ATPS – Administração da Produção e Operações
Por: byakuyakuchiki • 13/6/2016 • Trabalho acadêmico • 1.259 Palavras (6 Páginas) • 336 Visualizações
ATPS – Administração da Produção e Operações
Etapa 1
O planejamento é um dos pilares e é o primeiro passo para uma boa administração, o processo de administrar vai muito além de um simples planejamento, pois, além do planejamento, é preciso controle, direção e organização para que as atividades desempenhadas tenham um resultado eficaz de acordo com o objetivo de tal operação.
Sistema de produção é um conjunto de operações e atividades que são intrínsecas no processo de produção de bens ou serviços a partir da utilização de recursos que transformam a matéria-prima em produtos finais de qualquer natureza.
O sistema de planejamento, programação e controle da produção é uma área de decisão da manufatura, ou seja, o objetivo final é a geração de bens e serviços correspondentes ao planejamento e também no controle dos recursos do processo produtivo.
A estratégia de manufatura é um conjunto de decisões que visam atingir os critérios pré-estabelecidos pela empresa a fim de alcançar os objetivos impostos pela mesma. Há duas ramificações no estudo da estratégia da manufatura, a saber:
- Objetivos: também conhecidos como “prioridades competitivas”, são: custo, qualidade, flexibilidade, velocidade, confiabilidade. E todos esses objetivos são citados por diversos autores de renome. Como Skinner e Leong, por exemplo.
- Áreas de decisão: as áreas de decisão, por sua vez, caracterizam-se por um conjunto de decisões específicas relacionadas a estrutura da manufatura e a infraestrutura da manufatura.
As áreas de decisão da estrutura da manufatura estão relacionadas à tecnologia da manufatura, e são: a capacidade, instalações industriais, tecnologia e integração vertical, a saber:
- Capacidade: política de adequação da capacidade em relação às demandas no longo prazo; planejamento da capacidade no longo prazo.
- Instalações industriais: número, tamanho e localização das instalações industriais; layout industrial; manutenção.
- Tecnologia: equipamentos e capabilidade; grau de automação, integração, flexibilidade e escala de variação de capacidade da tecnologia.
- Integração vertical: direção; extensão.
As áreas de decisão da infraestrutura da manufatura estão relacionadas à operação do sistema da manufatura, e são: Sistema PPCP, fluxo de materiais, relacionamento com os fornecedores, gerenciamento da qualidade, organização, gerenciamento da força de trabalho, gerenciamento dos produtos, medidas de desempenho e sistema de informação, a saber:
- Sistema PPCP: gerenciamento e planejamento da demanda e capacidade em médio prazo, programação e gerenciamento da produção e estoque, função dos estoques na configuração do processo. O Sistema PPCP é um sistema de transformação de informações, ou seja, recebe informações sobre os estoques existentes, vendas previstas, linha de produtos, modo de produzir e capacidade produtiva.
- Fluxo de materiais: logística interna e externa, suprimentos, armazenamento e movimentação de materiais, distribuição física.
- Relacionamento com fornecedores: política de relacionamento com fornecedores e gestão dos suprimentos.
- Gerenciamento da qualidade: sistema de garantia de qualidade, sistema de melhoria contínua e monitoramento das necessidades e expectativas do cliente.
- Organização: estrutura organizacional, centralização, estilo de liderança e comunicação.
- Gerenciamento da força de trabalho: nível de especialização da força de trabalho, política de remuneração, recrutamento, seleção e treinamento.
- Gerenciamento dos produtos: projeto do pacote produto serviço.
- Medidas de desempenho: prioridades, padrões e métodos definidos juntamente com as engenharias de qualidade, produto e processo.
- Sistema de informação: coleta, processamento e disponibilização de informações.
Os ambientes da manufatura são classificados em quatro modelos, a saber:
- MTS (make to stock): fabricação para estoque;
São produtos padronizados e a sua produção baseia-se nas previsões de demanda e nenhum produto customizado é produzido. Há uma vantagem nos sistemas de fabricação para estoque, eles apresentam rapidez na entrega dos produtos, só que geram altos níveis de estoque devido a estocagem de produtos prontos.
- ATO (assemble to order): montagem sob encomenda;
Sempre ocorre quando as empresas conhecem os subconjuntos, mas o produto final é o cliente que configura. Na maioria dos casos, as empresas estocam os subconjuntos e, após receber o pedido do cliente, montam o produto solicitado de acordo com os critérios exigidos.
- MTO (make to order): fabricação sob encomenda;
No ambiente MTO, o produto, já finalizado, é desenvolvido a partir dos contatos de quem solicita o produto e os prazos de entrega geralmente são longos, pois os produtos são projetados ao mesmo tempo em que estão sendo produzidos.
- ETO (engineering to order): engenharia sob encomenda.
Neste ambiente, a montagem final, a produção dos componentes e o próprio projeto dos produtos são feitos a partir das decisões do cliente. Desde modo, não há a necessidade de estoques serem mantidos, visto que, o ETO é como se fosse uma extensão do sistema MTO.
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