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ATIVIDADE SEMINÁRIO RAÇA

Por:   •  22/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  750 Palavras (3 Páginas)  •  207 Visualizações

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        Primeiramente achamos prudente destacar que a discussão de igualdade de gêneros e raça no serviço público brasileiro possui uma importância destacada em decorrencia de tratar-se de uma país bastante misigenado e marcado por diferenças sociais gritantes.

        Nos últimos anos evoluíu-se bastante na discussão do tema em decorrência de fatores políticos e sociais como, por exemplo, abolição da escravidão, a insersação da mulher no mercado de trabalho, a garantia da igualdade das pessoas assegurada na Constituição Federal, etc. O surgimento dessa problemática possui raízes históricas, na opinião do grupo. Como colocado acima primeiramente havia a discriminação dos negros que eram escravizados, por muito tempo a mulher foi excluída das atividades econômicas e até mesmo sociais limitando-se a cuidar do lar, por fim a sociedade foi evoluindo não sendo mais concebível tais discriminações, entretanto, ainda de que forma um pouco mais velada ocorrem desigualdade de gênero e raça atualmente no Brasil.

        No ambiente de trabalho de um dos membros do grupo – Simone – não podemos dizer que ocorre desigualdade de gênero ou raça no que se refere ao ingresso no serviço pois como se trata de serviço público o ingresso se dá por meio de concurso público através do qual são asseguradas as mesmas oportunidades para o ingresso, sendo assegurado o mesmo salário e gratificações objetivas ( tempo de serviço). Entretanto, nota-se, claramente, uma discrepância no que tange à ocupação de cargos de chefia que dependem de nomeação do Chefe do Executivo sendo que, atualmente, dos quatorze cargos denominados como de primeiro escalão apenas dois são ocupados por mulheres e, nenhum deles é ocupado por negro(a).

        No que se refe ao Caso de ensino 4, Banco XPTO foi possível identificar, claramente, a discriminação das candidatas mulheres para o cargo de direção. No caso ocorreu discriminação, uma vez que a justificativa apresentada pelos homens que compõe a comissão avaliadora foram baseadas tão somente em questões pessoais como separação de Ana e o fato de ela ter filhos adolescentes bem como a manifestação de Maria no sentido de desejar ser mãe. A avaliação dos homens, em momento algum, apontou qualquer critério técnico capaz de ensejar a contraindicação de Ana ou Maria para cargo. No entanto, por questões estritamente pessoais votaram em José, apesar de ele não ser o canditada mais bem preparado no quesito qualificação profissional o que é lamentável.

        Na avaliação dos candidatos ficou parecendos que as mulheres defendiam suas colegas e os homens a repeliam não por falta de competência para por problemas pessoais os quais podem atingir a qualquer ser humano. O cerne da questão deveu-se, em nossa opinião, às justificativas equivocadas para não votar nas candidatas do sexo feminino, ou seja, ao invés de justificar a escolha de José pelos méritos dele os homens estavam justificando-a em decorrência da situação pessoal das candidatas do sexo feminino.

        O grupo escolheria para o cargo a candidata Ana em decorrência de possuir melhor conhecimento técnico, constante aprimoramente já que se mantem estudando frequentemente estando, inclusive concluindo um mestrado na área de trabalho, bem como ter alcançado maior pontuação na avaliação de potencial, além de ter demonstrado capacidade para lidar com situações complexas.

        Dessa modo, podemos verificar que apesar de toda evolução histórica, social e econômica pelas quais o Brasil passou nos últimos anos ainda há muito racismo e sexismo no âmbito profissional. Tanto é assim que pelas ações afirmativas que instituíram a  política de cotas, sem aqui adentrar no mérito da questão, tem-se tentado equilibrar o acesso à universidades e serviço públicos pelos negros e deficientes. É necessário ainda a instituição de políticas públicas que vedem de forma efetiva e eficaz a discrepância salarial entre ocupantes do mesmo cargo em decorrência do sexo.

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