ADMINISTRAÇÃO ITERDISCIPLINAR
Por: Claudiane Lima • 8/8/2017 • Trabalho acadêmico • 2.234 Palavras (9 Páginas) • 232 Visualizações
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO INTEGRADA
Prof.ª: CONSUELO BRAZ DE OLIVEIRA
e-mail: consuelobraz@gmail.com
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AULA 03
INTRODUÇÃO
A partir da Globalização, o cenário que se desenha para este início de século aponta para uma completa revolução organizacional. O que se observa é um quadro de graves desafios para as organizações, partindo de novas exigências dos mercados consumidores, aumento da competitividade – gerada basicamente pela globalização das informações e da tecnologia e a disputa por recursos cada vez mais escassos.
Para se manter competitiva neste novo mercado, é preciso que as empresas operem, cada vez mais, sob a forma de redes, dinâmicas e abertas, sendo viabilizadas pela complementaridade de suas atividades e pela comunhão dos seus valores e princípios. Os integrantes destas redes – todos os envolvidos no processo produtivo, estejam dentro ou fora das organizações – estão cada vez mais conscientes de sua interdependência, sendo necessário investir constantemente em relações vantajosas para todos os envolvidos.
Para sobreviver neste cenário, as organizações tem buscado, ao longo do tempo, a melhoria de seus processos e resultados. A busca atual é, cada vez mais, por modelos e ferramentas que tornem a empresa cada vez mais competitiva e inter-relacionada com o seu ambiente.
LINHA DO TEMPO DA HISTÓRIA DA INDÚSTRIA
- Até 1700 – Todo século começava e terminava da mesma forma.
- 1776 – 1ª Revolução Industrial: Adam Smith publica o livro: “A Riqueza das Nações” - Fábrica de Alfinetes; dando início à configuração da divisão técnica do trabalho frente às mudanças provocadas pela Revolução Industrial e o início do desenvolvimento capitalista. O início do capitalismo trouxe mudanças econômicas, políticas e sociais, criando um mundo totalmente diferente daquele conhecido até então.
- 1850 – 1950 – 2ª Revolução Industrial: Período das Grandes Invenções: Tear, Máquina a Vapor, Borracha Galvanizada, etc, o que provocou um grande aumento nas relações comerciais, pela facilidade de transporte dos excessos de mercadorias produzidas, este período é caracterizado por uma extraordinária expansão nas atividades industriais e comerciais. A invenção do Tear multiplicou por muito a capacidade de produção de vestuário, e a da máquina a vapor, que proporcionou impulso não braçal às máquinas e, logo colocada sobre rodas, gerou as locomotivas e o transporte ferroviário que, além de revolucionar o transporte marítimo, resultou também em um grande aumento nas atividades de produção e comércio. Desta forma, entre o fim do Século XIX e início do Século XX, as grandes unidades organizacionais dominaram todas as esferas, à medida que a crescente complexidade e a intensidade da atividade coletiva inviabilizavam as coordenações personalizadas diretas, exigindo incrementos na capacidade administrativa dos profissionais envolvidos nestas atividades.
- 1939 – 1945: 2ª Guerra Mundial, que provocou a destruição da grande maioria dos países, até mesmo dos EUA, que saíram vencedores. A partir daí se dá início aos conceitos de qualidade no Japão, que gradualmente se recupera dos prejuízos causados pela Segunda Guerra e vai se firmando como uma das grandes potenciais mundiais, em um curto espaço de tempo.
- Entre 1970 e 1980: Tem início o processo de Globalização, que coloca todos os países em pé de igualdade em termos de tecnologia e troca de informações.
A Qualidade, que no início do Século era considerada o fator de sobrevivência das empresas, no fim do mesmo século deixa de ser diferencial competitivo e passa a ser simplesmente obrigação, já que todas as organizações têm acesso as mesmas técnicas responsáveis pela qualidade.
A empresa do Século XXI precisa estar ciente de que é impossível inovar um produto ou um serviço sem estar em sintonia com o mercado, esta empresa precisa estar atenta para a necessidade de inovação e melhoria contínua de seus processos de negócio, com o objetivo de garantir sua eficiência e sua competitividade.
Segundo os autores Hammer e Stanton (1995) diante de um cenário empresarial tão dinâmico, as organizações precisam rever suas prioridades, deixando o foco tradicional do planejamento, controle e gestão do crescimento e focar suas estratégias em inovação, flexibilidade, velocidade, qualidade, serviço e custo.
Todo negócio conta com uma série de atividades e processos que permitem que ele funcione. Os diversos processos de negócio organizacionais visam não só tornar as empresas eficientes no atendimento das necessidades de seus clientes, bem como gerar o lucro desejado. A gestão de processos de negócio vem ganhando importância nas grandes organizações, pois visa coordenar as ações de toda a cadeia produtiva, fazendo com que todas as áreas trabalhem de forma integrada, com sinergia, visando a qualidade do atendimento, a redução de custos, ao aumento da competitividade e, como consequência, ao aumento da lucratividade. Gerir os processos de negócio de forma eficiente é crítico para o sucesso da organização.
Em uma pesquisa realizada em 2003 por uma importante empresa de gerenciamento de dados, ficou evidenciado que as informações de uma organização se apresentam de diversas maneiras e em diferentes formatos:
- Banco de Dados: sistemas informatizados com informações estruturadas;
- Papel: textos, correspondências, gráficos, anotações, manuais, procedimentos, relatórios, desenhos, entre outros;
- Eletrônico: editores de texto, planilhas eletrônicas, editores gráficos, entre outros;
- Áudio/vídeo: voz, foto, telefone, vídeo, entre outros.
A conclusão da pesquisa foi a seguinte:
- 95% de todas as informações de uma organização se apresentam em forma de papel:
- 4% das informações está na forma de microfilme;
- 1% das informações está em meio magnético ou ótico.
A mesma pesquisa revela ainda que os executivos gastam 24% do seu tempo com o gerenciamento de documentos e na busca de informações estratégicas.
O grande desafio das organizações, atualmente, seja de grande, médio ou pequeno porte, do setor privado ou público, é garantir o acesso às informações de forma rápida, flexível, simultânea e segura, sob pena de se tornarem lentas e pouco competitivas.
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