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AS ORGANIZAÇÕES NA ATUALIDADE

Por:   •  27/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.853 Palavras (16 Páginas)  •  348 Visualizações

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SUMÁRIO

1      INTRODUÇÃO        

2      DESENVOLVIMENTO        

2.1  TEORIAS E FUNDAMENTOS ORGANIZACIONAIS        

2.1.1  Os Princípios de Ford nas Organizações Atuais        

2.1.2  O Fordismo no Trabalho Informal        

2.2  COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM        

2.2.1  O Trabalho e os Fatores Humanos        

2.2.2  Cultura Organizacional na Empresa McDonald’s        

2.3  HOMEM CULTURA E SOCIEDADE        

2.3.1  Cultura, Ideologia e Trabalho        

2.3.2  Corrosão do Caráter        

2.4  COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL        

2.4.1 Comunicação Empresarial na Sociedade        

2.4.2 Novas Exigências da Comunicação e Linguagem        

3    CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        



  1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é abordar os conceitos elaborados por Henry Ford em meados do século XX e como esses conceitos são observados e aplicados nas organizações atuais e suas consequências para as empresas assim como para os trabalhadores.

Outro ponto a ser observado é o comportamento organizacional que as organizações adotam na atualidade, e como isso influencia no clima organizacional dentro de uma empresa. Um exemplo a ser citado é a rede alimentícia de fast food McDonald`s.

E como os avanços nos meios de comunicação e nas tecnologias da informação fazem com que as empresas busquem cada vez mais se aperfeiçoarem e se atualizarem em um mundo cada vez mais globalizado e em constante transformação, assim como os trabalhadores nelas inseridos buscando atingir suas metas e objetivos com eficácia e eficiência.


  1. DESENVOLVIMENTO

  1. Teorias e fundamentos organizacionais

  1. Os Princípios de Ford nas Organizações Atuais

O norte-americano Henry Ford idealizou, no início do século XX, um modelo de produção de carros baseado nas linhas de montagem onde o trabalho era coordenado, ritmado e econômico e adotou três princípios:

Economicidade: reduzir ao mínimo o estoque de matéria prima. Uma ótima visão de Henry Ford, pois assim o automóvel seria pago à empresa antes de vencer os prazos de pagamento da matéria prima utilizada na produção e dos salários dos trabalhadores. Henry Ford enfatizou isso em uma frase de seu livro: “O minério sai das minas no sábado e é entregue sob a forma de um carro ao consumidor, na terça feira, à tarde".

Intensificação: diminuição do tempo na produção desde a fabricação da matéria prima até a colocação do produto no mercado e sua rápida comercialização.

Produtividade: aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem. O trabalhador ganha mais e o empresário tem a sua produção aumentada.

O Fordismo e o Taylorismo são a base da maioria das teorias de Administração nas empresas modernas, porém não na sua forma original. Nos dias atuais, parte das empresas adotam as linhas de produção, hoje aperfeiçoadas, informatizadas e robotizadas, onde os operários tem funções predeterminadas no processo de produção. Esses funcionários são incentivados a fazerem cursos de especialização e capacitação, conseqüentemente gerando uma mão de obra especializada, onde o desperdício de materiais diminui ao mesmo tempo que a produção aumenta gerando uma maior lucratividade à empresa e uma motivação maior aos trabalhadores ao serem valorizados economicamente e socialmente.

Os produtos são fabricados em grande escala, reduzindo os custos de produção e disponibilizados no mercado em tempo hábil. Hoje podemos dizer que vivemos em uma sociedade consumista, onde somos diariamente bombardeados por propagandas de produtos novos e induzidos ao consumo em massa por meio de um marketing agressivo, principalmente nos meios de comunicação (TVs, rádios, internet, etc.)

  1. O Fordismo no Trabalho Informal

Com a modernização e a globalização, o mercado de consumo ficou mais amplo e exigente, sendo necessário novas tecnologias nos setores de produção como cita Castells. "As novas tecnologias permitem a transformação das linhas de montagem típicas da grande empresa em unidades de produção de fácil programação que podem atender às variações do mercado (flexibilidade do produto) e das transformações tecnológicas (flexibilidade do processo)" (Castells, 1999:176).

Em contrapartida ao desenvolvimento tecnológico, à informatização e à mecanização dos setores produtivos da economia, há um aumento das taxas de desemprego e consequentemente um aumento do trabalho informal. "(...)para cada nova vaga há alguns empregos que desapareceram, e simplesmente não há empregos suficientes para todos". (Bauman, 2001:185).

Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho informal no Brasil é maioria em 59,4% das cidades brasileiras. O trabalho informal e o comercio informal tem seus pontos positivos e negativos. O ponto positivo, por assim dizer, é que pela falta de vagas no mercado formal, os indivíduos "marginalizados" tiram no exercício do trabalho informal o seu sustento e da sua família. O lado negativo mostra a fragilidade que o trabalhador informal está exposto desprovido de vários benefícios que o vínculo empregatício oferece tais como: registro em carteira, FGTS, férias, seguro desemprego, entre outros. O próprio Estado acaba prejudicado pois a informalidade afeta diretamente o Produto Interno Bruto (PIB) do país, pois muitas mercadorias são fabricadas e vendidas e serviços são prestados sem a devida arrecadação de impostos.

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