidade e à química feitas por Thomas Edison, que só foram possíveis por meio de auxílio de investidores que financiaram os experimentos. Nos séculos XIX e XX, os empreendedores foram frequentemente confundidos com os gerentes ou administradores, o que tem ocorrido até hoje. Todo empreendedor necessariamente deve ser um bom administrador para obter sucesso, no entanto nem todo bom administrador é um empreendedor.

O empreendedor tem algo a mais, algumas características e atitudes que o diferenciam do administrador tradicional, de um gerente ou de um técnico. A maior parte das invenções que revolucionaram o estilo de vida das pessoas foram criadas no século XX, frutos de inovação e visão de como utilizar coisas já existentes, mas que outras pessoas não ousaram olhar de outra maneira. Segundo Jeffry Timmons, citado por Dornelas [1] (p.19: 2001), “o empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI mais do que a revolução industrial foi para o século XX”. O empreendedorismo irá, cada vez mais, mudar a forma de fazer negócios no mundo. No momento atual, o ensino do empreendedorismo tem se intensificado em consequência das mudanças tecnológicas e sua rapidez, não apenas por modismo, mas por vontade de formar cidadãos capazes de mudar a realidade da situação econômica de nosso país e do mundo. Essa economia tem mostrado que boas ideias, know-how, planejamento, uma equipe competente e motivada, totalizam ingredientes poderosos que, quando somados no momento adequado e acrescidos do combustível indispensável à criação de novos negócios – o capital –, podem gerar negócios grandiosos em curto espaço de tempo. O contexto atual é propício para o surgimento de mais empreendedores, por isso a capacitação dos candidatos a empreendedor está sendo prioridade em muitos países, inclusive no Brasil, haja vista a crescente preocupação das escolas e universidades a respeito do assunto, por meio de criação de cursos e matérias específicas de empreendedorismo, como alternativa aos jovens profissionais que se graduam anualmente nos ensinos médios e universitários brasileiros. A nossa moeda corrente mais importante e poderosa é nosso talento. Todos nascemos com um talento e um potencial empreendedor. A questão é descobri-los, desenvolvê-los e gerenciá-los. Segundo Gerber [2] (p.15: 2004), o empreendedor é o visionário em nós: o sonhador, a energia por trás de toda atividade humana, a imaginação que alimenta o fogo do futuro, o catalisador da mudança. Sua característica básica é o espírito criativo e pesquisador. Ele está constantemente buscando novos caminhos e novas soluções, sempre tendo em vista a necessidade das pessoas. Enquanto a maior parte das pessoas tende a enxergar apenas dificuldades e insucessos, o empreendedor é otimista e busca o sucesso, e, apesar das dificuldades, não se abate, mas vibra com desafios. Conforme o Sebrae [5], as principais características dos empreendedores são: iniciativa, autoconfiança, independência, cidadania, ética, coragem, comprometimento, paixão pelo que faz, criatividade, qualidade, eficiência, eficácia, persistência, inovação, liderança, otimismo, paciência e talento. A decisão de tornar-se empreendedor pode ocorrer muitas vezes por acaso, mas na verdade essa decisão ocorre devido a fatores externos, ambientais, sociais, aptidões pessoais, ou ao somatório de todos esses fatores críticos. O processo empreendedor inicia-se quando um evento gerador desses fatores possibilita o início O talento empreendedor resulta da percepção, direção, dedicação e muito trabalho dessas pessoas especiais que fazem acontecer. Mas talento sem ideias é como uma semente sem água. Porém, se agregado à tecnologia e às boas ideias viáveis, então o processo empreendedor estará na iminência de ocorrer. Ainda existe a necessidade de um combustível essencial para que o negócio saia do papel: o capital. O componente final é o know-how, ou seja, o conhecimento e a habilidade de conseguir convergir em um mesmo ambiente o talento, a tecnologia e o capital, que fazem a empresa crescer. De acordo com o Sebrae, o Plano de Negócio é o documento escrito que tem por objetivo estruturar as principais ideias e opções que o empreendedor analisará para decidir quanto à viabilidade da empresa a ser criada. É a fase de mais trabalho, pois envolve vários conceitos que devem ser entendidos e expressos de forma escrita, dando forma a um documento que sintetiza toda a essência da empresa, estratégia de negócio, o mercado, os competidores, o modo de gerar receitas e crescer. Nesse sentido, para montar uma empresa é necessário que o futuro empresário tenha uma série de conhecimentos sobre o ramo de atividade em que vai atuar, estabeleça objetivos e faça um levantamento de dados que hoje estão disponíveis nos órgãos como IBGE, Sindicatos, Associações, Sebrae etc. Enfim, é preciso fazer um planejamento contábil, tributário, financeiro, ou seja, montar a estrutura da empresa. Tudo isso faz parte do Plano de Negócios. Como principal ferramenta, não se trata apenas de um documento ou relatório de negócios. Durante a elaboração do Plano de Negócio, vêm sucessivamente à tona abordagens, alternativas e obstáculos que antes não eram identificados. Esse é o grande benefício, a abordagem de temas jamais previstos.

4.CONCLUSÃO

Conclui-se que empreender é uma forma gratificante de realização, pois une trabalho, talento e paixão. Além disso, numa época de globalização e tecnologia, é uma forma de contribuir com a economia mundial, deixando um legado para os futuros empreendedores. O gerenciamento de projetos está cada vez mais em destaque no cenário mundial. A necessidade de resultados rápidos associada ao aumento da competitividade e complexidade do mundo empresarial faz com que a competência em gestão de projetos seja um importante fator de sucesso para a organização. Esses fatores implicam ainda na necessidade das organizações se capacitarem para coordenar, gerenciar e controlar suas atividades de forma a responder, da melhor maneira possível, aos estímulos externos. Tais características estão intimamente vinculadas ao gerenciamento de projetos e ao sucesso da implantação das estratégias organizacionais. Dessa forma, os projetos podem ser definidos como uma forma de planejar, executar e controlar ações que visam a implementação de estratégias. Quanto melhor for o gerenciamento destes, melhores serão os resultados e benefícios alcançados. Sendo assim, a existência do Escritório de Projetos nas organizações está relacionada à busca pela otimização da gestão dos projetos e pela potencialização dos resultados destes, visando, como isso, a geração de vantagem competitiva para a empresa. Através de um Escritório de Projetos bem estruturado, podem ser desenvolvidos sistemas e aplicadas ferramentas aos projetos executados, assim como elaborada uma metodologia que suporte e contribua para um gerenciamento de projetos adequado e que gere resultados. No atual contexto brasileiro existem oportunidades de crescimento e com isso o negócio proposto pela MRS Logística S.A mostra-se como bastante promissor, principalmente no que tange o transporte de matérias primas. Além disso, o mercado de transporte de cargas, na área de influência da malha ferroviária da MRS, revela-se favorável ao setor ferroviário, tanto pela natureza dos produtos movimentados, quanto pela concentração da demanda.

5.REFERÊNCIAS

• [1] DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Editora Campus, 2001.

• [2] GERBER, Michael E. Empreender fazendo a diferença. Editora Fundamento Educacional, 2004

• [3] MCKINSEY & Company, ASHOKA Empreendedores Sociais. Empreendimentos sociais sustentáveis, como elaborar planos de negócios para organizações sociais. Editora Fundação Peirópolis, 2001.

• [4] BERNHOEFT, Renato. Como tornar-se um empreendedor em qualquer idade. Editora Nobel, 1996.

• [5] SEBRAE, Internet site address: http://www.sebrae.com.br/ acessado em 23/02/2005.

• [6] Bruno Cezar Scaramuzza e Nádia Brunetta.- Plano de Negócios e Empreendedorismo -UNOPAR PEARSON

• [7] Rinaldo José Barbosa Lima - Gestão de Projetos UNOPAR PEARSON

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