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ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NA ATUALIDADE DO MERCADO EM DROGARIAS

Por:   •  11/2/2019  •  Monografia  •  4.113 Palavras (17 Páginas)  •  156 Visualizações

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ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NA ATUALIDADE DO MERCADO EM DROGARIAS

PHARMACEUTICAL ACTIVITIES IN THE CURRENT MARKET IN DRUGS

Benedito Antonio da Silva Leal

Acadêmico da Graduação em Farmácia do Centro Universitário de Barra Mansa - UBM.

Profª. Janaina Silva e Santos

Docente do Curso de Farmácia do Centro Universitário de Barra Mansa - UBM.

RESUMO

A pesquisa teve por objetivo geral avaliar a atuação farmacêutica e o nível de atenção farmacêutica na prática, a fim de estar em consonância com o que lhe é exigido no mercado. Conduziu-se uma pesquisa bibliográfica sobre o tema, analisando e desenvolvendo mais profundamente os objetivos da pesquisa. Os serviços farmacêuticos estão se diversificando e ganhando em qualidade técnico-científica. Deste processo, nasce um novo farmacêutico no comportamento e nos processos, destacando-se a atenção farmacêutica, a atuação deste profissional e a assistência farmacêutica como principais mudanças. Concluiu-se que o farmacêutico moderno busca oferecer para seu cliente-paciente a melhor compreensão possível de sua doença e/ou condição, dando todo o auxílio terapêutico através do uso correto dos medicamentos comercializados, além de todo apoio e suporte, preservando e garantindo sua qualidade de vida.

Palavras-chave: Atenção farmacêutica; Atuação farmacêutica; Drogarias.

ABSTRACT

The general objective of the research was to evaluate the pharmaceutical performance and the level of pharmaceutical attention in practice, in order to be in line with what is demanded in the market. We conducted a bibliographical research on the subject, analyzing and developing more deeply the objectives of the research. It was concluded that pharmaceutical services are diversifying and gaining in technical-scientific quality. From this process, a new pharmacist is born in the behavior and in the processes, standing out the pharmaceutical attention, the performance of this professional and the pharmaceutical assistance as main changes. It was concluded that the modern pharmacist seeks to offer his client-patient the best possible understanding of his illness and / or condition, giving all therapeutic assistance through the correct use of marketed medicines, in addition to all support and support, preserving and guaranteeing his quality of life.


Key words: Pharmaceutical care; Pharmaceutical performance; Drugstores.


1. INTRODUÇÃO

No final do ano 2000, no Brasil, um grupo, formado por entidades da área da saúde, foi criado com a finalidade de promover a atenção farmacêutica no país, desenvolvendo melhores práticas que integram sua atuação no mercado. Posteriormente, fora proposto um plano nacional para essa temática e, neste plano, integrou-se a promoção da educação da saúde, onde um dos principais componentes fora a prática farmacêutica, ou seja, a atuação do profissional frente ao mercado (OPAS/OMS, 2002).

A interação com os pacientes, a fim de atender suas necessidades, traduz seu nível de qualidade e de atenção – um processo que requer uma análise da situação (compreender a necessidade do paciente), criação de um plano que intervém apropriadamente na situação analisada, oferecendo-lhe o tratamento correto e adequado e, por fim, uma avaliação e feedback, se possível, a fim de determinar se o paciente obteve os resultados esperados (MOTA, 2000).

Comumente, o farmacêutico não é visto como um profissional que se destaca pela administração de medicamento, na prevenção ou promoção da saúde no país, seja pela população ou pelos próprios profissionais da área de saúde (SOUZA, 2003).

Entretanto, de modo geral, realmente vê-se que a principal atribuição desse profissional é tão somente a dispensação de medicamentos – atividade que é sentida como abaixo do padrão de eficiência, visto que o farmacêutico responsável, normalmente, não está presente na própria farmácia, permanecendo somente os balconistas, treinados por estes.

Este estudo tem como objetivo geral, avaliar a atuação farmacêutica e o nível de atenção farmacêutica na prática, a fim de estar em consonância com o que lhe é exigido no mercado.


2. DESENVOLVIMENTO

2.1. HISTÓRICO DA PROFISSÃO FARMACÊUTICA

A origem da indústria farmacêutica ocorreu entre os anos de 1890 e 1950 no Brasil. Ela desenvolveu-se por meio de práticas sanitárias de prevenção e combate às infecções, praticadas e financiadas por instituições de saúde pública e de pesquisa básica e aplicada. O papel destas últimas foi o de investir recursos para os primeiros laboratórios farmacêuticos no país (SOUZA, 2003).

Mota (2000) explica que o Brasil teve um desenvolvimento lento quando comparado aos países europeus, mas que trouxe avanços notáveis já no início do século XIX, onde o Estado passou a auxiliar na formação de cientistas que, posteriormente, se tornaram responsáveis pela saúde pública – criação de soros, medicamentos e vacinas, por exemplo. Tudo isso fora possível graças ao crescimento de imigrantes que vieram ao Brasil, em busca de oportunidades, oferecendo mão de obra acessível, possibilitando um grande número de empregos na área, gerando, assim, novos investimentos em pesquisa. Importante ressaltar que foram criadas medidas de combate às doenças e infecções, principalmente para os imigrantes, pois estes se abrigavam em portos, cortiços ou hospedarias (locais que apresentavam péssimas condições de vivência). Neste cenário, com o crescimento de empregos na área, prevenção para os colaboradores imigrantes e aplicação de recursos financeiros na área, houve a expansão de produtos químicos (quantidade e variedade), embora alguns, como cloreto de cálcio e ácido sulfúrico ainda fosse importado de países europeus.

Diante da influência tecnológica e importância do uso de matérias-primas importadas, a produção de origem mineral teve início, e, no campo epidemiológico, fora descoberto que a transmissão de algumas doenças era muito mais complexa do que se imaginava (BRUNTON, 2004).

O Instituto Vacino Gênico (que se concentrava na produção de vacinas para varíola) e o Instituto Butantã (responsável pelas vacinas contra a peste) eram as instituições responsáveis pela fabricação de produtos biológicos, em São Paulo, no final da década de 20. Posteriormente, a Vital Brasil pesquisava e fabricava soros para picadas de cobras, aranhas e/ou escorpiões. Muitas eram as empresas que tiveram sucesso no mercado nacional, e este crédito se deve muito às facilidades impostas pelo Estado.

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