ATPS ADMINISTRAÇÃO

ATPS ADMINISTRAÇÃO 3º PERÍODO – (ETAPA 3 )

Desenvolvimento

A direção depende dos sistemas de administração existentes na empresa e varia em um continuum de quatro sistemas. O primeiro é o autoritário coercitivo, o maior autocrático e enrijecido de administração, em seguida o sistema autoritário benevolente, um pouco mais suave, o sistema consultivo e por fim o sistema participativo, o mais democrático de todos. Em alguns casos, verifica-se a coexistência dos quatro sistemas em diferentes áreas e níveis da mesma organização. Tudo isso depende da cultura organizacional. Ela pode ser percebida em três níveis de profundidade: artefatos, valores compartilhados e pressuposições básicas. A gestão participativa está substituindo rapidamente a velha gestão autocrática do passado. Ela utiliza amplamente o conceito de empowerment no sentido de dar importância e autonomia às pessoas. Por tanto, o administrador precisa utilizar os alavancadores do empowerment.

Os assuntos mais ligados à direção são: comunicação, estilos de liderança e métodos de motivação do pessoal. Para dirigir os subordinados, o administrador, em qualquer nível no qual esteja situado, deve comunicar liderar e motivar. A direção constitui em uma das mais complexas funções administrativas, pois envolve orientação, assistência à execução, comunicação e liderança. Dirigir significa interpretar os planos para os outros e dar instruções sobre como executá-los.

Segundo Chiavenato, a direção, como função administrativa, está passando por uma formidável carpintaria. A maneira de dinamizar a organização, fazer com que as coisas aconteçam servir ao cliente, gerar valor e produzir e distribuir resultados relevantes para todos os envolvidos está passando por grandes mudanças e melhorando cada vez mais a relação das pessoas e os resultados das organizações. Uma ferramenta que Auxilia muito nesse processo é o empowerment.

O administrador também tem a função de controlar todos os processos da organização, esse controle serve para: Padronizar o desempenho, padronizar a qualidade de produtos ou serviços; proteger os bens organizacionais; limitar a autoridade excedida; avaliar o desempenho das pessoas e prevenir e reparar erros, sugerindo meios de evitar sua repetição. A essência do controle consiste em verificar se a atividade controlada está ou não alcançando os resultados desejados, verificando se a execução está de acordo com o que foi planejado, estratégias que auxiliam ao administrador realizar um trabalho com mais garantias de sucesso.

A função administrativa de nível intermediário recebe o nome de gerência e se incumbe de dirigir o comportamento das pessoas para o alcance dos objetivos empresariais. A gerência é uma atividade voltada para as pessoas e se fundamenta na motivação, na liderança e na comunicação.

São de grande importância organizacional os níveis gerenciais para melhor execução de tarefas e melhores resultados, pois a pessoa que executa cada nível faz sua equipe trabalhar com mais precisão, por cuidar especificamente de um setor, garantindo o sucesso da organização.

Níveis Gerenciais

Existem basicamente três níveis gerenciais:

a) Nível Operacional: O líder facilita a execução do serviço prático imediato de cada liderado, incentivando e ajudando esse liderado a, ele mesmo, superar os obstáculos e dificuldades que encontra ao logo da execução do seu trabalho. Ou, quando percebe que o liderado não consegue superar por si mesmo aqueles obstáculos, o líder pode, ocasionalmente, removê-los pessoalmente.

b) Nível Tático: Faz a ponte entre o nível Operacional e o Conceitual, mobilizando as pessoas para aceitarem responsabilidades e direcionando-as, de acordo com as habilidades delas e as orientações do nível superior.

c) Nível Conceitual: O líder define a visão, metas, rumos, objetivos, ética e afins, da instituição, e suas adaptações necessárias às circunstâncias específicas de cada momento.

Nos tempos atuais, a juventude facilita a liderança no nível operacional, a maturidade facilita a liderança tática, e a velhice e a liderança conceitual. O que não quer dizer que as duas últimas não possam ser exercidas mais cedo. Apenas é que esse é o curso mais comum para os líderes.

De forma geral, pode-se afirmar que líderes maduros e com vasta experiência são assim porque passaram, em algum momento, por todos os três níveis de liderança. Um líder que tenha dessa forma atingido o nível conceitual pode exercer, ainda que se sinta desconfortável, os outros dois níveis. Por outro lado, a tentativa de exercer a liderança conceitual sem estar devidamente capacitado geralmente leva a severa perturbação na organização “liderada”.

Segue demonstração na figura abaixo:

Considerações finais

O artigo mostra que é natural que as ferramentas de gestão enfatizem mais o aspecto técnico do que o humanístico da empresa, da mesma forma, acaba sendo natural a busca de perpetuação de lucro, o lado humano da empresa passa despercebido, pelo menos no que diz respeito ao acompanhamento e mensuração dos resultados.

Quando ferramentas gerenciais “tentam mensurar” questões como ideologia, identidade, integração, harmonia e esforços, buscam-se identificar valores que estão impregnados no Inconsciente Coletivo das organizações. Como por exemplo, o que a equipe pensa ou sente, com relação ao seu trabalho, sua organização.

O ponto mais importante da pesquisa feita no artigo é a verdade e a integridade, como principal valor para os outros colaboradores dessa empresa. Pois embora realizem reuniões, tratam de crises, metas, objetivos a serem alcançados e lucros, etc, dificilmente falam sobre o que o colaborador realmente pensa ou sente sobre seu trabalho e sua equipe. Nessa mesma pesquisa nenhum líder conseguiu reconhecer verdade e integridade como o item mais importante, o que mostra que esse líder pode não reconhecer os valores de sua equipe como também não reconhecer os valores que os clientes de suas empresas valorizam.

O colaborador é a essência da empresa, onde tem consigo a especialidade de cada trabalho designado, onde precisa estar satisfeito para executar um bom trabalho. O trabalho em equipe facilita muito, trazendo vantagens para executar o resultado esperado pelo líder, aumentando a produtividade, melhorando o relacionamento entre os colaboradores e trazendo melhores resultados e consecutivamente mais lucro para a empresa.

Não